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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Dejetos Senatoriais, livre-se deles!

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Marcos Rogério (PL-Rondônia), aquele machista que não sabe nem saberá seu lugar, que de fato é a lata de lixo? Plínio Valério (PSDB-AM), o candidato a enforcador de mulheres? Eduardo Girão (Novo-CE), o piolho sem argumentos da CPI da COVID? Rogério Marinho (PL-RN), o bolsonarista descarado? E tantos outros da extrema-direita fascistoide...

São a camada de dejetos do atual Senado Federal, incapazes de respeitar uma mulher de luta e com história decente.

Livre-se deles, ache a lata de lixo mais próxima e jogue fora para sempre!

Cócegas: neurocientistas ainda não sabem qual o mecanismo neural por trás delas

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Poucas coisas são mais adoráveis do que ver um bebê dando risadinhas ao experimentar cócegas feitas pelos pais. Mas mesmo que a gargalesis - o termo técnico que descreve o tipo mais forte e proposital de cócegas que causa gargalhadas e movimentos involuntários - seja uma sensação que a maioria das pessoas experimenta bem cedo na vida, ela continua como um tipo de mistério científico. Por que, por exemplo, algumas partes do corpo são mais sensíveis a cócegas do que outras? Por que algumas pessoas simplesmente não sentem cócegas ao serem estimuladas, enquanto outras até dão gargalhadas altas por não conseguirem se conter? E por que você não consegue produzir cócegas em si mesmo?

ScienceAdviser - 28/05/2025

Em uma recente revisão para a revista "Science Advances", a neurocientista Konstantina Kilteni argumenta que a gargalesis é "um emocionante enigma científico com implicações de longo alcance para a Neurociência desenvolvimental, sensório-motora, social, afetiva, clínica e evolucionista". Ao longo de toda a história humana, explica ela, tanto filósofos como cientistas - incluindo Sócrates e Charles Darwin - tem ponderado sobre a natureza e o propósito das cócegas. Porém hoje o assunto recebe relativamente ainda pouca atenção dos cientistas. Está na hora, escreve Kilteni, de os pesquisadores começarem a levar mais a sério este "comportamento trivial e no entanto enigmático".

A gargalesis deve ser de particular interesse para neurocientistas desenvolvimentais, argumenta Kilteni, porque é um dos mais precoces gatilhos para o riso na vida e pode desempenhar um papel-chave nos laços entre pais e crianças. Compreender os mecanismos subjacentes à cócega também poderia fornecer insights sobre certas condições de desenvolvimento: pesquisas também tem mostrado, por exemplo, que pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) percebem toques como mais propensos a induzir cócegas, enquanto indivíduos com esquizofrenia tendem a experimentar toques em si próprios de modo similar a se fossem feitos por outras pessoas - ou seja, num certo sentido, podem causar cócegas em si mesmos. Além dos seres humanos, muitas diferentes espécies de primatas também respondem quando recebem toques geradores de cócegas, o que significa que pesquisas sobre comportamento também teriam implicações para o campo da biologia evolucionista e comparativa. Experimentos em ratos, por outro lado, revelaram uma estrutura cerebral responsável por vocalizações deles análogas a gargalhadas - potencialmente jogando luz sobre os mecanismos neurais que ocorrem em seres humanos.

Quando se trata de estudar a gargalesis em laboratório, entretanto, os pesquisadores defrontam-se com uma variedade de desafios. Segundo Kilteni relata a Meagan Cantwell em um podcast da revista "Science", "os cientistas referem-se a coisas diferentes com relação à palavra 'cócegas', comumente isso conduzindo a resultados aparentemente contraditórios. Há uma grande diferença entre levemente tocar você com uma pluma, que tende a produzir mais uma sensação do tipo coceira, e outra pessoa tocando você com força nas axilas ou na barriga, o que tipicamente causa convulsões e gargalhadas. Para diferenciar os dois fenômenos, os pesquisadores às vezes usam "knismesis" ou "cócega superficial" para descrever o primeiro caso, e gargalesis ou "cócegas profundas" para o segundo, apesar de estes dois termos não serem consistentemente usados na literatura científica.

Tem sido também difícil comparar estudos ou replicar achados de pesquisa, escreve Kilteni, porque "não há métodos padronizados para experimentalmente provocar sensações de cócegas em laboratório". Para abordar este problema, o laboratório dela própria emprega equipamentos robotizados para causar cócegas nos pés dos participantes do estudo - assim garantindo que a sensação seja padronizada nos diferentes experimentos - enquanto registra métricas físicas como frequência cardíaca, sudorese, respiração e reações de gargalhar e gritar. "Incorporando este método de causar cócegas em um experimento apropriado, podemos fazer a pesquisa sobre elas seriamente", diz Kilteni. "Não somente seremos capazes de verdadeiramente compreender as cócegas, mas também nossos cérebros".

