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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Primeira assembleia virtual do Sinditest: trapalhadas técnicas, muito a melhorar, mas…

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Na tarde de ontem, em função da excepcionalíssima situação em que se encontra o Brasil sob a pandemia da COVID-19, aconteceu pela primeira vez, na história dos quase 28 anos do Sinditest-PR, uma reunião deliberativa da base da UFPR através de plataforma da Internet. 

O objetivo principal da assembleia virtual foi o de eleger representantes da categoria para integrar a Comissão Paritária de Consulta (CPC), ao lado de estudantes e professores, para organizar a eleição direta à Reitoria, como acontece desde 1985. 

A rigor, essa não foi a primeira vez que se usou a Internet para transmitir eventos da categoria dos TAEs na UFPR. A primeira experiência, por iniciativa do editor deste Blog, deu-se em fevereiro de 2011, em que se fez a transmissão online ao vivo de uma assembleia sindical realizada no anfiteatro do 7. Andar do Anexo B do HC. Usava-se um aplicativo ainda primário da rede social Twitter, o equipamento era modesto, havia dificuldades de áudio, mas fez-se a transmissão.

Depois isso se expandiu para muitas outras assembleias do sindicato, em especial as de período de greve, realizadas no RU e usando uma extensão de conexão a cabo emprestada da Biblioteca Central. Com isto, os membros da base dos campi do interior do Paraná e dos mais afastados de Curitiba podiam acompanhar os debates e até postar comentários. 

Até que aquela experiência pioneira usando Twitter/Twitcam foi interrompida pela mentalidade paranoica de certos diretores sindicais de ultraesquerda, que entendiam que transmitir abertamente assembleias da base serviria para “os patrões” espionarem o que “os trabaiadô” decidiam sobre suas lutas. Passou a ser proibido transmitir online eventos do Sinditest.


Tal como nas primeiras iniciativas, a de ontem também manquitolou por dificuldades técnicas não vistas de antemão. Marcada em 1a. chamada para as 14h30 e 2a. para as 15h00, a AG virtual só foi funcionar bem, com imagem e som perceptíveis aos participantes, por volta de 15h45, um grande atraso. A essa altura muitos servidores interessados já deviam ter desistido. A transmissão teve de saltar da plataforma da página de Facebook do Sinditest para a do Youtube e, finalmente, para o Google-Meet. Fica o apelo ao pessoal de assessoria técnica da direção sindical que faça as devidas testagens bem antes de chamar novas AG’s virtuais. 

Participaram do evento cerca de uma centena de TAEs, mas com uma ressalva: só eram admitidas pessoas filiadas ao Sinditest, coisa que em assembleias presenciais com esse tipo de pauta jamais foi cobrado; filiados e não-filiados podiam falar, votar e ser votados. Não ficou bem explicado o porquê da restrição. O registro de presença foi feito pela via de um formulário eletrônico baseado no Google, bem como depois a votação nas chapas que se inscreveram disputando a representação na CPC. 

Doze servidores(as) se inscreveram para fazer falas acerca do novo processo também virtual pelo qual se deve dar a consulta à Reitoria, definido por reunião do Conselho Universitário a princípio para 10/09. Essa é a data para eleição dentro do Colégio Eleitoral do CoUn, e, assim, a consulta propriamente dita a toda a comunidade deve ocorrer alguns dias antes dessa data. Será preciso esperar as deliberações da CPC para se saber o calendário completo de período de inscrição de candidaturas, datas de debates pela internet e a própria votação, em especial qual o sistema para coletar e apurar os votos. 

Por ampla maioria é aceito que se faça a consulta direta à comunidade da UFPR pelo método virtual, seja pelas restrições de contato pessoal presencial impostas pelo combate ao coronavírus, seja para se atender os devidos prazos legais para envio de lista tríplice para o MEC e não dar sopa para o azar diante de um governo federal fascista, autoritário e propenso a dar golpes na democracia universitária (como se viu na indi-gestão do fugitivo ex-ministro Weintraub). 


No entanto, surgiram dois questionamentos. Um no sentido de que seria possível dilatar um pouco os prazos, de modo a permitir mais debates virtuais entre candidaturas e também para melhor informar e mobilizar os mais de 50 mil membros da comunidade da UFPR. Uma questão a ser tratada pela CPC das entidades com a Comissão já escolhida no CoUn (em 18/06) para acompanhar todo o processo. E a outra preocupação é que, diferentemente de todos as nove consultas desde 1985/6 (ver abaixo relação dos reitores eleitos diretamente a partir de 1985, com o fim da ditadura), em que o processo sempre foi organizado e coordenado pelas entidades da comunidade, desta vez parece afigurar-se que é o CoUn quem tomou a dianteira e define datas. 

