segunda-feira, 31 de agosto de 2020
O Dinão
Guedes, o parasitário contador de 'causos' do desgoverno
Uma das características mais presentes nos tempos atuais é a enorme capacidade dos homens públicos de criar narrativas completamente dissociadas da realidade.
A História e a história pra boi dormir
Esta editoria teve a pachorra de assistir a mais de uma hora de um vídeo com uma entrevista do candidato a reitor Horácio Tertuliano. Há os que leem, estudam e produzem História. E há os parladores de histórias para bovinos caírem no sono.
Em sua arenga dada à jornalista Cátia, do jornal Gazeta do Povo, por mais de uma dezena de vezes o candidato à Reitoria da UFPR pela Chapa 1 repetiu a alusão a seus 25 anos de trajetória como professor da Universidade. Esforço para persuadir eleitores/as de que só esse tempo já o gabarita para ser titular da Administração Central.
Quis posar de sabedor de toda a história das eleições diretas para reitor, mas não conseguiu ir além da citação do ex-reitor Carlos Antunes para cá (final da década de 90). E, com esse recurso mal repisado diante de uma jovem jornalista do pasquim paranaense, atacou as entidades da comunidade, organizadoras da consulta direta virtual deste ano (Sinditest, Apufpr, DCE, da CPC).
Quis convencer a jornalista Cátia de que jamais em pleitos anteriores as entidades apoiaram um candidato a reitor, nem o Conselho Universitário. Que esse suposto "apoio das entidades" manchava a lisura da disputa, entre outros choramingos para tentar lançar dúvidas sobre ela. Porém, confessou que, em sua trajetória na graduação, nunca participou do centro acadêmico do seu curso nem se "meteu com política".
E talvez por conta desse passado aparentemente "apolítico", entenda-se a confusão do engenheiro candidato (e de sua candidata a vice, pós-graduada em Epidemiologia, Infectologia e Farmacologia pela "AMAN")*. Conscientemente ou não, a Chapa 1 confunde "entidade de massa" com "coletivo de dirigentes da entidade". Ora, uma entidade somente pode declarar apoio formal a qualquer candidatura se reunir sua instância superior (uma assembleia) e ali defender e votar esse apoio, (por maioria ou por consenso). Isso jamais ocorreu neste ano, antes ou depois de as duas chapas se inscrevem para a eleição.
Outra coisa, diversa do conceito de entidade, é quando alguns (ou a maioria) dos dirigentes da entidade, usam seu direito de manifestar uma opinião política pessoal - sem misturar isso com a posição neutra da entidade. Isto, sim, é real, e boa parte dos membros das direções de Sinditest, DCE e Apufpr tem conhecida suas posições em favor da reeleição do reitor. O mesmo vale para membros do Conselho Universitário, que tem liberdade para perfilarem ao lado da candidatura que preferirem, como de fato se dá hoje (e o próprio Horácio informa que ao menos 90% dos integrantes do CoUn estariam apoiando a reeleição de Ricardo Marcelo).
E então, um pouco de História, para finalizar. A eleição - simbólica, pois vivia-se sob uma sanguinolenta ditadura militar - do professor de Direito Lamartine Correa, em 1991, foi fruto de intensa mobilização em especial do movimento docente e da Diretoria da Apufpr. Serviu de antessala da primeira eleição direta para valer, em 1985, que consagrou o geólogo Riad Salamuni. De passagem, recordamos que, na época, a eleição do DCE (anterior à de reitor) teve acerba disputa, sendo vitoriosa a chapa que defendia uma proposta simples e clara: unificar numa chapa só os dois únicos candidatos progressistas - Riad e Dante Romanó Jr., para assegurar a derrota dos outros candidatos, todos ligados de algum modo à finada ditadura. Assim, o futuro reitor Riad contou, sim, com forte apoio dos dirigentes de DCE e Apufpr.
