"Aposentadoria fica, Temer sai!" - este foi o grito de mais de um milhão de brasileiros de norte a sul do país, no último 15 de março, nos mais variados movimentos contra a "reforma" de destruição da previdência social do governo golpista de Michel Temer. E igualmente contra a reforma trabalhista, que simplesmente coloca para escanteio a CLT e permite a farra dos patrões sobre os direitos dos trabalhadores.
Em Curitiba, uma megapasseata reuniu mais de 20 mil pessoas de diversas categorias, nucleada pelos trabalhadores da Educação, que haviam marcado greve nacional do setor. Pararam, para reagir às contra-reformas do golpismo ultraliberal, professores, técnicos, estudantes, motoristas e cobradores de ônibus, metalúrgicos, agentes penitenciários, policiais civis e outras categorias. Beto Richa há de ter tremido nas bases, vendo seu palácio cercado por dezenas de milhares de manifestantes que o vem desmascarando desde 2015.
O que transcende de todo esse movimento - que começou a botar medo na quadrilha temerista de Brasília - é o ressurgimento paulatino da unidade popular, a junção de esforços de quase todas as centrais sindicais e de numerosas forças políticas, que andavam meio que cada um no seu quadrado. Diante das terríveis ameaças de fim da aposentadoria e de desmanche da legislação trabalhista, a ficha caiu e o povo começou a se unir.
E é essa unidade que aterroriza deputados, senadores, juízes mal-intencionados e a gangue do Planalto. Essa unidade, realizando mais e mais demonstrações de luta nas ruas, poderá impedir que se concretizem alguns dos planos da canalha que já começou a vender o país a preço de banana.
Isto precisa ser consolidado dia após dia, ampliando a presença do povo, dos trabalhadores nas ruas. As diversas frentes e articulações antiTemer do Paraná já preparam novas ações e é preciso ficar antenado nessa agenda.
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