De toda forma, à CPC das entidades, assim que terminada sua composição com as indicações de estudantes pelo DCE, cabe co-supervisionar o processo sem ir a reboque da Comissão do CoUn, sempre informando a comunidade da UFPR (se possível abrindo site próprio, como se fez em 2016). 

Inscreveram-se para integrar a CPC 3 chapas de 4 servidores/as (2 titulares e 2 suplentes). O total de representantes por categoria é de 3 titulares, mas uma vaga é reservada a indicação estritamente no âmbito da Diretoria do Sinditest. O voto de cada participante da AG virtual foi dado num link de formulário Google, em que cada um declinava sua identificação pessoal, e-mail e telefone, sendo pois, voto aberto e não secreto. Unilateralmente, a Mesa da AG virtual, coordenada pela diretora Mariane Siqueira, decidiu que o sistema de indicação seria majoritário, ou seja, a chapa mais votada ficaria com as 2 vagas titulares e as 2 suplentes (não é o mais democrático, pois impede expressão de opinião de um ou mais segmentos de menor votação circunstancial da categoria). 


Também nessa votação houve alguma confusão, pois, após votar no formulário eletrônico, pedia-se confirmação do voto através de um número de WhatsApp, que passou batido por grande número de votantes. Assim, os votos foram declinados para confirmação pelas pessoas diretamente na coluna de bate-papo (chat textual) que acompanha a plataforma Google-Meet. 

Por maioria foi eleita a Chapa 2, integrada por Luiz Fernando Mendes, Paulo, Priscila e Jean, que agora se juntarão aos representantes já eleitos em AG virtual da APUFPR e às indicações de estudantes pelo DCE-UFPR, devendo o quanto antes iniciar trabalhos. 

Fica a dica para todos os e as colegas TAEs da UFPR (também da UTFPR e UNILA) de que se inteirem melhor dos processos informáticos para atuar nessas novas plataformas eletrônicas de encontros virtuais, pois novos momentos decisórios virão pela frente (por exemplo, temas polêmicos não-consensuais surgidos dentro da CPC geral). 
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Rememorando as Gestões de Reitoria eleitas diretamente 
(depois do fim da ditadura militar), de 1985 até hoje: 

1985/6 – Riad Salamuni/Dante Romanó Jr. 

1990 – Carlos Faraco/Mário Pederneiras 

1994 – José Faria/Maria Amélia Zainko 

1998 – Carlos Antunes/Romolo Sandrini 

2002 – Carlos Moreira Jr./Maria Tarcisa 

2006 – Carlos Moreira Jr./Márcia 

2008(*) – Zaki Akel/Rogério Mulinari 

2012 – Zaki Akel/Rogério Mulinari 

2016 – Ricardo Marcelo/Graciela Bolzon 
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(*)em meados de 2008, o reitor reeleito Moreira renunciou ao meio de seu mandato para se candidatar à prefeitura de Curitiba, e se fez nova eleição à Reitoria.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

A curta história do "platô" na curva gráfica da COVID-19

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Há exatamente uma semana, o Ministério da Saúde dizia que o Brasil parecia caminhar para um "platô" na curva de contágios. Os números que mostravam uma estabilização eram desmascarados quando os dados eram observados localmente: em alguns estados e municípios, crescimento descontrolado; em outros, queda efetiva. Além disso, o platô era um verdadeiro planalto, com o número de casos diários sempre ficando acima de 20 mil, e o de mortes, em torno de mil.

Da Seção 'Outra Saúde' do site Outras Palavras - 25/06/2020

Com esse cenário e flexibilizações de isolamento por toda parte, o resultado obviamente não poderia ser bom. Ontem falamos sobre a nova alta no país, com 40 mil casos registrados de segunda para terça-feira. Não tínhamos a posição do Ministério, que, mesmo diante de dados tão preocupantes, não havia se manifestado. Nesta quarta, 24, os péssimos números se repetiram: 40.995 novos casos e 1.103 novas mortes. E, finalmente, a pasta fez uma coletiva de imprensa no fim da tarde.

"A gente tinha falado que parecia que a curva tenderia a certa estabilização, ou diminuição do número de casos. A gente vê que nesta semana tivemos aumento significativo de casos novos”, reconheceu o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia. Ele se refere não a esses últimos dias, mas a uma alta verificada a partir da semana epidemiológica 25, que terminou no dia 20 de junho. Em relação à semana anterior, houve um aumento de 22% nos casos e 7% nas mortes. "[Isso] nos mostra atenção que precisamos ter a essa doença a cada semana que passa", completou, constatando o óbvio. 

E o que levou ao aumento? O Ministério reconhece que o vírus está subindo onde antes não havia se espalhado com força. Sabemos que as reaberturas estão acontecendo de forma desordenada em todo o país, mesmo que municípios e estados estejam em momentos epidemiológicos distintos. Vimos cidades tentando fechar de novo seus comércios após flexibilizações fora de hora. Em Minas Gerais, a taxa total de ocupação das UTIs passou de 69% para 90,6% em um mês, após a reabertura em vários municípios, e hoje são nove os estados que têm mais de 80% de suas UTIs para COVID-19 ocupadas. 