Pouco depois, em 1989, a chapa à Reitoria era um agrupamento unitário de consenso da direção do movimento docente e do DCE - Carlos Faraco e Mário Pederneiras. Para não encompridar o relato, pode-se afirmar sem hesitar que diversas chapas recebiam apoiamentos explícitos de dirigentes de entidades da comunidade, desde 1985, até hoje.
Os já meio sonolentos bois que quiserem dormitar ouvindo as algaravias fumacentas da Chapa 1, bolsonarista e cloroquinista, estão livres para fazê-lo. No entanto, dormindo, nada aprenderão de história da UFPR. Nem do Brasil.
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A quem quiser conferir e ouvir as entrevistas das duas Chapas concedidas à Gazeta do Povo, entrem nos links abaixo (50 minutos da Chapa 2 e 01h40min da 1) :
# Entrevista do professor Ricardo, da Chapa 2
# Entrevista do professor Horácio, da Chapa 1
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(*)AMAN: Academia Medicalista das Agruras Negacionistas (da Ciência)
Fonte dos vídeos das entrevistas: Gazeta do Povo no Youtube
Vídeo no cabeçalho da matéria ("Escola sem Partido"): Portal Porta dos Fundos. Em celebração ao candidato que nao toma partido de nada, não é de esquerda nem direita nem centro nem em cima nem embaixo e só dá aulas "técnicas", pois seus universitários tem que se formar só como técnicos, não como cidadãos conscientes da sociedade em que vivem e trabalham.
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Debate da Reitoria: microcosmo da tertúlia autoritária bolsonarista versus universo do diálogo ricardiano
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
A espuma e a fumaça da porrada do fascista Jair Messias
Todos já sabem da queda da máscara "Jairzinho Paz e Amor", ontem, depois de pergunta incomoda (para ele) de um jornalista sobre a porrada de cheques depositados pelo miliciano Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle. Porque não se trata apenas das "rachadinhas do senador Flávio Bolsonaro", o filhinho presidencial que tem uma "lavanderia" no Rio que também - gargalhem - vende chocolates. O desvio de dinheiro público, por parte desse nefasto clã fascista, vem desde os tempos em que o Messias ainda era deputado.
O presidente boquirroto truculento mal demorou dois meses fingindo, e ontem mostrou o tiranete metido a macho valente que julga ser.
No entanto, se o fato de ontem em Brasília ocupou e ocupa os principais espaços de noticiário e de redes sociais, dentro de pouco tempo essa espuma se desfaz na própria internet. A fumaça da agressão verbal, da bravata de um jumento capenga de 65 anos de idade (possivelmente sequelado físicamente se teve mesmo a COVID-19), serve bem no momento para desviar a atenção do problema real do país, a sua economia em frangalhos e sem rumo, a falta de um verdadeiro Projeto Nacional de Desenvolvimento, soberano e sustentável, que permita retomar a valer o crescimento e reduzir as indecentes taxas de desemprego.
Em vez disso, o parasita desministro Paulo Guedes promete apresentar sua pirotecnia de um "Plano" que não resolve nada (dizem que se chama "Big Bang") e tira recursos de áreas importantes de investimento público e de políticas sociais (reduz orçamentos da Saúde e da Educação, acaba com Farmácia Popular, cassa salário-família e seguro-defeso e série de outras maldades). Ao passo que quer ampliar o Bolsa-Família batizado agora com o nome de "Renda Brasil, para enganar os desesperados miseráveis da população.
Isso não é debatido a fundo e a sério, e a própria mídia grande, comercial, que deveria respeitar mais o Brasil e seu povo, prefere ficar brincando no parquinho com as escrotices do despresidente Bolsonaro, o "machão" de circo.
Por nós, também queremos encher de porrada a boca de alguém. Encher com porradas de quilos de cimento a boca suja do despresidente. E cimento de secagem rápida, para ele nunca mais infestar os ares da Nação com seus grunhidos de brontossauro pelancudo.
