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terça-feira, 29 de junho de 2021

Semelhanças entre Bolsonaro e Benito Mussolini

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O professor da UFMA, Fábio Palácio, faz mais um vídeo da série Cultura e Movimento. Circulou bastante pela internet uma montagem comparando Bolsonaro em seu passeio de motocicleta e a imagem de Mussolini, que também reuniu apoiadores em passeios motociclísticos pela Itália, em 1933.  O professor explica o simbolismo por trás das ações de Bolsonaro e em como elas se assemelham ao fascismo italiano.
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Fonte: TV Grabois

sábado, 19 de junho de 2021

O grande ator de volta ao palco

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O grande ator, o decisivo protagonista começa, afinal, a dar o ar da sua graça, e retorna ao palco da política nacional. 

Luiz Manfredini(*) - Portal Vermelho

O primeiro passo ocorreu em 29 de maio. Algo em torno de 400 mil pessoas nas ruas de 20 capitais retomaram a era das grandes mobilizações populares, a despeito da pandemia que nos massacra.

O segundo passo, no próximo sábado, 19/06, acena com algo mais possante. Mais gente nas ruas, um grito mais estrondoso contra o governo do sociopata fascista.

Do povo na rua sempre veio a força do movimento democrático. Mas a pandemia e suas restritivas evitou manifestações públicas de massa. Assim a luta política cingiu-se às notas oficiais de representações da sociedade civil, às vozes minoritárias de um congresso sob hegemonia bolsonarista (através do Centrão) e, em menor medida, às conhecidas flutuações do STF. Um ano e pouco de ruas desertas de protesto, salvo as manifestações de torcidas de futebol, que ocorreram entre o final de maio e o início de junho de 2020. Do povo forçado ao recuo, Bolsonaro valeu-se o quanto pode, livre para festas e aglomerações. Isso, no entanto, está mudando.


A força do povo
O povo na rua impacta fortemente o cenário político. Impacta o parlamento, sempre atento aos humores do eleitorado e às perspectivas eleitorais dos seus membros. E o próprio judiciário vê-se tangido a observar a temperatura das ruas. A mobilização da sociedade certamente estimula a CPI da COVID-19 que, ao examinar a questão da pandemia, já vem devassando as entranhas de um governo negacionista e genocida A mídia, particularmente a Rede Globo, a quem Bolsonaro combate desde o início do governo, trata de repercutir – e bem – as investigações da CPI, vocalizando a posição de certos segmentos das elites insatisfeitos com o governo que apoiaram e espalhando denúncias para milhões de brasileiros. Um novo cenário se avizinha, com provável alteração na correlação de forças.

À CPI, obviamente, não cabe, por injunção legal, encaminhar o impedimento de Bolsonaro, ou qualquer outro tipo de interdição. Mas sua avalanche de dados e as conclusões a que vai chegando, todas condenatórias do governo negacionista, ao menos corrói sua imagem, reduz sua popularidade e prepara sua derrota em 2022.

A isso o sociopata fascista responde com sua metralhadora giratória, que radicaliza ainda mais o cenário político, e com as “motociatas” que reúnem militares, policiais militares, milicianos e os chamados “bolsonaristas de raiz”, aquelas hordas descerebradas em que o bolsonarismo se instalou à margem da razão, e que o seguem incondicionalmente. Fazem barulho, espalham fake news, agridem opositores, balizados pela influência do seu líder, um militante da extrema-direita, que mistura fascismo, sociopatia e uso despudorado do poder da Presidência da República.

A julgar pelos acontecimentos atuais, espera-se uma crescente radicalização do quadro político nacional. Afinal, há muito a extrema-direita brasileira não arreganhava os dentes com tal estridência. Collor, em 1992, foi objeto de oposição ferrenha que desembocou no impeachment. Mas ele não tinha base de apoio popular. Bolsonaro tem. Míngua sua base, é verdade, mas ao cabo ainda restará incólume o segmento que lhe é e sempre será mais fiel, ruidoso e truculento como de hábito.

Diante dessa perspectiva, Bolsonaro já faz constantes ameaças de colocar as Forças Armadas numa aventura golpista. Se os militares acatarão isso é outra história. Penso que não. Mas certamente segmentos das polícias militares e das milícias aceitarão a convocatória bolsonarista para quebrar as regras constitucionais, o que poderá ocorrer caso ele seja derrotado nas eleições de 2022, ou mesmo antes. Só mesmo o povo na rua, organizado e consciente, poderá cortar as pernas do fascismo. E isso começa a ganhar força. Aguardemos o desenrolar do dia 19.
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(*)Luiz Manfredini é jornalista e escritor paranaense, autor, entre outros livros, de "As moças de Minas" e "A pulsão da escrita".

