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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Votar Mezzadri à Reitoria é a opção racional de futuro para a UFPR

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Não só racional, mas também democrática, progressista e politicamente ampla. O professor Fernando Mezzadri, oriundo do curso de Educação Física, tem estado há vários anos no comando da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) da UFPR, em especial nos tenebrosos anos do desgoverno de Jair Bolsonaro.

O presidente genocida da pandemia de COVID-19 está hoje tornado inelegível até 2030 por conta de seus abusos de autoridade na ânsia de reeleger-se em 2022, o que felizmente não se deu. Mas, no período em que esteve aboletado na cadeira de presidente da república, escolheu como um de seus alvos preferidos de ataque a Universidade Pública, e uma de suas ações contra este valioso bem da Nação foi estrangular suas verbas de custeio de modo imperial. Ao lado disso, congelou qualquer reajuste salarial dos servidores de Universidades e Institutos Federais. Também pisou na democracia interna de muitas instituições que fizeram eleições diretas de seus dirigentes ao nomear reitores que não tinham sido os mais votados na consulta direta à comunidade.

Nesse meio tempo, página bolsonarista infeliz de nossa história (parafraseando a música do Chico Buarque “Vai passar”), o professor Mezzadri precisou ter tirocínio político e administrativo no posto de comando da PROPLAN para gerenciar o “cobertor de pobre” imposto pelo presidente genocida, ladrão de jóias e relógios caros. Em meio a dificuldades e necessidades várias da UFPR por causa da asfixia bolsonárica de recursos financeiros (e também humanos, dada a ausência de concursos públicos de então), como timoneiro nessa braba maré, teve que fazer escolhas, definir prioridades. Apesar da terrível tormenta, o navio da Universidade não afundou.

Em seus anos como pró-reitor, certamente o professor Mezzadri adquiriu vasto conhecimento desta enorme UFPR, do campus da capital e dos diversos campi do interior do Paraná, de suas carências, vicissitudes e demandas daqui e dali. Por isto também, colocamos a assertiva da característica de racionalidade da candidatura de Mezzadri à Reitoria da UFPR. Em contraste, não se pode conduzir uma instituição imensa como esta à base de concepções e motivações de fluidos hepatobiliares ideológicos nem sempre devidamente ancorados na realidade objetiva do Brasil do III Milênio.

Somente isto não basta, contudo. Uma nova gestão de reitoria tem que ter a política no comando. Neste sentido, entendo haver dois pontos a merecer reflexões profundas e correspondentes iniciativas.

Um desses pontos é o aperfeiçoamento de processos internos de real democracia universitária. Este aspecto foi pouco trabalhado no último mandato. Na primeira gestão, o professor Ricardo teve a grande iniciativa de convocar uma Assembleia Universitária para desmascarar o projeto privatizante “Future-se” feito pelo MEC bolsonarista (época do semianalfabeto ministro Weintraub), recusado in totum.  Mas depois faltaram mais iniciativas nesse sentido. Na Constituição Federal constam mecanismos para maior participação da população para opinar sobre temas eventualmente polêmicos – como referendos, plebiscitos, por exemplo. Na Universidade Pública, espaço do dissenso por excelência, não se pode lançar mão de mecanismos inovadores de democracia participativa ampla e direta? Eis um desafio para uma futura gestão Mezzadri à frente da administração superior.

O outro ponto é mais complexo. Diz respeito a como a Universidade Pública pode – e deve – ser importante agente político-social em um mergulho fundo para enfrentar os grandes gargalos de nosso país, estruturais, de modo a que o Brasil possa superar a atual etapa de insolúvel crise crônica do capitalismo em fase neoliberal. Estamos falando na presença forte e co-formuladora (com outros segmentos progressistas da sociedade brasileira) de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, projeto que não se basta a medidas paliativas e pontuais que não mexem em estruturas. Não discorreremos aqui sobre os possíveis conteúdos de tal Projeto, mas o entendemos como o caminho para saltar a novo patamar civilizatório e que a Universidade tem que atuar nesse sentido. Não é desafio para uma gestão de reitoria, mas para várias.