Seja otário: doe PIX para a Familícia Bolsonaro

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A abertura de um inquérito contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), determinada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), aumentou a tensão entre aliados de Jair Bolsonaro (PL) e reforçou o temor de que o ex-presidente possa ser preso em breve, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.


Na última segunda-feira (26), Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizou a investigação contra o “filho 03” de Bolsonaro por ter atuado, nos Estados Unidos, para que o governo de Donald Trump aplicasse sanções contra ministros do STF.

No mesmo despacho, Moraes determinou que Jair Bolsonaro compareça à Polícia Federal (PF) para prestar depoimento em até dez dias. A ordem se baseia em uma declaração anterior do ex-capitão, na qual ele afirma ser “o responsável financeiro pela manutenção de Eduardo Bolsonaro em território americano”.

Eduardo está licenciado do mandato e vive nos EUA desde fevereiro. Entre os crimes que estão sendo investigados pela PF estão obstrução de Justiça, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo.

A possibilidade de medidas mais duras, como prisão preventiva ou bloqueio de bens, deixou o entorno de Bolsonaro em alerta. Segundo aliados, ele tem demonstrado preocupação constante com o avanço das investigações e com a possibilidade de ser alvo de novas decisões de Moraes, mesmo que a apuração contra Eduardo ainda esteja em fase inicial.

A prisão preventiva de Bolsonaro, que parecia fora de propósito, pelo menos neste momento, agora passou a ficar mais concreta. O risco é real”, disse uma fonte próxima ao caso. “Quando Moraes determina o depoimento de Bolsonaro, quer insinuar que o ex-presidente está financiando alguém que está cometendo um crime agora, no exterior – no caso, o Eduardo.”


Despesas de Eduardo nos EUA
Bolsonaro afirmou recentemente que tem arcado com os custos do filho nos EUA com parte dos R$ 17 milhões arrecadados via pix em 2023. O dinheiro foi doado por apoiadores com a justificativa de ajudar o ex-mandatário a pagar multas recebidas durante seu governo, como as impostas por descumprimento de regras sanitárias na pandemia.

Eu estou bancando as despesas dele agora. Se não fosse o pix, eu não teria como bancar essa despesa, ele está sem salário e fazendo o seu trabalho de interlocução com autoridades no exterior. O que queremos é garantir a nossa democracia, não queremos um Judiciário parcial”, afirmou.

Ele resolveu ficar por lá, nós conversamos quase todos os dias, mas são diálogos reservados. Quero que ele dispute o Senado em 2026, mas precisamos que os ventos mudem. Ainda não sei se ele retorna da licença, estamos na metade do prazo de 120 dias. Eu não quero ficar longe do meu filho.

Ao justificar a abertura do inquérito, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumentou que “as evidências conduzem à ilação de que a busca por sanções internacionais a membros do Poder Judiciário visa a interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados”.

Na semana passada, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado anunciou uma nova campanha de arrecadação para ajudar Bolsonaro a cobrir despesas com advogados, passagens e os gastos de Eduardo nos EUA. Segundo ele, o ex-presidente já utilizou R$ 8 milhões dos R$ 17 milhões recebidos.
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Fonte: texto e fotos do D.C.M.  Título da postagem do Blog

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Sim, bolsonaristas iriam matar Lula

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Trama golpista: Polícia Federal revela áudios do agente Wladimir Soares detalhando plano para prender ministros do STF e disposição para "matar meio mundo" caso Bolsonaro autorizasse ação.

Ivan Longo - Revista Forum * 15/05/2025

Novos áudios obtidos e periciados pela Polícia Federal (PF), divulgados nesta quarta-feira (14) pelo "Jornal Nacional", da TV Globo, expõem detalhes chocantes da trama golpista que tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022 para manter Jair Bolsonaro no poder. O agente da PF Wladimir Matos Soares (foto acima), de 53 anos, revelou em gravações que integrava um grupo armado e preparado para prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com autorização para uso de força letal.

As gravações, que foram anexadas ao inquérito e deram base à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), expõem a disposição do grupo para ações violentas e o descontentamento de Wladimir com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria "dado para trás" de última hora.

