A direita de Curitiba, organizada em grupos protofascistas como o MBL e "Mamãe Falei", acusados de serem subvencionados com dinheiro público do golpista Temer, resolveu mostrar suas garras contra ocupações de escolas que lutam contra a MP 746/16 (da "Reforma" do Ensino Médio) e a PEC da Morte (PEC 241/16). Os fascistoides foram ao maior colégio do estado infernizar a vida dos combativos jovens que comandam a ocupação de luta e o incidente mereceu Nota de Repúdio da União Brasileira de Mulheres (UBM), cuja íntegra segue abaixo.
UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES REPUDIA
AÇÃO VIOLENTA E COVARDE DO MBL-CURITIBA
CONTRA ESTUDANTES DO COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ
"A União Brasileira de Mulheres (UBM) - entidade feminista de defesa dos direitos das mulheres - manifesta seu intenso repúdio à ação violenta e covarde do protofascista Movimento Brasil Livre (MBL) de Curitiba contra estudantes que ocupam o Colégio Estadual do Paraná (CEP). Na legítima e democrática ocupação do CEP, os estudantes resistem denodadamente contra as medidas antipopulares, antinacionais e antidemocráticas do presidente golpista Michel Temer e seu aliado no Paraná, o governador Beto Richa, destacadamente lutando contra a MP 746 (“Reforma” do ensino médio) e a PEC 241.
Em 19 de outubro, secundaristas que ocupam o maior colégio do Paraná relatam que viveram momentos de assédio e terror, quando cinco homens, apresentando-se como integrantes do MBL, liderados por Eder Borges (candidato derrotado a vereador pelo partido de Bolsonaro), tentaram adentrar o Colégio. Os representantes do MBL abusivamente interrogavam os estudantes com perguntas descabidas, filmavam e ameaçavam, chegando ao ponto do assédio sexual físico contra uma aluna.
Tais atitudes violentas contra estudantes constituem prática fascista, machista e covarde, merecedoras de reprovação da sociedade brasileira.
O repulsivo episódio tem da parte da União Brasileira de Mulheres veemente condenação, pois violam não só a Constituição Federal como também o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Diante da gravidade do caso, vergonha para Curitiba e para nosso Estado, demandamos rigor na apuração dos fatos e punição dos agressores do MBL.
Saudamos todas as ocupações dos estudantes que lutam bravamente por seus legítimos interesses e entendemos que estão construindo, pela própria experiência, sua formação de cidadãos críticos, um exemplo para outros segmentos sociais que também prezam a democracia e a Educação Pública Gratuita de qualidade.
Viva a luta da juventude! Abaixo a MP 746 e a PEC 241!
Viva a luta do povo brasileiro!
Fora fascistas! Fora Temer Golpista!
Curitiba, 21 de outubro de 2016."
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