É hoje! 19/06: FORA BOLSONARO! Manifestações maciças no planeta

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500 mil mortes de brasileiras e brasileiros, provocadas essencialmente pelo consórcio Bolsonaro/Coronavírus! Marca trágica, e que ainda poderá elevar-se muito, pois o ritmo de vacinação continua lento, com menos de 12% da população brasileira plenamente imunizada com duas doses das diversas vacinas em aplicação. 

Contra esse genocídio deliberado provocado pelo desgoverno Bolsonaro, por ele, sua familícia corrupta e seus sinistros de Estado, o Brasil vai se erguer em gigantescos atos de protesto em mais de 450 cidades, além de outros programados nas capitais da Europa. Será mais um passo na construção de uma amplíssima Frente antifascista, que possibilitará retirar (como for) o despresidente miliciano de seu "trono".

O Ato pelo #ForaBolsonaro em Curitiba está convocado, neste sábado, 19/06, para a Praça Santos Andrade, a partir das 15h00.  Compareçam todos/as com seus cartazes, bandeiras e faixas, portando suas apropriadas máscaras, levando álcool em gel e sempre buscando guardar prudente distância uns dos outros (1,5 m ou mais).  O distanciamento, por sinal, aumenta a extensão do cordão humano que lotará a praça aos milhares e depois a passeata pelo centro da capital.


São muitas as canções brasileiras falando de luta e esperança, mas variaremos um pouco publicando uma tradução livre (bem livre! Excuse me, Chris, Lindsey) de uma música de sucesso da banda Fleetwood Mac, que já foi até usada em campanha presidencial do partido democrata dos EUA e inspira todos a manterem as esperanças no amanhã. [Clique no título traduzido para ver o vídeo da canção.]


“NÃO PARE (DE PENSAR NO AMANHÃ)”
["Don't Stop (thinking about tomorrow)"-
Christine McVie & Lindsey Buckingham]

Se você levanta e não consegue sorrir
Mas tomará só pouquinho de tempo
Para abrir os olhos e enxergar o dia
Você verá as coisas de um jeito diferente

Não pare de pensar no amanhã
Não pare, logo ele chegará aqui
Vai ficar melhor do que hoje
O ontem foi embora, o ontem irá embora

Por que não pensar em novos tempos por vir?
E não sobre as coisas que até agora aconteceram?
Se a vida é má com você e com tantos
Apenas imagine o que o amanhã poderá fazer

Não pare de pensar no amanhã
Não pare, logo ele chegará aqui
Vai ficar melhor do que hoje
O ontem foi embora, o ontem irá embora

Tudo que quero é ver o povo sorrindo
Vamos tirar um pouquinho de tempo
Sei, hoje está difícil crer que pode virar verdade
Mas nunca mais ver este povo sofrendo

Não pare de pensar no amanhã
Não pare, logo ele chegará aqui
Vai ficar melhor do que hoje
O ontem foi embora, o ontem irá embora

Não vamos olhar para trás!
Não vamos olhar para trás!
DON'T YOU LOOK BACK !

[Fleetwood Mac: Mick Fleetwood, Christine McVie, Stevie Nicks, Lindsey Buckingham, John McVie)



quinta-feira, 10 de junho de 2021

Combater a barbárie fascista. Prestar ativa solidariedade a Manuela e Laura

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A ampla solidariedade que a ex-deputada e candidata a vice-presidenta da República em 2018 pela aliança PT/PCdoB, Manuela d’Ávila, vem recebendo diante das ameaças de violência contra ela e sua filha Laura, de cinco anos de idade, revela a gravidade do momento político vivido pelo país. Este Portal tem mostrado o alcance da resposta dos segmentos democráticos e civilizados da sociedade, assim como o apoio ao abaixo-assinado que pede a investigação e punição aos criminosos.

São várias as implicações contidas nessa manifestação de barbárie. O ódio concentrado contra Manuela d’Ávila decorre da sua condição de mulher jovem e decidida nos seus propósitos progressistas, fato repetido sistematicamente desde o princípio de sua projeção como liderança política. A atual ameaça, que chega ao seu mais sagrado sentimento, o de mãe, atinge o ápice da sordidez. A enérgica indignação despertada parte desse ponto e percorre o espectro de toda a luta da civilização contra a barbárie.

