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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Rabinho entre as pernas depois da liminar judicial, Diretoria PSTUista do Sinditest desocupa RU



As figuras acima mostram parte da decisão liminar da Justiça Federal que determinou que os irresponsáveis diretores do Sinditest caiam fora do RU Central da UFPR indevidamente ocupado na greve nacional deste ano.

A ocupação e bloqueio de funcionamento do RU Central trouxe prejuízos a seus usuários mais carentes e não serviu jamais de fator incrementador da greve da UFPR.  

Nos albores iniciais da greve, a Pró-Reitoria de Administração da UFPR chegou ao ponto de oferecer como espaços alternativos para sediar um QG da Greve o Anf. 100 do Edifício D. Pedro I e o ótimo anfiteatro da PROGEPE, ambos próximos da Reitoria.  Além disso, o próprio Sinditest possui sua enorme sede social na Marechal Deodoro, a apenas quatro quadras da Reitoria, que poderia sediar o Comando de Greve.  O tema do "QG de Greve" foi pautado em assembleia pela própria diretoria do Sinditest, o que mostrava que não era um ponto pacífico recorrer à "tradição" de sempre usar o RU Central como QG.

Mas, não.  Os diretores do PSTU no Sinditest tinham que ferrar com a vida dos usuários do RU Central, achando que com isso "pressionavam o patrão".  Pressionavam mas era o bolso dos usuários que mais precisavam da refeição barata do RU, os quais se  viram forçados a gastar mais para se alimentar. Enquanto isso, não faltou ajuda de custo do caixa do Sinditest para os supercombativos diretores do Sinditest fazerem suas lautas refeições no entorno da Reitoria e do HC. Não é, Carla Cobalchini e tesoureira Rufina?  Ah, mas eles/elas são líderes da revolução, precisam estar subsidiados e bem alimentados para os combates...

No RU Central, os trabalhadores do RJU podiam estar em greve, a ser respeitada, mas ainda assim o restaurante poderia funcionar, na medida em que quase toda a força de trabalho ali hoje está terceirizada.  A Diretoria do Sinditest resolveu fazer uma "greve pelos terceirizados", impedindo-os objetivamente de trabalhar produzindo refeições, porque no RU era o único lugar possível para fazer assembleias e para fazer tremular os estandartes dos movimentos ligados ao PSTU, o partido da diretoria.  Na maior parte do tempo, ao longo das semanas de greve, o que se via era os terceirizados à toa, tendo que comparecer ao local de trabalho, mas sem poder realizar seu trabalho.  E nesse tempo todo a UFPR tendo que honrar o pagamento dos salários desses terceirizados em ócio forçado, redundando em prejuízo para os cofres públicos.

A farra leviana acabou.  A Justiça mandou desocupar o RU-Central, sob pena de multa diária de 14.600 reais que correria a partir de segunda-feira (28).  Vendo a insustentabilidade de sua posição, a diretoria PSTUista do Sinditest vazou de lá nesta segunda-feira (28) com suas tralhas e marcou a assembleia desta terça-feira (29) para o pátio da Reitoria, pela manhã.

Não obstante, ainda correm ações judiciais interpostas pela Reitoria para reaver os prejuízos das ocupações irresponsáveis do RU de 2014 e deste ano, que ultrapassam os 2 milhões de reais.   Ações ainda em curso que estão nas costas dos bravateiros diretores PSTUistas do Sinditest, que acham que podem fazer e acontecer, e, quando a chapa esquenta, eles posam de vítimas da "criminalização dos movimentos sociais".  Coitadinhos!

Criminalização de movimento social é o cacete. Uma coisa é um movimento ser perseguido tendo atitudes corajosas mas responsáveis, outra coisa é atrapalhar o funcionamento de um serviço da UFPR que independe dos servidores RJU em greve.  Os militantes do PSTU estão se esmerando em performances teatrais para esconder sua inconsequencia.

Pois bem! Querem continuar agora uma greve local pelas 30 horas? Então ocupem de novo o RU, ocupem a Reitoria, ocupem o CCE, ocupem e parem todos os espaços possíveis da UFPR. Aí veremos sua extraordinária combatividade.  Palhaços inúteis!

Um comentário:

Anônimo disse...

Somente para lembra-lo, o local das assembleias foi votado e escolhido pelos servidores, e nao pelo sindicato. Alem disso, as nutricionistas responsáveis técnicas pelos RUs, são servidoras e estão em greve. Fato este que deveria impossibilitar a abertura de todos os RUs. Porem, como etica nao faz parte da administração local, os RUs continuaram funcionando.