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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Aprovada a proposta em negociação pela assembleia de greve dos técnicos

A assembleia de greve dos técnicos transcorrida na tarde de hoje (21) debateu a proposta negociada entre CNG-FASUBRA e MPOG. A foto acima mostra o RU Central lotado, com mais de 250 pessoas, incluindo alguns servidores da UTFPR e IFPR.   A reunião foi transmitida ao vivo por twitcam com equipamento do Sinditest, mas aparentemente não ficou salva no site.

Na foto abaixo está o momento da votação sobre o aceite ou não da proposta em negociação em Brasília. A amplíssima maioria acatou os argumentos do CNG e aprovou a proposta, ainda que com ressalvas e muitas críticas ao tímido reajuste linear trianual de 15,76%. Após o término da rodada de assembleias  dos técnicos pelo Brasil até amanhã, o CNG-FASUBRA  contabilizará prós e contras, voltando a se reunir com o MPOG para apresentar a decisão final das bases, cujo resultado define se haverá ou não acordo para findar a greve.
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Segundo levantamento publicado num dos principais grupos de discussão dos TA na rede social Facebook, até as 18h15 de hoje o placar nacional era o seguinte:

Aceitaram a proposta - 29 IFES:
UFMS, UFMG, UFVJM, UFG, UFPI, UFU, FURG, UFRB, CEFET-MG, UFPEL, UFRRJ, UFSM, UNB, UFPB, UFBA, UFPA, UFES, UFABC, UFRJ, UFPR, UFCG, UFMA, UNIFESP, UNIFAL, UFS, UNIPAMPA, IFMG, UFERSA, UFAC.

Recusaram a proposta - 15 IFES:
UNILA, UTFPR, UFJF, UFGD, UFTM, UFLA, UFPE, UFAL, UFSC, UNIRIO, UNIVASF, UFOP, UFSJ, UFT, UFF

Abstenção: UFV.

Apesar de um número até significativo de rejeições da proposta, até amanhã deve estar confirmada a prevalência da aceitação dela.  O acordo poderá estar assinado entre trabalhadores e governo até sexta-feira, podendo o retorno à normalidade ser definido para a próxima semana .  Uma nova assembleia dos técnicos da UFPR vai ser reunida na manhã da quinta-feira, 23/08, também no RU, para saber o desfecho do processo e votar formalmente o final desta greve de conquistas parciais mais ligadas à melhoria da carreira.

3 comentários:

Sebastião Dambroski disse...

Essa proposta deveria ser melhor questionada junto ao Governo. A alegação de que se não fosse aceita esta proposta não haveria aumento nenhum.
Vejamos o que faz o medo: mesmo assinando o acordo a categoria continuará sem a reposição de 2011 e 2012, sem considerar que a parcela de 2010 é restos a pagar do acordo de 2007.
A primeira parcela só virá em Março de 2013, então era melhor ficar sem acordo neste momento, voltar ao trabalho, ficar em estado de greve, e prosseguir nas negociações.
Mas temos que acatar as decisões majoritárias e continuar sendo a menor remuneração do quadro de servidores da esfera federal.

Valério disse...

Concordo Sebastião,e o direito de greve 2013/2014/2015 foi pro brejo esse aumento tinha que ser reajustado pelo inpc ,porque em 3 anos o custo de vida sobe 50% isso se a copa não der pau no pais .

Rita de Cassia disse...

Concordo com o Sebastião
Todo governo espera um bom tempo até que o movimento perca força e só então inicia a negociação. Sempre foi assim. Então agora não era hora de recuar aceitando a primeira proposta indecente que nos oferecem.