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domingo, 11 de julho de 2021

Bemvindo, Felipe e o brigadeiro golpinho de leite condensado

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Depois da Nota assinada pelo sinistro da Defesa, Braga Neto, e pelos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, com tom de ameaça golpista e dirigida contra o senador Omar Aziz, presidente da CPI do Genocídio, eis que o chefe dos aviõezinhos da FAB reitera veladamente a ameaça.  

Frente a isso, o youtuber que tem dezenas de milhões de seguidores Felipe Neto indignou-se contra a aleivosia do brigadeiro Batista Jr. e o mandou para aquele conhecido lugar.

Neste vídeo curtinho, o ator e humorista Bemvindo Sequeira comenta o caso e passa o pano (sujinho) nos fatos e no brigadeiro que toma leite condensado com o genocida despresidente.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Militares sinalizam que Bolsonaro sai do poder apenas se quiser

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A divulgação da nota de repúdio das Forças Armadas contra o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), entrará para a história como o momento em que o novo autoritarismo atravessou o Rubicão dos pudores políticos para golpear de vez a democracia.

Por Vinicius Rodrigues Vieira(*) - Portal UOL - 08/07/2021

Que os fardados já tinham se tornado os senhores da República sob o atual governo era evidente. No entanto, apenas nesta quarta-feira (8) ficou claro que os comandantes militares estão dispostos a tudo para manter Jair Bolsonaro na presidência.

Isso porque a CPI já demonstrou ter arsenal suficiente para atingir o coração do Planalto. Ao intimidar Aziz e distorcer suas críticas pontuais a maus militares, os comandantes não apenas sinalizam que se pretendem intocáveis, imunes a investigações e, portanto, ao império da lei. Eles indicam que o próprio governo Bolsonaro é intocável. Qualquer acusação de corrupção contra a atual administração seria golpismo, coisa de comunista.

Você não leu errado, caro leitor, cara leitora. Depois de 30 anos da dissolução da União Soviética, nossos militares ainda operam com a mentalidade da Guerra Fria. Causa espécie ler no Correio Braziliense reportagem que relata o temor de militares ao verem imagens dos protestos contra Bolsonaro [do dia 3/7, como no vídeo abaixo], associando-os a um suposto perigo comunista. Cuba e Coreia do Norte não fazem sequer cócegas em nós. A China dita comunista não representa tal doutrina senão um exemplo bem-sucedido de Capitalismo de Estado sob estrito autoritarismo.


Portanto, se há um espectro autoritário rondando o Brasil há anos, não é um fantasma de esquerda. Trata-se, sem dúvida, do espírito de porco do fascismo, encarnado no desrespeito a minorias e na deferência a um Estado-forte a serviço de corporações como militares e juízes, nos subsídios a grupos econômicos escolhidos a dedo em troca de apoio político.

O brasileiro médio é demasiadamente conservador para aceitar uma suposta ditadura comunista, mas suficientemente estatista para acolher um regime autoritário com traços de extrema-direita. Foi assim com o Estado Novo e com a Ditadura Militar.

Será assim com o bolsonarismo? Tudo indica que sim, pois, se os comandantes militares ousam intimidar um representante do povo e ficam impunes, o que não farão no dia em que Bolsonaro agarrar-se-á à cadeira presidencial sob o argumento de que as eleições de 2022 terão sido fraudadas? Na prática, as Forças Armadas não estão divididas, mas convergem para um autoritarismo de direita - como já argumentei neste espaço, um bolsochavismo.

Até ontem, eu acreditava que os militares atuariam apenas como fiadores de qualquer um que possa ser eleito em 2022 - Lula inclusive. Este, assim como qualquer eventual inquilino do Planalto nos anos vindouros, terá de se sujeitar à tutela dos fardados ou encarar uma constante instabilidade institucional. Depois da nota de quarta-feira, tenho certeza de que não apenas os militares, mas seu consórcio com o bolsonarismo, vieram para ficar com muito leite condensado, picanha e pensões para a prole.

Por falar em prole, melhor eu parar por aqui porque tenho família. Não ambiciono ser alvo de um inquérito por ofender a honra das Forças Armadas - se bem que não há honra a ser ofendida quando já se está despido dela.
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(*) Vinícius Rodrigues Vieira é doutor em Relações Internacionais por Oxford e professor na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e na FGV.

Quando será o golpe?

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Passeata pelo #ForaBolsonaro no centro de Curitiba, em 3/7/2021 
(vídeo longo: 13m40s)

O golpe que Jair Bolsonaro vem armando é tão evidente que uma parte dos democratas brasileiros já começou a sentir inveja da normalidade alheia.