A covardia inominável é típica dos que temem Manuela d’Ávila como símbolo de todas as mulheres e homens que combatem a opressão de gênero e atinge, frontalmente, o pensamento democrático e civilizado. Decorre da ideologia que não se amolda ao debate democrático por ter na violência seu método de ação. Consequentemente, a agressão a Manuela d’Àvila e a sua filha diz respeito a todos os direitos humanos. É o pronunciamento da anti-regra da barbárie, da afronta ao Estado Democrático de Direito.


Tudo isso é resultado da ascensão do bolsonarismo, um projeto de poder confessadamente inimigo da civilização, que propaga a intolerância e o obscurantismo. É do caldo do neofascismo bolsonarista que emergem essas ações nefastas que, a exemplo do que ocorre com Manuela d’Ávila, se reproduz em várias dimensões pelo país afora. Sua conduta bárbara, com apologia cotidiana a todo tipo de violência, mostra, sem subterfúgios, o que ele e seus asseclas pensam sobre como pretendem governar o país.


A agressão a Manuela d’Ávila e a sua filha tem essa dimensão. Suas raízes estão nos processos políticos históricos que fizeram escola ao se aproveitarem das crises graves e sistêmicas para semear discórdia por meio de mentiras e manipulações políticas, para apresentarem a violência como solução. A história da humanidade registra verdadeiras tragédias resultantes dessa ideologia.

A grave crise de agora se apresenta como seara para os expoentes desse pensamento semear tragédias e reinar no caos. Enfrentar com firmeza essa grave ameaça é dever de todos os democratas. Manuela d’Ávila e sua filha Laura são símbolos dessa resistência. A solidariedade que a consciência democrática presta a Manuela d’Ávila e sua filha é extensiva a todas as mulheres, a todos os cidadãos, vítimas do neofascismo, da misoginia, do racismo e da homofobia.
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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Conselhos Superiores da UFPR: resultado da eleição de técnicos-administrativos

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Na segunda-feira, 7, aconteceu de modo virtual, através do email corporativo @ufpr.br, a escolha da representação da categoria técnico-administrativa para os Conselhos Superiores da UFPR.  Depois das 17 horas desse dia, os resultados foram:

Servidores/as Ativos/as
* Chapa 1 - "CONSTRUÇÃO COLETIVA: DEMOCRACIA E LUTA" -> 531 votos
* Chapa 2 - "UFPR & HC, JUNTOS PRA VALER!​" -> 171 votos
* Votos brancos e nulos -> 69
 
Servidores Aposentados/as
A chapa 3, composta pelas servidoras aposentadas Guaracira Flores da Silva e Rita de Cássia Kavulak recebeu 26 votos  contra apenas 4 dados à dupla de aposentados inserida na Chapa 1 (porque ativos votam apenas em ativos e aposentados votam apenas em aposentados).

A quantidade pequena de votos, no caso de aposentados, deve-se ao fato de que a habilitação para votar dependia de ainda se ter ativa a conta de email @ufpr.br e, hoje, muitos aposentados já não usam mais essa conta corporativa.

Este Blog, que ativamente apoiou a Chapa 3 das companheiras Guara e Rita, parabeniza-as pela vitória e confia que representarão bem não somente o segmento de aposentados/as mas toda a comunidade universitária, fortalecendo a resistência da UFPR contra as ameaças urdidas pelo desgoverno Bolsonaro contra a Educação Pública e Gratuita.

Saudamos também os companheiros e companheiras da Chapa 1 dos ativos, apostando que, além da boa representação dos servidores, seja operosa no sentido da unificação de todos para as lutas cada vez mais necessárias.

Em breve, os novos representantes tomarão posse.

sábado, 5 de junho de 2021

Neofascismo: o que é e onde surgiu?

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No vídeo aqui colocado, o professor Fábio Palácio, da Fundação Maurício Grabois, discute a corrente de extrema-direita chamada Fascismo, suas origens e suas manifestações na atualidade como "Neofascismo", particularmente quando o Brasil sofre debaixo de um desgoverno extremista como o de Bolsonaro. É ele a nova cara do fascismo tupiniquim neste começo de século XXI?  Assista. 

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Tropas à vontade no Exército

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Depois da livrada de cara do inepto-inútil tonel de leite condensado general Eduardo Pazuello por parte do Alto Comando do Exército, as tropas estão se sentindo à vontade para fazer o que quiserem, pois, se pode para o general, pode para toda a hierarquia abaixo e também para o soldado raso!