Wladimir também expressou revolta com o Exército, afirmando que os generais "se venderam" ao governo Lula, o que teria comprometido o apoio militar esperado para a operação.

Em diversos áudios, o policial faz críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele perdeu a oportunidade de tomar uma atitude firme e derrubar a posse de Lula:

"Bolsonaro faltou um pulso para dizer: não tenho general, tenho coronel, vamos com os coronéis que a tropa toda queria. Só os generais que não deixaram."

Ouça AQUI trechos desse áudio do agente da PF que abriu o jogo macabro da tentativa de golpe de Bolsonaro.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Cumprindo sua missão, cada um ao seu jeitinho

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Seus braços se foram, Mujica. Mas nós ainda estamos aqui. Gracias!

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Ex-presidente uruguaio faleceu por complicações de neoplasia esofágica nesta terça-feira, 13, a uma semana de completar 90 anos

Priscila Lobregatte - Portal Vermelho * 13/05/2025

O ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica, uma das mais fascinantes figuras da política contemporânea, faleceu na tarde desta terça-feira (13), vítima de um câncer de esôfago. Daqui a uma semana, em 20 de maio, Mujica completaria 90 anos.

A doença havia avançado tão aceleradamente nos últimos dias que Lucía Topolansky, sua esposa há 40 anos, avisou nesta segunda, 12, que Mujica estava sob cuidados apenas paliativos, em fase terminal. Era um aviso de que a vida exemplar do ex-presidente estava terminando.

Em janeiro, de modo comovente, o líder uruguaio anunciou que, devido à idade avançada e a outros problemas de saúde, não teria forças para enfrentar os tratamentos convencionais. Assim, Mujica se despediu da vida pública. “Estou morrendo”, disse na ocasião o homem que, entre outras marcas profundas, era conhecido por sua lucidez, sabedoria e simplicidade.

Nascido em 20 de maio de 1935, em Montevidéu, Mujica deixou seu nome marcado na história política uruguaia e mundial por características nem sempre comuns aos homens públicos. De hábitos simples, vivia há anos num pequeno sítio nos arredores de Montevidéu, com Lucia Topolansky.

No quintal, onde costumava tomar mate com a companheira e visitantes, um Fusca 1987 azul, que virou um dos símbolos de seu despojamento — característica, aliás, comum ao povo uruguaio — dividia espaço com suas plantas e animais.

Seu desapego e sua vida modesta renderam-lhe o título de “presidente mais pobre do mundo”. Em resposta, mandou mais uma de suas frases célebres: “Não sou pobre. Sou sóbrio, de bagagem leve. Vivo com apenas o suficiente para que as coisas não roubem minha liberdade”.

Manuela
Por 22 anos, Mujica contou ainda com a companhia de Manuela, a cachorrinha de três patas que ficou famosa por aparecer com ele em fotos e durante entrevistas. A cadela – que morreu em 2018 – perdeu um dos membros após acidente com um trator dirigido pelo ex-presidente, que também era agricultor e floricultor.

Após a perda, Mujica renunciou ao cargo de senador. “Há o tempo de chegar e partir, o tempo não perdoa nem as pedras. Vou confessar para você, sabe quando tomei minha decisão? Quando Manuela morreu. Ainda sinto sua falta”, declarou em uma entrevista para a TV Telemundo.

Sobre a faceta de floricultor, vale lembrar uma curiosidade: em 2013, um perfume feito com essência de flores e ervas de seu sítio representou o Uruguai na Bienal de Veneza.

O perfume “Pepe” nasceu como uma sátira do artista Martín Sastre aos produtos de luxo de grandes marcas de cosméticos e ganhou forma fictícia num frasco roxo exibido num vídeo de 2012, cujo nome era “U de Uruguay”. Mas, depois, o produto acabou sendo, de fato, feito em edição limitadíssima. Foram três frascos, um dado ao presidente, um para Sastre e um para ser leiloado com fins beneficentes, segundo a agência EFE.

Na presidência
Entre 2010 e 2015, Mujica foi o 40º presidente do Uruguai, o segundo de esquerda do país, depois de Tabaré Vasquez, seu antecessor. A eleição de Mujica ocorreu em meio à onda de líderes de esquerda e progressistas que passaram a ocupar o poder de seus países na América Latina a partir dos anos 2000.