Mas, para os representantes da pasta, as flexibilizações do isolamento não parecem fazer parte do problema. Eles preferem falar sobre a "mudança de estação": “O inverno começou agora na região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e coincidiu com o aumento no número de casos notificados e confirmados de COVID-19 nessa região”, disse Eduardo Macário, diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, recomendando que "a população busque se proteger o máximo possível". O mistério é como a população vai fazer para se proteger por conta própria – já que mesmo quem estava em casa começa a precisar trabalhar de novo, o auxílio emergencial [de R$600] vai sendo ameaçado e o país não tem orientações claras das autoridades para lidar com a pandemia.

Na coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de ontem, o diretor de emergências da entidade, Michael Ryan, foi questionado sobre a situação brasileira. Disse que é difícil prever qualquer coisa, porque os rumos da pandemia dependem das respostas locais: "O que você faz afeta o pico. Afeta a altura do pico, afeta o comprimento do pico e afeta a trajetória para baixo. Isso tem tudo a ver com a intervenção do governo para responder, com a cooperação da comunidade com essa intervenção e com a capacidade de atuação dos sistemas de saúde e de saúde pública. O vírus não age sozinho. O vírus explora uma vigilância fraca. O vírus explora sistemas de saúde fracos. O vírus explora uma má governança. O vírus explora a falta de educação e a falta de empoderamento das comunidades". No Brasil de hoje, ele encontra pouco ou nenhum limite para avançar.

A propósito, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a emissão de um alerta ao governo sobre a falta de estratégia para combater a COVID-19. O relatório do ministro Vital do Rêgo aponta que não há gerenciamento de risco nem profissionais de saúde suficientes para mitigar a transmissão. E menciona a ausência de um ministro efetivo da Saúde, a ocupação de cargos na pasta por pessoas sem formação na área e a falta de transparência nas informações do governo.
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Fonte: texto do site "Outras Palavras"; figura da revista Science.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Observando a COVID-19 com a "cegueira" de José Saramago

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Cerca de seis meses de pandemia da COVID-19, a devastação emocional, os impactos socioeconômicos e as pressões sobre os trabalhadores da Saúde que estão na linha de frente do combate ao vírus. Enquanto faltam palavras que sempre possam fazer justiça com relação à extensão do sofrimento de cada indivíduo com esta doença, a ficção pode por vezes oferecer um modo para conseguir processar o momento presente, o que parece particularmente verdadeiro quando se toma o livro do escritor lusitano José Saramago “Ensaio sobre a cegueira” (1995).

Daniel Marchalik * Dmitriy Petrov
The Lancet – 20/06/2020

A novela narra uma epidemia sem precedentes de cegueira, que se espalha por um país não nomeado. Ela começa com um homem parado num sinal de trânsito, mas seu mundo subitamente se transforma em total brancura láctea. Ele vai a um consultório oftalmológico, onde, após atravessar uma sala de espera lotada, acaba abandonando a clínica, inclusive o médico, também contaminado. O grupo é posto em quarentena em um velho asilo por ordem do ministro da saúde. O médico e sua esposa, a qual milagrosamente conserva sua visão, são capturados lá.

Dentro do asilo, o pânico se dissemina “mais rápido do que as pernas que o carregam”. A esposa do médico rapidamente apreende o medo e a sensação de não ser visto – e portanto não julgados por seus atos – que podem levar à depravação moral, pois ela e outras são sujeitas a estupros, extorsão e assassinato pelos colegas de enfermaria. Finalmente, quando a cidade toda fica cega e surge o grupo quarentenado, eles encontram sua cidade em ruínas. Vagando pelas ruas desertas, entram em uma igreja onde as estátuas religiosas tem seus olhos cobertos por panos brancos e as pinturas estão com os olhos tampados por tinta branca. Esse é um mundo que se torna mudado para sempre. Nele, nem os santos não mereciam olhar para o sofrimento dos cegados.

Então, tão rápida como chegou, a cegueira recua. O mundo zumbe cheio de otimismo, como se despertasse de um pesadelo. Mas a mulher do médico – que viu a realidade entre as paredes do asilo – receia que todo o sofrimento terá sido em vão. As pessoas de sua cidade, ela percebe, em breve esquecerão, mesmo que ela não consiga esquecer. Isso é seu tormento: testemunhar os horrores que outras pessoas podiam ignorar e servir como registro histórico sobre o que realmente aconteceu dentro daquele asilo.

