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domingo, 11 de outubro de 2015

Sinditest em disputa por três chapas

Em novembro haverá eleições para a Diretoria do Sinditest. Numa primeira apreciação genérica das três chapas que a disputarão, podemos dizer o que se segue.

Para quem estiver contente com o atual rumo do sindicato e suas práticas, a chapa 1 é aquela que pretende fazer mais do mesmo. A vitória desta chapa dará 11 anos de presença ininterrupta, na diretoria, de pessoas como o casal Carla Cobalchini/Zé Carlos. Perante a Reitoria de Zaki Akel, a postura é de oposição sistemática, estreita abertura ao diálogo, somente o confronto sem quartel. Politicamente, uma chapa de ultra-esquerda, de posicionamentos fortemente radicalizados contra o governo Dilma, ao ponto de pregar sua derrubada, em paralelo ao discurso da direita golpista.

A chapa 3, embora se diga de oposição hoje, é comandada por quem já controlou o sindicato também por muitos anos, desde sua fundação nos anos 90 – os grupos de Antonio Néris e Wilson Messias, secundados pelo grupo de Djalma Pedro. Em relação à Reitoria da UFPR, provavelmente essa chapa será demasiado amistosa, haja vista em seu comando de bastidores haver dois membros de chefias comissionadas do reitor (Néris e Messias). Politicamente, uma chapa de centro, que não está preocupada em se posicionar em relação à conjuntura nacional.

O que, por sua composição, pode-se dizer representar alguma renovação é a chapa 2, também de oposição ao grupo de Carla Cobalchini. O grupo que capitaneia a chapa nunca esteve na diretoria do Sinditest e tem sua base na atual bancada de representação dos técnicos nos Conselhos Superiores. Na relação com a Reitoria de Zaki Akel, a independência deverá presidir o relacionamento institucional entre sindicato e administração, nem oposição sistemática nem adesismo. Politicamente, uma chapa de esquerda, crítica a diversas medidas recentes do governo Dilma mas sem embarcar na onda de golpismo inconstitucional apregoado pela direita e pela ultra-esquerda.

Um comentário:

Rita de Cassia disse...

Chega dos mesmo, chega de discurso, chega de papo de combatividade que não resulta em nada. Quero menos conversa e mais ação. Quero um sindicato que abra o resultado da auditoria e vá fundo.