Em outubro de 2009, ao comemorar a vitória da Frente Ampla em segundo turno, o ex-guerrilheiro tupamaro, preso por mais de uma década pela ditadura e alçado ao mais alto posto da nação, pronunciou mais uma de suas falas marcantes: “Sabe de uma coisa, povo? O mundo está de pernas para o ar. Vocês deveriam estar aqui (no palanque), e nós aí embaixo, aplaudindo”, discursou. “Elegemos um governo que não é dono da verdade e precisa de todos. Custou-me uma vida entender que o poder está nas massas.”

Durante seu mandato, Mujica se tornou reconhecido internacionalmente pelas medidas avançadas que adotou sobre temas que eram tabu em muitos países. Mesmo no mais alto cargo do país, ele renunciou a viver na mansão presidencial à qual tinha direito e doava 90% de seu salário, que girava em torno US$ 12 mil mensais.

“Temos de escapar da escravidão que impõe a dependência material, que é uma das coisas que mais roubam tempo na sociedade contemporânea”, disse certa vez, ao semanário Búsqueda. “Se você se deixa arrastar pelas pressões da sociedade de consumo, não existe dinheiro que alcance, não tem fim, é infinito”, completou.

Sob seu governo, o Uruguai se tornou, em 2013, o primeiro país do mundo a legalizar a produção e a venda de maconha, iniciativa que, ao assegurar ao Estado o controle sobre o uso da droga, ajudou a combater o narcotráfico. Ao mesmo tempo, a medida evita prisões desnecessárias de usuários, a superlotação das prisões e o fortalecimento de facções internas, como ocorre no Brasil

Também foi sob seu mandato que, naquele mesmo ano, o Uruguai passou a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Um ano antes, o aborto foi legalizado, garantindo às mulheres o direito de interromper a gravidez de maneira segura.

A Frente Ampla, aliança política que teve Mujica como um de seus principais nomes, foi responsável por profundas mudanças sociais no país, que tiveram início antes de seu governo, ainda com Tabaré Vasquez, continuaram durante seu mandato e se estenderam para além dele.

Entre 2005 a 2020, o Uruguai teve uma queda drástica no índice de pobreza, que passou de 30% para 8% – praticamente não havia pessoas em situação de rua. O crescimento do país foi constante e o desemprego despencou de 22% em 2005 para 6,9% em 2015. Além disso, nesse mesmo período de 15 anos, o PIB per capita do país cresceu três vezes, saltando de US$ 4,72 para US$ 15,56.

Essas e muitas outras conquistas resultaram, em grande medida, do trabalho de toda sua equipe e do governo montado pela Frente Ampla, mas também à visão profundamente humanista que o ex-presidente sempre carregou e que se fortaleceu durante os anos em que esteve preso.

Líder Tupamaro
Um dos líderes do Movimento de Libertação Nacional Tupamaro — opositor do crescente autoritarismo que tomava conta do país e da América Latina e que foi duramente perseguido pela ditadura militar uruguaia —, Mujica foi preso quatro vezes, duas das quais conseguiu fugir.

Sua prisão mais longa se deu entre entre 1972 — após sobreviver a seis tiros — e 1985, quando a democracia foi restabelecida. Em parte desse período, ele ficou numa solitária; em outros tantos momentos, foi brutalmente torturado. Sobre a prisão, declarou mais tarde, com bom humor: “Não enlouqueci porque já era louco”. Em outra ocasião, salientou: “Depois da pena de morte, a solidão é um dos castigos mais duros”.

Sua vida e as lições que deixou foram ricamente contadas em diversos livros e filmes, entre os quais, três produções cinematográficas recentes que ganharam o mundo. O mais novo é o documentário "Os Sonhos de Pepe" (2024), de Pablo Trobo, que foi cinegrafista durante sua campanha presidencial.

Já "Uma Noite de Doze Anos" (2018), de Álvaro Brechner, conta, de maneira ficcional, como foram os anos de prisão de Mujica e seus companheiros. Por fim, "El Pepe, uma Vida Suprema" (2018), de Emir Kusturica, esmiúça a forma de pensar e o aprendizado que o ex-presidente teve ao longo de sua vida e que o fez estar entre alguns dos mais sábios homens públicos da contemporaneidade.

Após uma rica e admirável trajetória, guiada, sobretudo, pela luta para construir uma nova sociedade, justa e igualitária, Pepe acabou sendo derrotado pelo câncer. Meses antes, quando participou de comício do então candidato à presidência e atual presidente, Yamandu Orsi, Mujica já previa que o fim se aproximava. “Quando esses braços se forem, haverá milhões de braços na luta. Obrigado por existirem. Até sempre”. Nós é que agradecemos, Pepe!

As sábias elites brasileiras amam o que fazem

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