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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Candidatos a reitor devem se desincompatibilizar antes da eleição?

Pré-candidatos atuais, da esquerda p/ direita: Sunye, Ricardo Marcelo e Mulinari

Como quase sempre, as direções das entidades da comunidade universitária da UFPR (DCE, APUFPR, SINDITEST) estão nos primeiros meses do ano mergulhadas em suas questiúnculas corporativas.  Não conseguem separar um tempinho para começar a pensar, desde cedo, nas regras e na organização da eleição direta à Reitoria da qual historicamente se incumbem desde 1985.

Um aspecto nas regras eleitorais é a questão de o(a) candidato(a) se desincompatibilizar do cargo que detiver alguns meses antes da data da consulta, de modo a não usar facilidades do cargo para se catapultar eleitoralmente.

Na última eleição, no 2. semestre de 2012, a dupla candidata à reeleição Zaki/Mulinari não se afastou da reitoria/vice-reitoria para fazer campanha eleitoral.  Vantagens e facilidades decorrentes de se manter sentado na boleia da "máquina" administrativa com certeza ajudaram a parelha a se reeleger, derrotando a candidata única da oposição.

Nos últimos meses, vale a pena registrar a grande exposição da figura do pré-candidato Mulinari em boletins informativos e eventos da UFPR.  Desinteressadamente, é claro...

Como este blog informou dias atrás, há no momento três pré-candidaturas postas à eleição da Reitoria no 2. semestre de 2016.  Um é o vice-reitor.  Os outros dois são diretores de setor (Ciências Exatas e Ciências Jurídicas). Eles deveriam ou não se afastar dos cargos uns 4 meses antes da data do pleito?  Com a palavra, as entidades da UFPR.

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