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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Zaki Akel bate o pé quanto ao ponto eletrônico

Antes do completo deslanchar das folias carnavalescas, aconteceu reunião entre direção do Sinditest e reitoria da UFPR, que não foi lá das mais alegres.  Em informe de 5/2, o sindicato comunica o resultado da conversa sobre os temas do preço do RU e da instalação do ponto eletrônico a partir de março.

Era de se esperar que o reitor se mostrasse relativamente propenso a negociar o preço do RU para os TAE, pois o aumento de R$1,90 para R$6,00 foi de doer.  Já se vê mais gente levando marmita de casa para esquentar a bóia fria no intervalo do trabalho.  Um preço negociado na faixa entre 3 e 4 reais seria algo razoável para o bolso dos servidores.  Porém, a direção do Sinditest não tornou pública sua proposta de preço ainda.

Infelizmente, confirmou-se a expectativa deste Blog sobre a postura do reitor quanto ao ponto: vai pagar para ver se os servidores reúnem condições de mobilização - e/ou empregam algum "esquema" alternativo - para barrar a implantação do controle eletrônico de frequência a partir de 1. de março.  A firme disposição da reitoria é acionar o controle eletrônico do ponto para toda a UFPR nessa data, sem esperar conclusão de trabalhos da Comissão que analisa pedidos de jornada flexível nem dar tempo para novos pedidos.

Segundo a mesma matéria do Sinditest, Zaki Akel teria dito, acerca da jornada de 30 horas, que  “Quem faz esse regime informal, está por sua conta e risco”, referindo-se aos servidores de unidades cujo processo de flexibilização de jornada ainda não foi endossado pela Comissão de análise.  Isto é, todo servidor cuja flexibilização ainda não foi aprovada (ou nem foi pedida pela unidade respectiva) deve registrar uma jornada de 40 horas, ou se arriscará ao desconto salarial de 10 horas.

A próxima assembleia do Sinditest ocorrerá em 24 de fevereiro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ponto eletrônico para toda a UFPR! Menos pros docentes em cargos administrativos (Cd-4). Vergonhosa a ordem de serviço 001/2016. A vergonha é tanta que até no site da UFPR a notícia é maquiada: Ordem de serviço orienta sobre o registro de frequência de docentes em cargo de gestão.