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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sindicalismo leviano apóia homicida

Tem assuntos que a prudência recomenda não meter a colher antes de muito refletir, sob pena de misturar alhos com bugalhos. Desprezar essa prudência é o que fez a Diretoria do SINDITEST ao publicar em seu site a matéria "Os limites de uma trabalhadora do HC", em 4/7/2008, sobre o triste caso da auxiliar de enfermagem que assassinou sua filha de 8 meses atirando-a do 6º andar em pleno centro da cidade (clique aqui para reler a reportagem na Gazeta do Povo; Foto, do mesmo jornal)


A tragédia ocorreu dia 30/6 e prosseguem as investigações para desvendar com exatidão o que levou a mãe a praticar homicídio. Autoridades adiantaram a informação de que Tatiana sofreria de distúrbio bipolar (Psicose Maníaco-Depressiva, P.M.D.), uma severa psicose em que o doente alterna períodos de agitação maníaca com fases de funda depressão. A PMD é doença grave que exige tratamento permanente e cujas fases alternantes não dependem necessariamente das condições do ambiente onde vive o paciente. A imprensa relata que ela já passou por internações psiquiátricas.


No afã de mostrar suposta "combatividade", a Diretoria do SINDITEST insinua que condições de trabalho estressantes do HC (como em geral são nos hospitais) provocariam doenças mentais como aquela que levou a funcionária Tatiana a matar sua filha. A Diretoria denuncia que a mídia pinta a mãe como um "monstro", mas cai no extremo oposto, sendo espantosamente compreensiva com o homicídio: "nós, da Diretoria do SINDITEST também queremos declarar nosso apoio à servidora." Uma posição como essa é inaceitável: ainda que sob efeito de grande perturbação mental, a mãe cometeu um crime contra a vida. A raciocinar desse jeito, valeria o alerta: "filhos de servidores do HC, fiquem espertos quando seus pais chegarem em casa depois do trabalho!"


Uma tragédia como essa é séria demais para servir de objeto a demagogia sindicaleira. A Diretoria do SINDITEST deveria respeitar o sofrimento daquela família e parar de fazer politicagem barata.

10 comentários:

Anônimo disse...

O que justifica matar uma criança???
As condições de trabalho são ruins.
Os trabalhadores estão doentes.
bla bla bla.....bla, bla, bla...
Ficar repetindo isso não resolve. Usar esse tipo de situação pr fazer politicagem é trágico.
Que atitude foi tomada até agora por essa direção do sindicato pr melhorar as condições de trabalho???
Chega de bla bla bla.

Anônimo disse...

Será que vale tudo pr permanecer no poder??
Vale usar um fato grave como esse??
Será que se for com a família deles eles também vão divulgar no site?

Anônimo disse...

A questão é delicada. Não podemos julgar a Servidora, cabe à justiça fazer isso. Se tinha problemas psiquiátricos como fora divulgado, os familiares também tem culpa ao deixar a criança sob seus cuidados. Entretanto nada justifica o assassínio de um ser completamente indefeso.

Anônimo disse...

O mané-UTFPR quer se mostrar prudente na análise, mas deveria se identificar, pois não revelando sua identidade conclui-se que trata-se de mias um agente desta Diretoria inoperante e que agora apóia o assassinato de crianças indefesas. Tudo lamentávelmente ocorrendo em meio a tantos avanços tecnológicos. Parem de usurpar e comecem a trabalhar "SINDITODOS" em defesa dos trabalhadores.

Anônimo disse...

"Mané", com certeza é à Justiça que cabe julgar o crime dessa pessoa. Quem comete coisa tão atroz com uma criança indefesa, que além disso é a própria filha, está num grau de deterioração da saúde mental que nos evoca piedade.
Entretanto, independentemente das circunstâncias nas quais essa pessoa realizou seu ato, ele tem nome: é homicídio, e ela o confessou.
Quem parece querer julgar - e absolver - a infeliz mulher é a diretoria do Sinditest, quando levanta ilações sobre a patogenia social das condiçoes de trabalho do HC, como se isso isentasse de toda culpa quem cometeu assassinato. E, não satisfeita, a diretoria ainda semeia o alarme, ao se perguntar sobre a existência de "outras Tatianas" dentro do HC...

Anônimo disse...

O cara que pede para eu me identificar é um anônimo. Que piada.

Anônimo disse...

É uma piada mesmo. Afinal está aumentando a thurma de manés.... e enchendo o SINDICATO que alguém chamou em alguns comentários de SINDITODOS.

Anônimo disse...

Qualquer um pode por um nome e ser anônimo. Será que fantasma não tem cérebro?? Mas sobre a questão do assassínio, devemo esperar o julgamento das condições psíquicas da mulher.

Anônimo disse...

Gente, não dá pra desconversar. A mulher só pode ser uma louca quando mata a própria filha, um bebezinho sem chance. Não tem descupa pra isso e não dá pra enteder um sindicato dar apoio pra uma mulher dessas.

Anônimo disse...

Pobres de nós, mortais, imperfeitos!
Quem sóis vós para julgardes alguém ou algum ato?? Sois, por acaso impune? Livre de quaisquer mancha?? Oh, miseráveis incontidos!! Oh! SINDITODOS fajuto, hipócrita e leviano!! Não querem perder nenhuma oportunidade de se póstar contra o HC, contra as condições de trabalho que lá existem...sim, são stressantes mesmo, mas e daí... justifica sair matando a própria filha??? A meçhjor ajuda que poderia um sindicato que SE DIZ PARA TODOS, oferecer, é tentar um tratamento psiquiátrico para a colega, tentar garantir que se trate, que se atente pára a saúde mental desta e de tantos outros servidores, não apenas do HC...Ou daqui a pouco teremos mortes em série, em nome das condições estressantes de trabalho do HC..
E quando for implantada a Fundação Estatal?? Já pensaram nisso?? Cadê o SINDICATO que não fez nada? Nem a deliberação da Plenária da FASUBRA eles colocaram em prática!!! Essa é a turma do blá, blá, blá...