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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Orientações às bases sindicais no prosseguimento da Greve


Segundo indica o CNG-FASUBRA, a greve dos TAE, que já dura mais de 40 dias, deve buscar implementar as seguintes orientações:

1. Continuidade da greve dos TAE por tempo indeterminado; 

2. Reafirmar a proposta de reestruturação de carreira aprovada em plenária e protocolada no MGI, rejeitando a proposta do governo apresentada na mesa de negociação de 19 de abril manifestando a concordância com os pontos acatados pelo governo. Apresentar contraproposta do índice de recomposição salarial trazendo, da mesa geral para a específica, o índice construído pelo FONASEFE e calculado pelo DIEESE, de 34%, dividido em 2024, 2025 e 2026 (10,34% a cada ano) como orientado pelo relatório da CNSC; 

3. Participação na campanha: "Lula, Haddad, Esther e Tebet, recebam os Trabalhadores da Educação", organizada pelo CNG. E nas sextas-feiras subir a Hashtag #LulaRecebaOsTae no X e no Instagram; 

4. Realizar atividades com políticos, preferencialmente em contato com lideranças de bancadas, regionalizadas, em busca de apoio e de resolutividade da nossa greve;

5. Organizar atividades nos ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Planejamento, Gestão e Inovação e principalmente no Congresso; 

6. Atividades nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em todas as cidades onde houver unidades e/ou campi avançados das universidades e institutos, além de protocolar moção e solicitar a realização de audiências em apoio a nossa greve; 

7. Reafirmar a proposta de carreira apresentada pela FASUBRA em outubro do ano passado, analisada no Relatório do GT Reestruturação, incluindo a aglutinação dos níveis A/B (com 40% da remuneração do nível E) e C/D (com 60% da remuneração do nível E), o estabelecimento do RSC e todos os demais pontos; 

8. Propor ao ANDES, SINASEFE, FONASEFE, como também ao movimento estudantil, a realização de fortes atos unificados no 1° de maio que incorporem o apoio à greve da educação e das pautas dos servidores federais junto às demais pautas da classe trabalhadora; 

9. Indicativo de Caravana na segunda quinzena de maio; 

10.Realizar atividade de impacto na base com atos em frente às reitorias, e no MEC, em 9 de maio, como dia nacional de luta pela destituição dos interventores, por eleições no mínimo paritárias, pela paridade nos órgãos de decisão, pelo fim da lista tríplice, pela defesa de que os TAE possam ser reitores das instituições, pela democracia interna das instituições federais de ensino; 

11.Propor ao ANDES, ao SINASEFE e às entidades estudantis, a construção de calendário unificado de atividades.

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