Ela constata o paradoxo envolvido nessa epidemia de cegueira, o de que a doença mais iluminou do que obscureceu. A mulher do médico reflete: “Eu não acho que nós ficamos cegos, eu penso que nós ESTAMOS cegos. Cegos, mas vendo. Pessoas cegas que podem enxergar, mas não veem.” Os cidadãos escolheram não ver a crueldade escondida sob a superfície deles mesmos. Foi preciso uma epidemia para verter uma luz cegante sobre a escuridão que sempre esteve logo abaixo.

O mesmo é verdadeiro para a pandemia da COVID-19, que expôs muitas injustiças e desigualdades arraigadas. Pressionando os sistemas e recursos da atenção à saúde até seus limites, em muitos países, esta pandemia global colocou no foco problemas premonitórios, como o racismo sistêmico, a situação de redes de seguridade social, e variações quanto ao acesso aos cuidados de saúde. E por um curto período perdemos nossa capacidade de olhar mais longe, enquanto a contagem de mortes e vídeos de pacientes em estado crítico nas enfermarias invadem nossa consciência.

E, no entanto, muitos parecem estar se recusando a enxergar ou já estão até esquecendo. É uma história de dois mundos. Em alguns países, a desinformação sobre a COVID-19 levou a protestos demandando o levantamento da quarentena para quem não está internado; enquanto isso, dentro dos hospitais, fatigados trabalhadores da saúde nas UTIs proveem cuidado e apoio dedicados para inúmeros pacientes que estão com medo, severamente enfermos, e sós. Mais do que nunca, os registros atuais das experiências dos profissionais de saúde e de seus pacientes são necessários para contrabalançar novas narrativas de alguns círculos que subestimam a extensão da pandemia.

Um dia, também a COVID-19 vai passar. O que permanecerá? Muitos se lembrarão da solidão da quarentena e de sofrer com a recessão econômica que certamente se seguirá; outros recordarão a perda de uma pessoa querida. Mas as memórias de sofrimento e sacrifícios inevitavelmente se desvanecerão. Registros escritos, postagens em redes sociais, podcasts e fotografias produzidos por trabalhadores da saúde e pacientes, testemunhando o que se passou entre as paredes do hospital, ajudarão aqueles que ficaram do lado de fora a ver como foi do lado de dentro e a resistir a nosso desejo de esquecer. Pois esquecer estes momentos é algo com que não podemos arcar. 
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Livremente traduzido da edição da Revista Lancet de 20/06/2020
DOI:https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)31352-0

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Aleluia! O canalha Weintraub saiu do MEC!

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O verme se anunciou saindo do MEC esta tarde. Por isto, milhões de professores, estudantes e servidores técnicos ansiavam desde 2019, nas comunidades das IFES maltratadas por esse que foi o pior ministro da história da República.

Depois de nada fazer pela Educação do país, e de muito fazer contra ela, o desministro burro, semi-analfabeto, depois de atacar outros poderes da República para agradar seu chefe fascista, Abraham Weintraub deu pra fita: ninguém aguentava mais ele, nem no ministério bandido do qual era um dos piores facínoras. 

Agora, em meio à tarde de quinta-feira, ele se vai. Dizem que o vão agraciar com um cargo no Banco Mundial.  Tanto faz, desde que longe do Brasil e da Educação pública.  Quem vier em seu lugar dificilmente será tão  calhorda como ele foi.

Eleição da Reitoria 2021-2024: CoUn define regras gerais

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Neste ano terrível de 2020, a UFPR precisa eleger sua nova reitoria, cujo mandato começa em dezembro e vai até 2024.  Sob ameaças autoritárias do MEC do fascista presidente Bolsonaro, esta eleição e as de outras IFES do país estiveram sob risco de interferências contrárias às vontades de suas comunidades universitárias.  Contra isso, APUFPR, DCE e SINDITEST já se preparavam para resistir.  Com a queda do imbecil ministro Weintroub do MEC, ainda não se sabe como ficará aquele ministério.  De todo modo, o CoUn da UFPR tomou decisões.

O Conselho Universitário UFPR aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (18), uma proposta de Resolução, definindo normas de funcionamento do Colégio Eleitoral Especial responsável pela elaboração das listas tríplices para escolha de reitor e vice-reitor da UFPR, mandato 2020/2024. Diz a notícia da SuCom:

"A data e o formato da consulta à comunidade ainda não foram definidos, uma vez que historicamente esta condução é de responsabilidade das entidades representativas das categorias (estudantes, técnicos e professores) que formam a universidade.  O Colégio Eleitoral, composto pelos membros do Conselho Universitário e pela presidência do Conselho de Curadores, fará a reunião para a votação dos nomes e apuração dos votos no dia 10 de setembro de 2020, em local, horário e/ou plataforma a serem definidos em convocação específica. Foi definida também a Comissão Eleitoral, que fará a interlocução com as entidades no processo de consulta. O grupo será formado pelas professoras Silvana Carbonera (presidente), Joice Maria Cunha e Paula Garcia de Freitas; pelo servidor técnico-administrativo Valter Maier; pela secretária da SOC Cinira Silva Gomes; pela discente Daniele Oliveira; e por Antoninho Caron, representante da comunidade externa."  

