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segunda-feira, 21 de maio de 2012

UFMG: servidores entram em greve contra o ponto eletrônico

Assembleia na escadaria da Reitoria da UFMG realizada hoje (21/05)

Enquanto na UFPR a Diretoria do Sinditest orienta que os servidores fechem compromissos individuais com  a jornada de 6 horas mesmo com implantação do ponto eletrônico, em Belo Horizonte os técnicos da UFMG resolveram entrar já em greve, contra o ponto eletrônico aprovado no Conselho Universitário deles.

Segundo informa o site do SINDIFES-BH, em uma assembleia realizada hoje (21) na UFMG "mais de quinhentos Técnico-Administrativos em Educação presentes votaram pela deflagração imediata de Greve em toda a universidade pela Flexibilização da Jornada de Trabalho, contra a implantação do Ponto Eletrônico e em prol de uma real Política de Recursos Humanos."  A imediata entrada em greve foi aprovada por unanimidade.

No caso da UFPR, vale lembrar, a implementação do controle eletrônico de ponto veio junto com a autorização de redução da jornada para 30 horas semanais, no pacote da Resolução 56/2011, aprovada em dezembro do ano passado no CoUn, com o voto dos conselheiros representantes dos técnicos (Wilson Messias & Cia) sem que houvesse qualquer assembleia geral do Sinditest para analisar ANTES o texto da Resolução 56.  Isto é, sem que num forum democrático do sindicato a categoria pudesse ter sido consultada para saber se aceitaria o ponto eletrônico como contrapartida das 30 horas.
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Fonte: com informações e foto do SINDIFES



6 comentários:

Anônimo disse...

Eu não sei porque estão contra o ponto eletrônico? Bom, sou servidor, cumpro as minhas horas e acho corretíssimo ter o ponto! Penso que as pessoas que são contra, são exatamento aquelas que não fazem nada e nem vão para a Universidade e tem o rabo "preso".

Cartão controle já!!! disse...

Certo caro anônimo. Cartão não mata quem trabalha e não prejudica, ao contrário, ajuda na transparência e no controle. Que seja implantado tbem aos docentes, para que estes façam as horas permanência nos devidos departamentos e a secretária não precise informar os alunos que não sabe onde está o professor...

Anônimo disse...

Estudo na UFMG e por experiência posso afirmar que lá, como em todos os lugares, existem pessoas corretas e outras não. Em determinado setor sempre tive problema para ser atendido porque a servidora nunca estava lá no horário, chegava atrasada e ia embora mais cedo. Tinha de perder uma tarde de trabalho para ser atendido, esperando até a hora que esta Senhora resolveria trabalhar. Acredito que servidores como ela que não querem o ponto eletrônico, qual seria a justificativa!? Parabéns aos servidores sérios que trabalham e as vezes tem de fazer o trabalho daqueles que não cumprem horário!

Anônimo disse...

O uso do ponto eletrônico não impede a flexibilidade de horário, caso exista a flexibilidade ele apenas irá indicar se o servidor cumpriu suas horas de trabalho diario, independente do horário. Quem não quer trabalhar que é contra o ponto eletrônico, eu tenho vergonha por aqueles que fazem esta reivindicação.

Anônimo disse...

E alguém me perguntou: além de vocês já trabalharem menos que a maioria da população brasileira que trabalha 44 horas, ainda querem reduzir para 30 horas? Vocês não sentem vergonha de ainda serem contra o sistema de controle de frequencia? Greve para trabalhar menos e não controlar frequencia???

Anônimo disse...

Walison

Aqui na UFMG os TAE não são contra o ponto eletrônico, mas sim pela forma no qual está sendo colocado. Os diretores e o reitor (Professores) estão impondo o ponto apenas para os TAE da universidade, e sem a flexibilização da carga horária.
A nossa luta é para que a marcação venha para todas as classes da universidade e com a flexibilização da jornada de trabalho para os funcionários.

Walison TAE-UFMG.