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sábado, 7 de setembro de 2024

Ligações neuronais permanentes predizem depressão


Embora o transtorno depressivo venha e vá, as pessoas predispostas a isso retem um padrão distinto da sua rede de ligações neuronais intracerebrais ao longo de suas vidas. Uma análise de mais de 180 imagens de Ressonância Magnética funcional mostrou que, em comparação com controles saudáveis, os indivíduos com depressão clínica possuem circuitos cerebrais maiores, denominados redes salientes (ou relevantes, ou proeminentes), que conformam aquilo a que o cérebro dá [mais] atenção. Estas redes tornam-se mais ativas durante um episódio depressivo, mas persistem depois que a depressão some. 

Pesquisadores acharam grandes redes salientes entre crianças mesmo com nove anos de idade, as quais, então, mais tarde, iriam desenvolver depressão como adolescentes. Isto sugere que esta característica pode aumentar o risco de depressão, ao invés de ela ser resultado delas.

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Fonte: revista ‘Nature’, de 5/9/2024




 

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