Por fim, há que se falar do “jeito” do candidato Mezzadri. Uma pessoa tranquila, cordata, aberta ao diálogo e à busca, sempre que possível, de soluções de consenso com todos os segmentos da comunidade da UFPR, bem como fora dela. Uma pessoa que assegura amplitude política para dialogar com todos os setores sociais que possam ajudar a UFPR sem lhe ferir a autonomia.


Por isto e pelo exposto mais acima, convidamos todas, todos e todes de espírito democrático, progressista e mudancista a participarem do Lançamento oficial da chapa Mezzadri/Cristina nesta sexta-feira, 26 de julho(*), a partir das 19 horas, na sede da ASUFEPAR (R. Carlos Pradi, 18 – Jardim das Américas, perto do Centro Politécnico).

Até a  vitória em setembro!
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(*)26/07/1953O 26 de julho marca o 70º aniversário da invasão do Quartel Moncada. A data é considerada o início da Revolução Cubana, que culminaria seis anos depois com a queda da ditadura de Fulgencio Batista em 1º de janeiro de 1959.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

PCCTAE: nova tabela remuneratória

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Compartilham-se aqui dois formatos de tabela do PCCTAE demonstrando os efeitos na evolução salarial a partir da assinatura do Termo de Acordo nº 11/2024, que contempla o primeiro reajuste do vencimento básico em Janeiro de 2025 e o segundo reajuste em Abril de 2026. [A figura acima é meramente ilustrativa e as tabelas devem ser vistas no Informativo da Direção da FASUBRA - link abaixo]

O primeiro formato contempla um nível de classificação do PCCTAE em cada página com duas tabelas, demonstrando o valor do vencimento básico a partir do reajuste de Janeiro de 2025 e os valores levando em consideração cada nível do incentivo à qualificação. A segunda tabela mostra os mesmos dados levando em consideração o reajuste a partir de Abril de 2026.

O segundo formato é uma tabela compilada que contempla a evolução salarial de 2023 até 2026, permitindo uma visão processual a respeito do resultado de nossa luta realizada desde 2023 a partir do momento em que superamos a fase negacionista e neofascista do desgoverno Bolsonaro (2019 a 2022), que impôs um congelamento salarial em nossa carreira, acompanhado por um colossal e criminoso desfinanciamento do orçamento das Universidades Federais.

Para ver as tabelas no Informativo da Direção Nacional da FASUBRA de 4/7/2024, acesse este link.

CNSC/FASUBRA trabalha para efetivação do Termo de Greve de 2024

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Nos dias 16 e 17 de julho, aconteceu mais uma reunião da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC), com a presença de representantes da FASUBRA, do SINASEFE e do MEC. O objetivo principal foi debater os temas que ficaram sob sua responsabilidade e propor as alterações da Lei 11.091/2005 que garantam cumprimento do Termo de Acordo de Greve de 2024.

Na quinta-feira, 18/07, os representantes da CNSC/FASUBRA reuniram-se na sede da Federação para a finalização do relatório.

Para a continuidade dos trabalhos, foi definido que a CNSC/MEC se reunirá a cada 30 dias, presencialmente. Nesse intervalo, os grupos de trabalho (GT RSC, GT Desenvolvimento e GT Cargos), que abordarão todos os pontos do termo de acordo, funcionarão de maneira remota para discussões técnicas. A próxima reunião da CNSC/MEC já está agendada para os dias 23 e 24 de agosto. A CNSC/FASUBRA destaca que todos os pontos já definidos abrangem igualmente os servidores e servidoras ativos, aposentados e pensionistas. Os demais pontos serão tratados nas mesas setoriais ou no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
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Fonte:FASUBRA