O reitor Fagundes Neto, renunciou ao cargo após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter apontado irregularidades em suas prestações de contas de 13 viagens internacionais como representante oficial da instituição.
O TCU constatou que Fagundes Neto usou indevidamente recursos do Estado para pagamento de itens de consumo de luxo, cometeu desvio de finalidade, burlou o regime de dedicação exclusiva, e realizou viagens não autorizadas ou com prazo superior ao estritamente necessário. Os fiscais propõem a devolução de R$ 229.550,06 aos cofres públicos.
A renúncia na Unifesp é a segunda baixa entre reitores flagrados usando irregularmente cartões de crédito corporativos. A primeira abateu o reitor da UnB (Universidade de Brasília), Timothy Mulholand, no dia 14 de abril.
O TCU constatou que Fagundes Neto usou indevidamente recursos do Estado para pagamento de itens de consumo de luxo, cometeu desvio de finalidade, burlou o regime de dedicação exclusiva, e realizou viagens não autorizadas ou com prazo superior ao estritamente necessário. Os fiscais propõem a devolução de R$ 229.550,06 aos cofres públicos.
A renúncia na Unifesp é a segunda baixa entre reitores flagrados usando irregularmente cartões de crédito corporativos. A primeira abateu o reitor da UnB (Universidade de Brasília), Timothy Mulholand, no dia 14 de abril.
Uma assembléia dos estudantes ocorre nesta quinta, para exigir do Conselho Universitário maior transparência nos gastos da universidade e reivindicar eleição direta paritária para reitor. De acordo com o DCE0 UNIFESP, a decisão do acampamento na Reitoria aproveitou a oportunidade da renúncia do reitor e para discutir como será feita a sucessão, qual modelo deve ser adotado e como os estudantes podem se inserir mais ativamente nesse processo.
Irregularidades
A equipe de inspeção do TCU foi designada em 16 de abril de 2008, depois da publicação de denúncias de que o reitor da Unifesp usara o cartão corporativo para fazer compras de mais de R$ 12 mil em artigos eletrônicos, cerâmicas e malas.
O reitor também comprou um barbeador de marfim Demidoff, luxo do design italiano, e uma escova de cabelo, por R$ 306. Consumiu conhaque Courvoisier, o tradicional conhaque de Napoleão, no Hotel Waldorf Hilton, de Londres. Adquiriu equipamentos eletrônicos, entre os quais um laptop Toshiba S4284 T2050 (R$ 2.095,88) na loja CompUSA, em viagem a Orlando, nos Estados Unidos. No caminho para Pequim, o reitor resolveu dar um tempo em Paris. Normalmente, o período de espera entre o vôo que chega de São Paulo e o que parte para Pequim é de 5 a 7 horas, dispensando pernoite em Paris, mas o então reitor Fagundes Neto resolveu aproveitar a noite parisiense. Hospedou-se no hotel Sofitel Le Faubourg, perto dos Champs-Élysées. Aproveitou para ir ao restaurante Le Petit Zinc, jóia da arquitetura art nouveau, e ao Café Le Bonaparte, ambos na chamada Rive Gauche, cartão postal da cidade. Apesar de oficialmente a viagem ser individual, o reitor hospedou-se com outra pessoa, e o cartão de crédito corporativo pagou a dupla estadia (R$ 1.684,15).
Das 13 viagens feitas pelo reitor no período analisado, 11 tiveram relação direta com sua especialidade clínica, e não com a função de reitor da UNIFESP. Fagundes Neto é pediatra gastroenterologista e membro do quadro diretivo da Federação das Sociedades Internacionais de Gastroenterologia Pediátrica e Nutrição.
A equipe de inspeção do TCU foi designada em 16 de abril de 2008, depois da publicação de denúncias de que o reitor da Unifesp usara o cartão corporativo para fazer compras de mais de R$ 12 mil em artigos eletrônicos, cerâmicas e malas.
O reitor também comprou um barbeador de marfim Demidoff, luxo do design italiano, e uma escova de cabelo, por R$ 306. Consumiu conhaque Courvoisier, o tradicional conhaque de Napoleão, no Hotel Waldorf Hilton, de Londres. Adquiriu equipamentos eletrônicos, entre os quais um laptop Toshiba S4284 T2050 (R$ 2.095,88) na loja CompUSA, em viagem a Orlando, nos Estados Unidos. No caminho para Pequim, o reitor resolveu dar um tempo em Paris. Normalmente, o período de espera entre o vôo que chega de São Paulo e o que parte para Pequim é de 5 a 7 horas, dispensando pernoite em Paris, mas o então reitor Fagundes Neto resolveu aproveitar a noite parisiense. Hospedou-se no hotel Sofitel Le Faubourg, perto dos Champs-Élysées. Aproveitou para ir ao restaurante Le Petit Zinc, jóia da arquitetura art nouveau, e ao Café Le Bonaparte, ambos na chamada Rive Gauche, cartão postal da cidade. Apesar de oficialmente a viagem ser individual, o reitor hospedou-se com outra pessoa, e o cartão de crédito corporativo pagou a dupla estadia (R$ 1.684,15).
Das 13 viagens feitas pelo reitor no período analisado, 11 tiveram relação direta com sua especialidade clínica, e não com a função de reitor da UNIFESP. Fagundes Neto é pediatra gastroenterologista e membro do quadro diretivo da Federação das Sociedades Internacionais de Gastroenterologia Pediátrica e Nutrição.
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Fonte: com informações do Portal Vermelho
5 comentários:
Bom saber que o movimento estudantil ainda vive.
Por aqui ta morto, acabado, conformado, submetido ao grupo que vai dominar a UFPR nos próximos 4 anos.
Tem um setor da UFPR onde acontece uma festa também... a festa dos cursos de especialização pagos. Quero ver só se essa festa não vai aumentar muito mais, e nos outros setores, quando um certo carequinha assumir a reitoria da UFPR.
Tem essas autoridades universitárias abusando do seu cartão pessoal pra comprar bugigangas de luxo e com isso desmoralizando o uso do cartão. Mas pelo menos o cartão é um método que REGISTRA onde e quanto foi gasto o dinheiro público. NO esquema do tempo do FHC, o sujeito pegava uma grana, saía para viajar e depois não se sabia onde tinha de fato gasto o dinheiro. Com o cartão, não dá pra esconder, e tudo vai parar no Portal da Transparencia do Governo Federal.
O que acho sacanagem, entretanto, é o que fizeram com a chefe do sistema de bibliotecas, que era apenas titular de um cartão usado pra pagar compra de livros estrangeiros e foi injustamente misturada com esses gastadores levianos da UnB e UNIFESP. Por causa destas merdas, os bons aplicadores do dinheiro público võ acabar pagando e ainda sendo acusados de super-gastadores. Um absurdo de desinformação e confusão.
tudo uma cambada de vagabundos uzando a universidade pra fazer arruassa e bagunça. Desocupem a moita que tem muita genti querendo estudar.
Estudante é pra estudar, professor pra dar aula e servidor pra trabalhar.
Tá certo jecão. Então vá trabalhar logo antes que o tempo passe....
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