A doença é a mais letal e a mais antiga do mundo. Três imunizantes que podem contê-la estão em fase avançada de estudos – e um Conselho Acelerador da OMS busca direcionar investimentos e traçar estratégias para distribuí-la de forma igualitária
Health Policy Watch
Nesta semana, especialistas e formuladores de políticas estão reunidos na Conferência Mundial sobre Saúde Pulmonar da organização The Union para discutir a tuberculose. Trata-se da doença infecciosa mais letal e mais negligenciada do mundo. Desde o início do século 20, mais de um bilhão de pessoas morreram de tuberculose – um número de mortes maior que o de malária, varíola, HIV/AIDS, cólera, peste e gripe combinados.
A meta oficial da ONU de reduzir as mortes por tuberculose em 75% entre 2015 e 2025 agora está fora de alcance. E muitos acreditam que a meta de 2030, de reduzir a doença em 90%, também será difícil de ser conquistada – a menos que haja um aumento urgente nos investimentos em novas ferramentas que ajudem a controlar a curva da epidemia.
Os avanços científicos na tuberculose, nos últimos cinco anos, estão trazendo mudanças importantes na forma como a doença é tratada. Outro fator importante: também avançam as pesquisas que possibilitarão o desenvolvimento de uma vacina há muito esperada – historicamente necessária para acabar com a crise de saúde pública causada pela tuberculose.
A vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), com mais de 100 anos, ainda é a única que ajuda a prevenir a tuberculose. Ela é administrada principalmente em bebês e crianças para prevenir formas mais graves, como a meningite tuberculosa, que afeta o cérebro. No entanto, a vacina é essencialmente ineficaz para os mais de nove milhões de adultos e adolescentes que desenvolvem a doença a cada ano.
Isso pode mudar nos próximos anos, se uma das três vacinas preventivas atualmente em fase III de testes demonstrar segurança e eficácia. São elas: a MTBVAC, financiada pela IAVI e Biofabri; a M72/AS01E, apoiada pelo Gates Medical Research Institute; e a candidata VPM1002 do Instituto Serum.
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Fonte: "Outra Saúde", seção do Site Outras Palavras
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