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domingo, 25 de novembro de 2007

CHAPA 1: toda a força pra derrotar a Fundação de Direito Privado no HC

Na semana passada, a 13a. Conferência Nacional de Saúde rejeitou explicitamente o novo modelo de gestão de Hospitais Universitários proposto pelos ministérios do Planejamento e da Saúde - a Fundação de Direito Privado. Profissionais e demais cidadãos envolvidos na área de Saúde consideraram que esse tipo de Fundação não atende aos interesses de um hospital público e ainda coloca ameaça a direitos dos trabalhadores. O resultado da Conferência foi uma vitória dos trabalhadores da área de saúde, que deve ser difundida ao máximo.

O Ministro da Saúde reagiu imediatamente ao resultado da Conferência: "O governo continua irredutível na busca de uma solução para a questão da gestão dos hospitais. Lamento e considero num equívoco essa posição. A conferência é órgão de assessoramento e não é deliberativa" - disse José Gomes Temporão, em matéria publicada no Jornal "O Globo" de 19/11.

A CHAPA 1 adverte aos trabalhadores: essa nova Fundação para o HC não é nada mais nada menos que uma proposta recauchutada dos tempos do privatizante governo de Fernando Henrique Cardoso. A Fundação defendida ardorosamente pelo Diretor do HC, pelo ministro da Saúde (do PMDB) e pelo ministro Paulo Bernardo (do PT) abre espaço para o Hospital ser dirigido por leis de mercado, típicas da iniciativa privada, logo, isso comprometerá o caráter público do HC. Como consequência disso, a estabilidade no emprego - arduamente conquistada no RJU - estará sob grave risco.

O movimento sindical da UFPR, comandado pelo SINDITEST, deve combater sem tréguas contra a Fundação "Loddaçal" e isto é mais um dos compromissos Pra Avançar na Luta!

Um comentário:

Anônimo disse...

O reitor disse ontem que essa Fundação específica pro HC não é uma proposta que esteja sendo considerada para a UFPR. Mas e por que os ministros fazem tanta questão de colocá-la?
O que tem que sanar a crise do HC é o pleno financiamento público de um hospital-escola referência e não jogá-lo no meio das leis de mercado como se fosse só mais uma empresa.