A pandemia do SARS-CoV-2 ainda está em curso, e atualmente parece estar maltratando mais Curitiba e o Paraná.  Não se pode definir com clareza a volta à normalidade nem na cidade nem na Universidade. Assim, a própria eleição da Reitoria fica sem definição clara.  Esperamos a normalidade até o segundo semestre.


terça-feira, 16 de junho de 2020

Mudança na direção do Sinditest

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Em 27 de maio deste ano, uma sessão do TRT entendeu procedente um recurso impetrado pela Chapa 2, concorrente do pleito à Diretoria do Sinditest em outubro/2018, e a ela outorgou o direito de assumir a direção da entidade, substituindo a atual Diretoria, que era procedente da Chapa 3 daquela mesma disputa sindical.

No começo de junho, os integrantes da antiga Chapa 2 assumiram o comando da entidade representativa dos servidores técnicos da UFPR, UTFPR e da UNILA.  De quem se espera, pelo próximo período, atitude administrativa eficiente e transparente, e de promoção da necessária unidade de todos os trabalhadores para enfrentar patrões locais e, principalmente, o patrão nacional, o tirano Jair Bolsonaro.

O povo está nas ruas! Viva o poder popular!

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Nada mais apropriado para o momento que aquela anedota do anarquista espanhol que desembarcou no Rio em dia de clássico carioca. Ao pisar na rua, depara-se com a torcida alvinegra se dirigindo ao Maracanã aos gritos de “Botafogo! Botafogo! Botafogo” Imediatamente o anarquista salta à frente da multidão conclamando “Al palacio! Al palacio! Al palacio!”

Por Jorge Gregory(*) - Portal Vermelho

A inoperância e o negacionismo epidêmico do governo Bolsonaro, quando do aparecimento dos primeiros casos, levou-o a impedir os governadores de estabelecerem barreiras sanitárias nos portos e aeroportos, de forma que pessoas com o novo coronavírus entraram livremente no país e a contaminação comunitária passou a ser uma realidade. O governo federal também impediu as barreiras sanitárias nas fronteiras dos estados e a propagação da doença, por meio da circulação de pessoas, vai se disseminando para todos os municípios, sem nenhum controle.

O que restou a governadores e prefeitos foi a estratégia de – enquanto aguardam o processo de “imunização de rebanho” (herd immunity) –, tentar achatar a curva de contaminação com políticas de isolamento social para que o sistema de saúde não entre em colapso e as pessoas doentes não morram pela falta de assistência médica. Tal estratégia, já usada com sucesso em outros processos epidêmicos, tem o mérito de salvar vidas, como já salvou algo em torno de 70 mil e provavelmente ainda salvará mais umas 200 mil, tomando por referência a taxa de mortalidade da Suécia, por exemplo, que adotou poucas medidas de contenção da doença. E salvar vidas é sempre o mais importante.


Porém, há o fator desfavorável de alongar o processo epidêmico. Já estamos, pelo menos nos grandes centros do país, há três meses em isolamento social, com a maioria das atividades sociais e econômicas paradas, e a contaminação ainda cresce nas capitais e apenas começa a sua propagação para o interior. Tudo aponta para um cenário em que só venhamos a atingir o topo da curva de contágio no final de julho ou meados de agosto, tenhamos de três a quatro meses de platô dessa curva, então um desenho descendente, e mais dois ou três meses de queda consistente, para só então a vida social e econômica começar a voltar à normalidade. Ou seja, lá pelo início de 2021.

A situação de isolamento, com as pessoas desprovidas do relacionamento social, tão caro a todos, em especial para a juventude, o terror diante da possibilidade ou da perda real do emprego ou da renda, as dívidas se acumulando, o medo permanente de contágio e de poder não sobreviver ao vírus, mesmo para aqueles que não têm respeitado devidamente o isolamento, já coloca as pessoas em um condição de estresse total. Estão todos mais ou menos com o sentimento da garotinha do vídeo que viralizou na internet, no qual ela pergunta à mãe se pode desabafar e confessa que vai explodir, que não aguenta mais ficar em casa e precisa sair.


Este estresse social inevitavelmente irá, ou já começou, a explodir. Mais, as pessoas não só estão estressadas, como também já identificam o principal responsável pela situação – e aqui se dê o mérito principalmente à Rede Globo. Chama-se Jair Bolsonaro, já caracterizado como autoritário, fascista e genocida para mais da metade da população. O quadro formado torna inevitável que, ainda que conscientes dos riscos de contaminação, contingentes cada vez maiores de populares, principalmente da classe média, comecem a tomar as ruas em atos antifascistas e em defesa da vida.

