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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

O trouxo-masoquismo de certos servidores na UFPR


Estamos vindo de um tragicômico episódio de atos terroristas que extensamente depredaram as sedes dos três Poderes da República, em Brasília, no domingo de 8 de janeiro deste ano. Os crimes foram perpetrados em sua maioria por uma horda de uns 3 mil zés-manés, orientados por gente experiente e profissional nesse tipo de atividade deletéria, hipnotizados pelo delírio de “tomar o poder” na base da porrada e aguardar que militares fascistas golpistas das FFAA assumissem o comando, afastando Lula.

Deu chabu e os “patriotários”, como foram apelidados quem atendeu ao chamado golpista-terrorista, foram em boa parte presos, assim como alguns planejadores e financiadores da zorra toda. No dia de hoje está sendo apresentado pelo ministro da Justiça Flávio Dino um pacote de medidas visando prevenir ocorrências absurdas como as do dia 8/1.

Porém, não podemos deixar de voltar os olhos para nossa própria “paróquia” universitária, onde ainda pululam feito sapos cegados um punhado de servidores, docentes e técnicos, que ainda professam um estranhíssimo bolsonarismo, um curioso apreço e dedicação ao “mito” Jair Messias, que se escafedeu antes do fim de seu mandato, em 30/12/2022, e foi refugiar-se no estado norte-americano da Flórida, vivendo no bem-bom de uma mansão cedida pelo brutamontes do MMA José Aldo.

O trouxo-masoquismo
Impressiona ver como podem prosseguir como autênticos trouxas, talvez uns inconscientemente masoquistas, diversos trabalhadores da UFPR que cultivam feroz sentimento anti-esquerda e apego à linha ultradireitista de Jair Bolsonaro, de seu clã familiar e de sua quadrilha de acólitos (alguns deles também escondidos nos EUA, como o foragido blogueiro Alan dos Santos).

Esse cardume de lambaris acha de somenos importância estar há 7 anos sem qualquer recomposição salarial (períodos de Temer e Bolsonaro) em meio a uma inflação sem controle, e toda a asfixia financeira a que o criminoso desgoverno do despresidente corrupto submeteu a UFPR e todas as demais IFES, obrigando a suspender uma série de atividades de graduação, pós, pesquisa e extensão.

Chamamo-los de trouxo-masoquistas, sim. Merecedores de pena ou de desprezo, ou dos dois. Mas esses indivíduos pró-golpe, inimigos do Estado de Direito Democrático, já estão tomando as invertidas sob o novo Governo (de verdade) Lula III. Continuarão tomando, também dentro da UFPR, serão combatidos e desmascarados, até a derrota final do fascismo tupiniquim.

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