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segunda-feira, 8 de abril de 2019

Demitido o paspalho colombiano do MEC

Às 10 da manhã de hoje, o "presidente" que diz que não nasceu para ser presidente pôs para fora do MEC o "olavete"(*) Ricardo Vélez Rodriguez, colombiano naturalizado brasileiro, que se notabilizou por não fazer nada e apenas proferir besteiras.  

Deslumbrado pela nomeação a ministro, Vélez colecionou diversas polêmicas e produziu disputas políticas internas no ministério.  Por exemplo, ele queria que professores filmassem as criancinhas nas escolas cantando o hino nacional e depois mandassem os vídeos para o MEC.  

A última patranha do colombiano era anunciar a mudança da interpretação histórica sobre o golpe militar de 1964 nos livros didáticos, para tentar demonstrar que não houve golpe derrubando João Goulart e que o regime que se seguiu não foi uma ditadura.  Enquanto isso, os estudantes com contrato com o FIES estão pendurados na brocha de um sistema que deu bug, o INEP perdeu sua chefia e o ENEM 2019 está na incerta!

Vélez, em menos de 100 dias do desgoverno de Boçalnaro, é o segundo ministro a cair. Vem depois de Gustavo Bebbiano, ex-presidente nacional do partido do Boçal, que ocupava a Secretaria-Geral da Presidência, envolvido no escândalo das candidatas-laranjas.  Por este motivo também, daí em Minas Gerais, outro ministro do tenente Boçalnaro poderá cair: o do Turismo, Marcelo Antônio.

O ministro novo no MEC agora é Abraham Weintraub (foto ao lado), formado em Economia pela USP, professor universitário, cuja principal experiência se deu em bancos e corretoras financeiras. Está mais preocupado em fazer passar a contra-reforma da Previdência Social do que com assuntos da Educação nacional.  Ou seja, continuamos em meio à desgraça.
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(*)Seguidor do astrólogo Olavo de Carvalho, o cara que nem fez ensino médio mas arrota por todo canto que é "filósofo", além de não dizer quatro frases sem que no meio encaixe a palavra "c*", sua obsessão.

Crédito da foto: portal UOL

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