Diante da ainda incipiente adesão, mas que já produziu significativas manifestações capazes de quebrar o monopólio dos bolsonaristas das ruas, um bando de contrários à frente ampla se apressaram a se manifestar nas redes sociais afirmando que a retomada das ruas é a demonstração cabal de que a frente é um embuste. Viu-se desde exaltações de que a esquerda retomou as ruas até manifestações delirantes de que a proposição de frente ampla é um ardil da elite, apoiada por uma esquerda pequeno-burguesa e oportunista, para desviar as massas da insurreição e instalação de um poder popular.


Dei-me ao trabalho de assistir a alguns vídeos e ler alguns artigos desses negacionistas e, com toda a franqueza, alguns constroem tantas teorias de conspiração a partir de meias verdades, que mais parecem Olavos de Carvalho de esquerda. O problema, em primeiro lugar, é que um grande contingente de valorosos companheiros, desorientados pelas posições de suas lideranças que se mostram sectárias no momento, passam a aderir a este tipo de concepção exótica. O segundo problema diz respeito ao estrago que este tipo de radicalismo inconsequente pode trazer.

Tais manifestações tiveram início com as torcidas organizadas em São Paulo e Porto Alegre, depois se espalharam por várias capitais e no domingo retrasado ganharam a adesão de outros setores, para além desses grupos. Com o isolamento, não há outro instrumento de mobilização senão as redes sociais e, não sem razão, foram exatamente as torcidas organizadas – que reúnem centenas de filiados organizados em rede – a tomar a dianteira. Os partidos e movimentos sindicais e populares, que ainda se mantém em formas tradicionais de organização, pouco papel jogaram e possivelmente pouco papel jogarão nessas mobilizações, que tendem a repetir o formato de 2013, com grupos distintos indo para a rua com as mais variadas pautas, muitas vezes até contraditórias.

Portanto, é um total devaneio achar que alguma corrente política, isoladamente, terá a capacidade de assumir a direção dessas manifestações. Mesmo o PT, maior partido de esquerda e com todo o prestígio popular do Lula, caso estivesse unido, não teria força e representatividade para tanto. Muito menos determinadas correntes de opinião sectárias de esquerda que costumam rachar ao surgir a primeira opinião não coincidente.

Por outro lado, não podemos mais tratar os pronunciamentos do Bolsonaro e dos militares no governo como meras bravatas autoritárias. São ameaças reais à democracia. O autoritarismo está instalado no Poder Executivo, que conta, não só com o apoio de parte das Forças Armadas, como também de parcela dos aparatos de segurança dos estados e também das milícias. Não hesitarão em infiltrar participantes e promover provocações para justificar a repressão e a necessidade da ditadura. Nesse sentido, os grupos de esquerda radicalizada não se prestarão a outro papel senão ao de braços auxiliares desses provocadores.


Tais explosões de massa, se são inevitáveis, necessitam urgentemente de um centro de gravidade consequente. Não será o vanguardismo de esquerda, prestando-se ao papel do espanhol anarquista, que conseguirá lhes dar direção. É necessário que uma ampla frente se coloque como guarda-chuva das manifestações. 

Não se trata aqui da condição limitada de Ciro, FHC e Lula conversarem ou Rede Globo e PT dialogarem. Trata-se de uma ampla frente que abrigue os partidos políticos e a sociedade civil, não só representada por organismos como OAB, ABI, CNBB, sindicatos, centrais, federações, mas também organizações como as torcidas organizadas, representações da diversidade social, lideranças religiosas, comunitárias, personalidades artísticas, culturais e intelectuais. Somente uma articulação de tamanha amplitude e envergadura, claramente em defesa da democracia e da vida, será capaz de dar consequência a esses movimentos de rua e fazer descortinar uma solução democrática à crise política e sanitária que arrasta o país para a maior catástrofe humana e econômica de sua história.
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(*)Jorge Gregory, jornalista, foi professor de jornalismo da UFPR e assessor da gestão da reitoria de Carlos Antunes e depois assessor no MEC na gestão de Cristovam Buarque (governo Lula).

O problema é a charge, não a ordem de invadir criminosamente hospitais

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Vejam só, caras leitoras e caros leitores.  Um sujeito passa anos e anos, subvencionado com dinheiro público, fazendo graduação e pós-graduações em Direito, para depois se tornar um mero capacho lambedor de bota de um tenente expulso do Exército que se tornou, por desgraça do destino brasileiro, presidente da República.  André Mendonça, o ministro da Justiça, que substituiu o marreco de extrema-direita Sérgio Moro, tomou posse dizendo que Bolsonaro era um "profeta" e lhe prometendo total subserviência.


