Assim, recomenda-se preparar uma Campanha (leia-se: comissão de mobilização, panfletos, cartazes, adesivos, pressão sobre parlamentares, diversos eventos, paralisações temporárias) que organize os trabalhadores para uma possível réplica mais radicalizada à “repactuação” do ministro. Como proposta de ação e medidor da vontade de lutar da categoria, está indicada uma paralisação de 48 horas nas IFES, ainda no final deste mês, mas o Relatório da FASUBRA não especifica quais dias entre 25 e 29 de fevereiro.
Ao mesmo tempo, a direção nacional do movimento dos técnicos elabora em conjunto com parlamentares um instrumento (projeto de lei, presumivelmente) que materialize em lei os termos do Acordo que pôs fim à Greve dos 100 dias de 2007. Para que isso entre no Congresso para ser rapidamente votado, a tempo de garantir o primeiro reajuste em Maio/2008, o prazo colocado pela Plenária da FASUBRA é final de março. Assim, caso as coisas andem mal, uma possível greve geral seria proposta em abril.
Na Assembléia Geral de base marcada para quinta (21) no HC, resta ver se a base – de fato, massivamente, inclusive no hospital – topa paralisar por 48 horas. Ao governo e à reitoria é um sinal de advertência. Para nós, serve para medir a “carga” de nossas baterias para um previsível enfrentamento maior logo adiante. E a categoria também poderá checar se a nova Diretoria do SINDITEST tem mesmo capacidade e disposição para construir e dirigir essas lutas como tanto enfatizou em seus panfletos de campanha eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário