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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

COVID de repetição e o que fazer


Quatro anos de pandemia, e muita gente no mundo todo acumulou múltiplas infecções de COVID. Não obstante, as consequências a longo prazo desses ataques repetidos ainda não estão claras. 

Está bem estabelecido que tanto indivíduos como governos podem implementar estratégias como a vacinação, as testagens e uso de máscara para reduzir os riscos de infecção. Evidências prévias, junto com a ciência, derivadas de outros vírus sugerem que é válido tomar tais medidas para evitar reinfecções de COVID, afirma Meghan Bartels, da revista Scientific American.

O que dizem os especialistas: "Embora você fatie a coisa, o que houver de efeito de longo prazo para a saúde que se observar, o risco (de reinfecção) não é zero", diz Ziyad Al-Aly, epidemiologista clínico da Universidade Washington em Saint Louis. "A verdade é que, sim, podemos estar enjoados e cansados com esse vírus, enjoados e cansados da pandemia - mas ela ainda está aí. Ela ainda está por aí lesando pessoas".

O que se pode fazer: Muitos meios de comunicação relatam hoje que novas orientações federais [nos EUA] não vão mais direcionar as pessoas que testam positivo para o vírus SARS-CoV-2 para ficarem em casa, desde que estejam livres de febre por um dia e seus sintomas sejam leves. Podemos ainda evitar reinfecções, todavia: usar máscara em ambientes fechados com muita gente, fazer isolamento se testar positivo para a COVID e estar com a vacina para COVID em dia, e também para influenza e outras patologias respiratórias.

Comentário adicional deste Blog: notícias recentes no Brasil dão conta de que está de novo havendo aumento de casos de COVID, e que, portanto, mesmo tendo tomado em 2022-2023 duas ou três doses da vacina, é recomendável reforçar essa vacinação, além das medidas recomendadas de uso de máscara em locais com aglomeração de pessoas e de ter à mão o álcool em gel.
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Fonte: revista "Scientific American" de 13/02/2024

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