Entreouvido de uma declaração sincera do diretor ultraesquerdista fasubrino Gibran a outro diretor, mais ou menos nestes termos: "Temos que começar uma greve da FASUBRA agora em 10/11, mas só podemos levá-la por umas duas semanas, e com muito cuidado, para tentar fazer uma caravana a Brasília lá por 24/11 e depois necessariamente encerrar a greve."
Quer dizer: certos dirigentes reconhecem que neste momento é leviandade puxar uma greve de maior fôlego, mas mesmo assim insistem nela, e convencem certas bases sindicais, mas de antemão colocam um prazo para ela durar: duas semanas!
Ora, não seria melhor concentrar esforços de informação das bases e de mobilização para uma efetiva grande greve dos SPFs a partir de março de 2018 (ano eleitoral) em vez de insistir numa aventura agora sabendo-se que o pique de mobilização dos TAE e dos SPFs em geral é baixo? A indignação contra Temer certamente é altíssima, mas uma coisa não redunda automaticamente em outra, em mobilização ampla e com capacidade de combate ao governo ilegítimo.
Pois é nisso que a atual Diretoria do Sinditest "Sindicato é pra..." (complete os pontinhos como quiser) tenta jogar a categoria da UFPR, UTFPR e UNILA, desde a estranha assembleia de 1/11 no pátio da Reitoria da UFPR (que reuniu pouca gente).
Pelo menos, uma coisa é certa e deve ser encampada por todos: 10/11 é Dia Nacional de Paralisações e de Mobilização chamado pelas Centrais Sindicais contra as reformas neoliberais do traíra Temer. Em especial contra a entrada em vigor da "Deforma Trabalhista" aprovada pelo Congresso de 300 picaretas, prevista para vigir a partir de sábado, dia 11. Há um Ato público marcado para a Boca Maldita dia 10, a partir das 11 horas. Todos paralisados nesta sexta, e todos na Boca!
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