Pois esse imbecil idólatra do tenente Bolsonaro agora inventou de abrir inquérito contra uma charge reproduzida pelo jornalista Ricardo Noblat em seu twitter (foto acima).  A besta do ministério quer imputar falsa atribuição de crime de nazismo tanto ao autor da charge, o Aroeira, como ao jornalista que a divulgou.  Diz André Mendonça que ambos estão fazendo falsa imputação de crime ao presidente, como se seu Jair não fosse um cultor do nazismo, que sabemos que é.


Ora, ora, ora, vejam a carinha de bom menino desse ministro, parece um anjinho, não é? Anjinho da legião de demônios que serve ao demônio maior, Bolsonaro.  


Ele critica a crítica do ótimo chargista Aroeira, mas não disse uma palavra sobre o criminoso incentivo do despresidente Bolsonaro a que seus seguidores invadissem, de qualquer jeito, hospitais que tratam de doentes de COVID-19, para filmar enfermarias e UTIs de modo a demonstrar que leitos estariam vazios e que a pandemia não seria tão grave assim, que não há tantos doentes necessitados de atenção médica especializada.


O despresidente comete um crime evidente: mandar invadir hospitais! Quebrar a integridade sanitária de alas específicas de hospitais, onde só podem circular profissionais de saúde, eventualmente pessoas estritamente autorizadas, onde são tratados pacientes com doença grave e altamente contagiosa é um crime! E já aconteceu em hospital público do Rio e outros hospitais.  E ninguém vai abrir BO contra os zumbis bolsonaristas invasores nem contra o mandante desse crime absurdo contra a saúde, contra o trabalho dos profissionais e contra a privacidade dos infelizes doentes!

Ao invés, vai o bom mocinho canalha abrir inquérito contra um chargista e um jornalista.  Esse é o Brasil pré-nazista em que se vive. Não pode acontecer. Temos que impedir isso. Temos que lutar.  #ForaBolsonaro !

UFPR bem posicionada em ranking de Universidades do Brasil

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Em 8 de junho, o índice classificador de qualidade de instituições de ensino superior CWUR (CWUR World University Rankings 2020/2021) mostra a UFPR com uma ligeira melhora de nota avaliativa (subindo de 71.9 a 72).  A Universidade se mantém como a sexta melhor IFES do Brasil e a principal dentre as instituições do Paraná.  Entretanto, ainda permanece muito atrás no quadro geral das Universidades do planeta.


O ranking usa critérios que vão do ensino à produção científica. Segundo matéria de divulgação da SuCom-UFPR: "a UFPR tem a 13ª melhor 'empregabilidade de egressos' do Brasil. O critério diz respeito à proporção de egressos que ocupam altos postos executivos em grandes companhias. A UFPR fica em 11º lugar no Brasil no quesito 'performance da pesquisa', que analisa produtividade, publicações em jornais de impacto e citações."


Em que pese ser necessário melhorar muito para se destacar mais no cenário mundial, merece nota e deve motivar ânimo esse ranqueamento da UFPR, pelo esforço de sua comunidade de docentes, pesquisadores, técnicos e alunos. As Universidades sofrem desde a entrada do governo Temer, e muito mais sob o desgoverno Bolsonaro/Weintraub, com ataques pesados sobre sua atividade e finalidades, enfrentando valente resistência de quem nela trabalha e estuda.

Assim, essa boa classificação da UFPR no plano nacional merece reconhecimento, é uma resultante de vetores que vem do trabalho da sua comunidade e da administração (independentemente de quaisquer críticas que se possa fazer sobre a reitoria).  Uma verdadeira perspectiva esperançosa de melhorias virá mesmo com o fim do desgoverno Bolsonaro.


A íntegra da matéria da SuCom está aqui.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Estraga Inverno, jagunça de uma das milícias bolsonaristas, é presa em Brasília

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Bolsonarismo é algo ensandecedor mesmo. Fábrica de produção de zumbis descerebrados, mas com um fígado repleto de bílis antipovo no comando. Assim acontece com as milícias matadoras do Rio e de outros lugares (e de milícias ocultas dentro de PMs nos estados), bem como com hordas de "supostos cidadãos" do país que se acham redentores de uma ordem "santa" jamais havida.

Uma mocinha loira de bela estampa assumiu para seu nome-fantasia o de uma bem conhecida espiã inglesa que trabalhou na 2a. Guerra Mundial a favor dos nazistas de Hitler, e passou a liderar o acampamento de uma das milícias nazistas pró-Bolsonaro, os tais "300 do Brasil" - alusão babaca aos "300 de Esparta", aqueles gregos antigos que tentaram confrontar o imenso exército persa no meio de um desfiladeiro sem saída e foram trucidados.  Sara Winter...


À parte detalhes da história antiga, que nada tem a ver com esses imbecis decorticados dos "300 do Brasil" - os quais, a rigor, pelo número dos que atualmente habitavam o dito acampamento em Brasília, não passam de 30 -, fato é que, para o governo do DF, "cansou a beleza".  O Governador, depois de Sara Winter e seus idiotizados já terem aprontado algumas em Brasília, determinou que a PM que comanda fosse desmontar aquela bagunça do tal acampamento.  O que ocorreu na manhã de sábado, 13/06, de maneira quase inteiramente cordial, pois a PM-DF em geral, simpatiza com os "300".