Por André Petry, na revista Piauí

No segundo fim de semana de junho, o sentimento ficou mais nítido para quem viu a foto dos líderes do G7, grupo das sete democracias mais ricas do mundo. Sob um céu plúmbeo, à beira do mar sereno de uma baía da Cornualha, os líderes se cumprimentaram com os cotovelos, subiram no estrado montado na areia da praia e posaram para fotógrafos. Depois, reuniram-se em torno de uma grande mesa redonda e discutiram os problemas do mundo – o aquecimento global, o coronavírus, a onda autoritária, a China.

Foi a primeira vez, desde o início da pandemia, que se sentaram frente a frente, enterrando a diplomacia via Zoom. Debateram e divergiram, e sem a presença desagregadora de Donald Trump deram um show de civilidade. Em seus países, no mesmo fim de semana, a Eurocopa retomou o espetáculo de jogar em estádios com a presença de torcida. A promessa de retorno à vida civilizada ganhou força com a ausência de Trump e a vacinação contra o coronavírus.

Os líderes dos países do G7 no litoral da Inglaterra

E nós, aqui, lidando com o pesadelo: o golpe virá antes, durante ou depois da eleição presidencial de 2022? Naquele mesmo fim de semana, para sublinhar nossa anormalidade, um surto de Covid-19 atingia atletas e delegações da Copa América, arranjada às pressas num país derrotado pela pandemia. Enquanto os líderes do G7 anunciavam a doação aos países pobres de 1 bilhão de doses de vacina, Bolsonaro regia em São Paulo, onde o governador priorizou a vacinação, um coro de motoqueiros que gritava: “Ei, Doria, vai tomar no cu.”

E o golpe é para quando?

Na fábula do escritor russo Ivan Krylov (1769-1844), um homem encontra um amigo depois de passar três horas no museu de história natural. O amigo lhe pergunta como foi a visita:

– Vi tudo que havia para ver, examinei tudo cuidadosamente – responde ele, ainda fascinado pela experiência. É tudo tão espantoso que, honestamente, não tenho palavras para descrever nem a metade. A natureza é maravilhosa na sua imensa diversidade.

Depois de ouvir o homem contar que viu insetos diminutos, menores que a cabeça de um alfinete, que examinou pássaros, borboletas, besouros, alguns verdes como esmeraldas, outros vermelhos como coral, o amigo indaga...

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Bolsonaro reduzido a 15% de apoios. Derreteu.

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Até o fim deste ano, projetam institutos de pesquisa, o presidente Jair Bolsonaro terá menos aprovação do que a presidenta Dilma Rousseff em seu pior momento do processo de impeachment (2015-16).

Por Esmael Morais, em seu Blog

A cada pesquisa, os índices despencam. A avaliação de especialistas é que o núcleo compacto de Bolsonaro é de 15% do eleitorado. Sua última queda reduziu-o a 24%. Para se ter uma ideia, a presidente Dilma Rousseff, no auge de sua derrocada, contava com 20% de popularidade”, escreve nesta quarta-feira Rosângela Bittar, colunista do Estadão.

Sim, o núcleo duro de Bolsonaro já é menor que o de Dilma em seu pior momento.

Essa fissura entre popularidade e o presidente da República está se refletindo na Congresso Nacional. O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP), por exemplo, disse que o partido poderá apoiar o impeachment de Bolsonaro – se o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), aceitar um dos 125 pedidos de abertura de processo.

Arthur Lira, do Centrão, começou a sentir na nuca o bafo quente das ruas e das redes sociais. O parlamentar ligado ao Centrão é chamado de “cúmplice” do genocídio de Bolsonaro, pois, segundo a Constituição, é o presidente da Câmara quem tem a prerrogativa de iniciar o impeachment do presidente da República.

Até quanto Lira vai prevaricar? Ou seja, até quando vai continuar cúmplice de Bolsonaro?
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Fonte: texto e figura do Blog do Esmael Morais

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Avalanche de denúncias, torrentes de Atos pelo Fora Bolsonaro Corrupto

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Neste sábado, 3 de julho, nova série de Atos Públicos vai rolar, em todo o país, lutando para que acabe de uma vez por todas o desgoverno genocida da Familícia Bolsonaro. Mais de 200 cidades do Brasil devem registrar manifestações.

Depois de ficar claro que a defesa de medicamentos ineficazes do "tratamento precoce" (e de efeitos colaterais com risco de vida) e as reiteradas recusas a comprar em tempo as vacinas não era mero "negacionismo ideológico", mas sim uma deliberada atitude de atrasar a compra de vacinas para poder negociar propinas às escondidas, o desgoverno genocida está bastante emparedado, acuado. Perde popularidade todos os dias. Muitos de seus antigos eleitores de 2018 se declaram arrependidos.  Pesquisas mostram um cenário eleitoral para 2022 em que Lula poderia vencer a disputa presidencial já no 1. turno.