Fachin, se agora vê, não pode fingir não ver
domingo, 23 de agosto de 2020
Veto ao reajuste dos servidores - como votaram parlamentares do Paraná
De candidaturas à Reitoria com língua portuguesa pouco assentada
"- Propor que o SiBi tenha ACENTO nos órgãos superiores da UFPR."
1- [ ]Na sílaba SI;
2- [ ]Na sílaba BI;
3- [ ]Nas duas sílabas.
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
Comemorem! Nós servidores salvamos o país e o (des)governo do parasita Guedes
NÃO TEM MAIS
terça-feira, 18 de agosto de 2020
Um Mani-Infesto ao gosto de Adolf e de Benito
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Mais asfixia financeira bolsonarista sobre Universidades Federais
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
Eleição à Reitoria da UFPR: como votar
MUITO IMPORTANTE! A comunidade da UFPR apta a votar na consulta direta eletrônica para escolha da futura gestão da Reitoria, mandato 2021-2024, deve prestar muita atenção nas datas e etapas para que todas e todos se habilitem à condição de eleitores/as.
Agosto é o mês para que tudo se apronte, de modo a acontecer, com sucesso, a votação em 1 e 2 de setembro. No começo da noite de 02/09 já se fará a apuração dos votos eletrônicos, lembrando sempre que a eleição é paritária (pesos iguais para alunos, técnicos e docentes).
Proclamada a Chapa mais votada (dentre as duas que concorrem), ela será em seguida submetida à sessão do Colégio Eleitoral (junção dos membros do Conselho Universitário com os do Conselho de Curadores), de modo a ser elaborada a lista tríplice para envio ao MEC para nomeação do novo reitor, como ocorre desde 1985.
Assista ao curto tutorial no vídeo de Youtube abaixo e em seguida realize os procedimentos para se inscrever como eleitor/a. Se ainda restar dúvida, consulte o site da Comissão Paritária de Consulta (CPC), ou mesmo as direções da APUFPR, SINDITEST-PR e DCE-UFPR.
POR FIM, anote em sua agenda: o segundo debate entre as Chapas 1 e 2 será realizado amanhã, 3a.-feira, 11/08, a partir das 16h30, nas plataformas de Facebook e de Youtube da CPC.
Catarinense em regime de ozonioterapia para COVID-19
O silêncio dos vivos
domingo, 9 de agosto de 2020
Na UFPR, o melhor candidato a Chefe !
Parabéns, "papai" Bolsonaro. Você conseguiu! Mortos cem mil
Hoje é Dia dos Pais. O pai com grandes motivos para comemorar, assim como seu clã de filhos inteligentíssimos e cordialíssimos, é o despresidente Jair Messias (!) Bolsonaro. Em entrevista de alguns anos atrás, ele afirmou com aquele brilho mortífero no olhar, que achava que a ditadura militar tinha matado "pouco", que os milicos do golpe de 1964 deveriam ter matado uns 30 mil.
De 2019 para cá, com uma política econômica criminosa, destruidora de empregos e removedora de direitos trabalhistas, e especialmente neste ano, Bolsonaro e seu matador cúmplice Paulo Guedes, favoreceram condições em todo o Brasil para que mais de cem mil vidas de brasileiros virassem pó em função da pandemia COVID-19. Deve o vendedor da enganadora cloroquina intimamente se regozijar por ter mais que triplicado aquela velha meta dos 30 mil mortos opositores da tortura e do arbítrio.
Comenta Fernando Brito, do Blog Tijolaço:
"Na média atual [de óbitos], no dia 11 de novembro, daqui a 96 dias, já não serão 100 mil, mas 200 mil vidas perdidas. Um em cada mil brasileiros. Os infectados, em lugar de beirarem os 3 milhões, serão sete milhões. 30 em cada mil brasileiros.A pior tragédia da história brasileira não provoca mais que um 'e daí?' do presidente da República. E, inacreditavelmente, [supostamente] 30% dos brasileiros, doentes de ódio, o apoiam."