Os dementados dos "300" e Sarinha Toda Pura protestaram, exigiram que seu mito patrono, o despresidente Boçalnaro, saí-se-lhes em defesa, "contra a repressão e a liberdade de expressão".  Haha, justo eles que querem volta da ditadura! Boçalnaro quietinho ainda no canto dele, embora, com certeza, torcendo pro circo pegar fogo.  Um pinguinho de gente protestou tentando invadir o Senado ainda no sábado, mas foram repelidos.


Então, na noite de sábado, protagonizaram um espetáculo típico de quem quer fazer prenunciar um golpe - menos de 30 imbecis foram à frente do prédio do STF lançar fogos de artifício e proferir ameaças do tipo "Se preparem, da próxima vez o fogo será de verdade", ameaças veladas contras as vidas dos 11 ministros do STF.  Um completo absurdo abuso contra o Poder Judiciário, passível de enquadramento em mais de um dispositivo penal.

Se queriam posar de "mártires" da causa autocrática da ditadura do capitão Boçalnaro, realmente "esticando a corda" (não é, general Ramos?) contra os poderes judiciário e legislativo, conseguiram.  Hoje, Sara, o valentão cagado Renan (o mesmo do ministério de Damares que quis agredir enfermeira em ato pacífico contra as mortes de profissionais da Saúde pela COVID), e mais uns quatro ou cinco zumbis dos "300" foram presos preventivamente por ordem do MPF/STF em Brasília.  


Estamos vivendo um período de pré-fascismo explícito instalado no Palácio do Planalto. Que ajuda o povo e o país, como, aliás, o nazista Hitler até o fez no começo de sua gestão na Alemanha de meados dos anos 30, fodida que estava pela hiper-inflação?  NÃO! De modo algum! Vive-se um estado econômico  de depressão econômica, 16 milhões de desempregados, sem perspectiva de políticas de retomada de crescimento e ainda sob tremenda ameaça de saúde da pandemia COVID-19, com um Ministério da Saúde que foi destruído por Boçalnaro.

Então, a jaguncinha de milícia não é Sara, ela é "Adoece", ela é "Estraga".  No começo do Winter, digo, do inverno, que pode durar até além de dezembro nestas terras tropicais.  Miss "Adoece Inverno".

Cumprida cota de inépcia e excrementos orais, Weintraub se vai do MEC

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Convenhamos, amigas e amigos leitores, sejam ou não estudantes ou trabalhadores do setor da Educação e das Universidades Públicas.  Weintraub é um dos melhores bandidos da quadrilha chamada ministério Bolsonaro.  Nunca um cara foi tão competente... para expelir pela boca aquilo que deveria sair pela outra extremidade do sistema digestivo, seja acerca de Educação como sobre o Brasil e, pasmem, até na seara da geopolítica.

Nunca um ministro foi tão capaz para propor ações de tentativa de destruição da Universidade Pública e de sua comunidade trabalhadora e estudantil.

Até seus colegas docentes da UNIFESP (onde, pasmem, dava "aulas" em curso de Ciências Contábeis!) redigiram um Manifesto reconhecendo suas qualidades - negativas - como cidadão desprezível daquela comunidade universitária e do país. De se duvidar que, uma vez demitido do MEC - aleluia! - consiga sequer voltar a dar alguma aula em sua Universidade de origem. Nem "colegas" de docência nem alunos vão querer suas aulas burras e desinformadas.

A última proeza de Bobaham Weintrouble foi participar de um ato pró-Bolsonaro em meio à espantosa multidão de 20 pessoas reunidas (foto acima) - contra a lei - na Esplanada dos Ministérios, sem máscara, abraçando correligionários fascistas basbaques, tirando fotinhos, com um sorriso imbecil. Tomou hoje do Governador do DF a merecida multa de 2 mil reais por desacatar ordem de usar máscara em Brasília quando estiver na rua.


Os jornais falam de sua iminente demissão do desgoverno Boçalnaro, ainda nesta semana.  Cremos que sim, porque é para não "empanar" a posse do genro de Silvio Santos no Ministério recriado da Mentira, digo, das Comunicações.  Vai tardíssimo, verme Weintraub, parabéns por todo o estrago que conseguiu, sai com o troféu de pior ministro da Educação da história da República! Vai ser difícil  alguém lhe tirar esse título. 


Não fosse a pandemia, a necessidade do distanciamento social para reduzir o contágio pelo SARS-CoV-2, o DCE, a APUFPR, o SINDITEST, a APUFPR deveriam realizar a maior festança no pátio da Reitoria!