Por isto, pela crescente indignação e conscientização do povo sobre o caráter criminoso e corrupto da (indi)gestão Bolsonaro, a cada novo ciclo de Atos do #ForaBolsonaro as ruas mais se entopem de ativistas que cobram a saída do miliciano genocida da presidência, pela forma que for.

PARTICIPE! Em Curitiba, novamente, o Ato Público começará na Praça Santos Andrade, às 15h00, e desta vez não vai chover.  Este é um Ato unitário de entidades de diversos movimentos sociais, mas destacando bandeiras educacionais (inclusive por causa de brutais cortes de verbas das Universidades Públicas). 

Leve seu cartaz, bandeira, faixa, camiseta, apito para fazer valer o clamor pelo fim do desgoverno federal.  Mas também vá de máscara, leve álcool em gel e guarde prudente distanciamento social - pois, se não damos mais moleza ao Bolsovírus, também não vacilemos com a capacidade de contágio do SARS-CoV-2 (nome técnico do novo coronavírus). 



Guarda Costinha flagra Bolsonaro

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"Afinal, o que é que é uma mijada..."

Bolsonaro banana

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Do “Quem manda sou eu!” ao mimimi de “Não tenho como saber o que se passa nos ministérios!”

Ruy Castro – Portal UOL * 30/06/2021

Você se esbaldou com a notícia na semana passada. O bombado deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) ao ver a PF às suas portas para prendê-lo por várias e grandes lambanças, tentou fugir pulando o muro de sua casa em Petrópolis. Mas, ao completar o salto, descobriu que os homens já o esperavam do outro lado do muro. Com agilidade quase circense, pulou-o de volta, sendo afinal abotoado. Uma sequência digna de comédia do cinema mudo, só faltando Sua Excelência ter voltado por um buraco no muro e passado por entre as pernas do policial.

A ideia de um deputado federal pulando muros como um ladrão de galinha deixa mal o Congresso e pior ainda o Governo que ele defende – não por acaso, o de Jair Bolsonaro. Mas é perfeita para descrever o próprio Governo, repetente em pular muros e pulá-los de volta diante das suspeitas, acusações e provas de suas sujeiras. Inúmeros pilantras que o compõem já tiveram oportunidade de fazer isso, dizendo e desdizendo-se ao se verem flagrados. O pulo de volta, nesses casos, é alegar um engano, atribuindo-o a um bagrinho escalado para o sacrifício.

O grande muro, no entanto, acaba de ser pulado de volta por Bolsonaro, e resta ver o que dirão seus seguidores. Eles devem se lembrar de duas de muitas falas iguais de seu imbrochável herói: “Quem manda sou eu! Vou deixar bem claro! Eu dou liberdade para os ministros todos, mas quem manda sou eu! Quando vão nomear alguém, falam comigo! Eu tenho poder de veto, ou vou ser um presidente banana?” (Agosto/2019).

Há dias, quando o indisfarçável cheiro de rato numa compra de vacinas por R$ 1,6 bilhão pelo Ministério da Saúde, Bolsonaro apelou para um covarde mimimi: “Não tenho como saber o que acontece nos ministérios!”

Ao pular o muro de volta, denunciou-se. É um presidente banana.
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Fonte: UOL; figuras modificadas: da Internet.

Sistema de Bibliotecas da UFPR realizou consulta para nova Direção

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Fachada da Biblioteca Central da UFPR

Conforme está agora inscrito no novo Regimento do Sistema de Bibliotecas da UFPR (SiBi-UFPR), no mês de junho transcorreu o processo de consulta direta para a nova direção do sistema. A consulta eletrônica, usando o software Helios, aconteceu nos dias 29 e 30/6, dela participando 174 servidores/as do quadro do SiBi.

Concorreram três candidaturas, todos bibliotecários: (1)Elias Barbosa, servidor da biblioteca de Ciência & Tecnologia; (2)Josefina Guedes,  atual diretora do SiBi; e (3)Denis Uezu, da Seção de Apoio às Publicações Científicas (antigamente situada no âmbito da PRPPG, pelo novo Regimento inserida na estrutura do SiBi).

O resultado, rapidamente apurado pelo programa Helios no final da tarde de 30/06, apontou os seguintes números:

* Elias Barbosa - 44 votos

* Josefina Guedes - 44 votos

* Denis Uezu - 85 votos

* Branco/Nulo - 1 voto

Está assim, pela consulta direta interpares, indicado o servidor Denis Uezu para a direção do Sistema.  Nos próximos dias, deve dar-se sua nomeação (pela Reitoria) e posse no cargo.

Ao eleito, este Blog envia congratulações e faz votos de profícua e democrática gestão de todas as bibliotecas e pessoal do SiBi.

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Foto: Paulo Adolfo Nitsche