Eles tem algumas semelhanças. O roqueiro Bruce Springteen e Donald Trump - pessoas na casa dos 70 anos, morando em New Jersey e com grandes eleitorados entre homens brancos de meia-idade e mais velhos. E, ambos, em muitos diferentes aspectos, são lideranças.
Param por aqui as similitudes.
O veterano roqueiro, há muito oponente político do presidente, colocou-se como um dos críticos culturais mais proeminentes de Trump na semana passada (maio) com um discurso feito num palco britânico.
E, como é de sua natureza, Trump está devolvendo - e duro. Ele chama Springsteen de "roqueiro que virou uma ameixa seca", e está também arrastando a cantora Beyoncé para a briga.
Na segunda-feira, 19/05, o presidente sugeriu que Springsteen e Beyoncé deveriam ser investigados para verificar se as aparições que fizeram apoiando sua oponente democrata, Kamala Harris, no outono passado, representaram doação ilegal de campanha.
Na abertura de uma tour em Manchester, na Inglaterra, Springsteen falou para sua plateia que "A América que eu amo, a América sobre a qual escrevi, que foi uma baliza de esperança e liberdade ao longo de 250 anos, está atualmente nas mãos de uma administração corrupta, incompetente e traiçoeira".
E acrescentou: "Esta noite eu peço a todos que acreditam na democracia e no melhor de nossa experiência norte-americana para que se ergam conosco, elevem suas vozes contra o autoritarismo e permitam que ressoe a liberdade".
Na legenda da charge da revista "The New Yorker", ele pergunta para ela: "Será que ir a um concerto do Bruce Springsteen contará como ativismo político agora?"
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Fonte: The Associated Press * 20/05/2025
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