A aquisição em dezembro/2005 dos terrenos de Piraquara foi considerada uma transação totalmente irregular pela ampla maioria da Assembléia geral do Sinditest, realizada na manhã de terça-feira, 27. Porque essa falsa chácara não interessa à categoria dos técnicos e foi comprada sem autorização expressa da base, o imóvel deverá ser colocado à venda no curto prazo, e o dinheiro revertido ao custeio das prioridades do sindicato, tais como reformar a sede central da Marechal Deodoro. Os sindicalistas que impuseram à base essa transação torta em 2005 serão publicamente responsabilizados – leia-se: gestão "Sindicato Para Todos", de 2004/2005, comandada por pessoas que hoje querem voltar à Diretoria através da Chapa 2. Esses são os elementos centrais da Resolução Política aprovada na Assembléia.
A Assembléia Geral do dia 27 desmascarou e condenou o autoritarismo e a manobra daquela turma, marcando mais um ponto na luta pela democratização e transparência ética dentro do movimento sindical da UFPR/FUNPAR/UTFPR. Sinal de que fica cada vez mais difícil às velhas raposas sindicais promoverem um retrocesso nas práticas democráticas e conquistas dos últimos dois anos.
Confira abaixo a Resolução aprovada.
RESOLUÇÃO
A Assembléia Extraordinária do SINDITEST-PR, reunida em 27/11/2007, no Anfiteatro 100 do Edifício D. Pedro I da UFPR, delibera o que segue, acerca da compra de terrenos em Piraquara efetuada pela Diretoria do biênio 2004/2005-Gestão "Sindicato Para Todos":
1.A compra configura-se como claramente irregular, uma vez que não ficou explicitada a vontade da maioria da categoria e, por conseguinte, Não existiu autorização expressa para a transação através da Assembléia convocada para esse fim.
2.Em conseqüência, a transação de compra, hoje ainda sub judice, deve ser revertida, para atender interesses reais da categoria no presente período.
3.Em face do ônus que causou tal transação irregular ao equilíbrio financeiro do SINDITEST-PR devido à vultosa soma desembolsada e de que os bens imóveis não atendem a prioridades atuais da categoria, devem tais bens ser colocados à venda pelo preço real de mercado no mais breve prazo a contar desta Assembléia.
4.Os condutores dessa transação irregular não autorizada pela base devem ser responsabilizados.
5.Com base nos documentos reunidos e nos informes prestados nesta Assembléia por membros da Comissão Patrimonial eleita na Assembléia de 14/09/2007, fica designada uma nova Comissão cuja incumbência será a de produzir um Relatório Final circunstanciado sobre o assunto para futuro conhecimento da categoria.
6.A supracitada Comissão de Relatório será composta de três membros, a saber: Maria Cristina Leal, Rita Kavulak e Paulo Adolfo Nitsche.
Curitiba, 27 de novembro de 2007.
2 comentários:
Muito boa a decisão dessa assembléia!
Ainda bem que a categoria é inteligente e sabe separar o joio do trigo!
Ainda bem que tem gente que se preocupa com o dinheiro dos filiados do sindicato.
Parabéns a todos e fora com os corruptos!!!
O raposão ali fazendo "dois" com a mão na figura é o presidente ou o vice-presidente da Chapa 2 ?
Postar um comentário