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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Um Sindicato alienado e dois Congressos

Depois das eleições de 5 de outubro, o Brasil está dividido ao meio. Entre o caminho de prosseguir nas mudanças progressistas, reelegendo Dilma presidenta, ou voltar aos tempos antidemocráticos de subserviência aos EUA e ao FMI, com o playboy Aécio Neves.  Esse o grande debate político do momento, cujo desfecho interessa a todos os brasileiros preocuopados com o rumo de seu país.

Alheia a isso, na categoria dos TAE da UFPR e UTFPR movimenta-se atabalhoadamente uma diretoria do Sinditest, convocando assembleias gerais e congressos para discutir o mérito da sua cicatriz umbilical.

Usando como pretexto o motivo justo de atualizar o Estatuto do Sinditest, a Diretoria presidida por Carla - aquela que assinou documentos a favor da venda criminosa dos terrenos do sindicato em Piraquara - resolveu convocar um "Congresso" do Sinditest.  Chamou-o para o começo de novembro.


De repente, não mais que de repente, a mesma Diretoria ultraesquerdista chama "outro" Congresso: publicou edital convocando um rosário de assembleias extraordinárias em diversos campi da UFPR e UTFPR entre 20 e 30 de outubro deste ano. Na pauta: alteração do Estatuto do Sinditest-PR.

Dizem os ultraesquerdistas do PSTU da Diretoria que essa série de assembleias seria para atingir o quorum determinado pelo Art. 87 do Estatuto (mínimo de 20% dos filiados, ou cerca de 1.200 pessoas).  Eles só não dizem como é que se dará o debate e a decisão nessas dezoito assembleias.  Não importa: só o que eles querem é juntar assinaturas dos trouxas que nelas comparecerem e não souberem que estão sendo manipulados por gente sem escrúpulos.

Objetivamente, há dois "Congressos" de mudança estatutária. Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso e dignidade não participará dessa imensa farsa do PSTU, voltada unicamente para oficializar a transferência de recursos financeiros da base dos TAEs para esse partido sem voto na sociedade paranaense, através da filiação do Sindicato na central-mosaico Conlutas, que representa menos de 2,4% dos sindicatos do país.

2 comentários:

ernani disse...

nao deveremos aceitar qualquer mudanca, no estatudo, sem uma ampla divulgacao de propostas, e prestacoes de contas,

Rita de Cassia disse...

Não temos nada em relação ao nosso salário, nada em relação a carreira, apenas trabalho árduo pra abastecer os cofres do partido com o nosso suado dinheirinho.