Hoje é Dia dos Pais. O pai com grandes motivos para comemorar, assim como seu clã de filhos inteligentíssimos e cordialíssimos, é o despresidente Jair Messias (!) Bolsonaro. Em entrevista de alguns anos atrás, ele afirmou com aquele brilho mortífero no olhar, que achava que a ditadura militar tinha matado "pouco", que os milicos do golpe de 1964 deveriam ter matado uns 30 mil.
De 2019 para cá, com uma política econômica criminosa, destruidora de empregos e removedora de direitos trabalhistas, e especialmente neste ano, Bolsonaro e seu matador cúmplice Paulo Guedes, favoreceram condições em todo o Brasil para que mais de cem mil vidas de brasileiros virassem pó em função da pandemia COVID-19. Deve o vendedor da enganadora cloroquina intimamente se regozijar por ter mais que triplicado aquela velha meta dos 30 mil mortos opositores da tortura e do arbítrio.
Comenta Fernando Brito, do Blog Tijolaço:
"Na média atual [de óbitos], no dia 11 de novembro, daqui a 96 dias, já não serão 100 mil, mas 200 mil vidas perdidas. Um em cada mil brasileiros. Os infectados, em lugar de beirarem os 3 milhões, serão sete milhões. 30 em cada mil brasileiros.A pior tragédia da história brasileira não provoca mais que um 'e daí?' do presidente da República. E, inacreditavelmente, [supostamente] 30% dos brasileiros, doentes de ódio, o apoiam."
Continua, assim, como nunca, na ordem do dia, a construção de uma Frente Ampla antifascista, pela democracia e pela vida. Quem não compreender isso e se ativer a diferenças secundárias e/ou eleitorais, objetivamente poderá estar contribuindo para a continuidade do pesadelo do fascismo bolsonarista.
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