A seguir, possível diálogo no quartel...

CORONEL:
- Praça, ô, praça, que é isso? Panfleteando Ato contra o presidente da república no meio das tropas? Você não pode, não pode, é quebra da hierarquia, da disciplina das Forças Armadas!!

RECRUTA
- Ôxe, coronel, mas o Comandante do Exército não perdoou a atividade política do general Pazuello, que foi naquela voltinha de moto com presidente Bolsonaro e até subiu no palanque pra dar discurso? E não só não sofreu punição nenhuma como ainda ganhou de presente um belo cargo de 17 mil na Secretaria de Assuntos Estratégicos!!

CORONEL:
- Sim, mas, mas… mas ele é general, você é um soldadinho!

RECRUTA:
- Soldadinho, é? Ah, coronel, se abriu a exceção, criou “jurisprudência”, se o general pode fazer política, eu também posso, e no sentido político que for do meu agrado. Entonces, dá licença, coronel, que ainda falta gente pra eu convocar ao Ato do dia 19, falou? E VSF!

General Pazuello: sem punição e ainda agraciado com cargo decorativo "come-dorme" de 17 mil

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General inepto e inútil passou apertos na CPI da COVID

O Exército decidiu não punir o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por participar de ato pró-Bolsonaro no Rio de Janeiro. O Comando Militar acolheu o argumento do general da ativa segundo o qual não se tratava de ato político. Ele participou de um passeio de moto com o presidente, subiu no trio elétrico e discursou para apoiadores.

De acordo com o Regimento Disciplinar do Exército, é proibido a participação de militares da ativa em ato político. “O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general”, diz um trecho do comunicado.

Parlamentares de diferentes partidos reagiram com indignação sobre a decisão. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que chegou a hora de a Câmara discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC), de autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que veda aos militares da ativa a ocupação de cargo de natureza civil na administração pública. “Já assinei meu apoiamento”, disse Maia.

Para a deputada Perpétua, trata-se de uma situação grave. “A sensação de que não se sabe mais onde termina o governo e começa o Exército, é o que pode acontecer de pior para esta Instituição e as demais Forças Armadas. ‘Quando a política entra por uma porta do quartel, a disciplina e a hierarquia saem pelas outras’, já dizia Vilas Boas”, escreveu no twitter a parlamentar.

Lamentável! Exército acaba de encerrar processo contra Pazuello por transgressão pela participação em ato político. Força aceitou o argumento de que a manifestação com presidente Bolsonaro era apenas uma voltinha de moto!”, lamentou Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Na avaliação da deputada federal Professora Marcivânia (PCdoB-AP), a decisão é grave por vários motivos: “Abre as portas da indisciplina, demonstra submissão de uma fundamental instituição do Estado brasileiro a um movimento irracional e rasteiro da política nacional. O Brasil regride mais alguns passos.”

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Fonte: Portal Vermelho
[Título dado por este Blog]

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Cova América no Brasil: vingará essa pataquada de Bolsonaro?

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Esta reprodução de twittada apareceu há poucos minutos no Facebook, aparentemente postada pelo palmeirense Miguel Nicolelis, um dos maiores neurocientistas do mundo e forte crítico da necropolítica de saúde do desgoverno do genocida Bolsonaro.

Se for verídico, basta os principais jogadores de cada seleção nacional, os referenciais, convocarem seus pares ao boicote à "Cova" América e, pronto, acabou a patuscada bolsonariana.

O despresidente ficará com a cara no chão e o Sistema Bolsonarista de Tretas (SBT), idem.

Manuela e a filha Laura ameaçadas por nazifascistas bolsonaristas

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“Um pai da escola de Laura (cuja identidade conhecemos, o que torna tudo ainda mais cruel) tirou uma fotografia de Laura e a entregou para os grupos que distribuem ódio nas redes." 

Prossegue Manuela: "A partir disso, todo o submundo da internet passou a usar a imagem de Laura para nos agredir. São muitos anos de violência. Como vocês sabem, quando Laura ainda era um bebê de colo, foi agredida fisicamente em função de uma mentira distribuída amplamente na internet. De lá pra cá, muitas coisas aconteceram. Mas nenhuma jamais havia envolvido sua escola e algum pai de colega. Foi devastador lidar com isso. Ver a imagem sendo usada por toda essa gentalha que vive às nossas custas, diz que é político e só faz o mal, foi uma violência imensa”.

A partir daí, cresce nas redes sociais o volume de declarações de apoio e solidariedade a Manu, que explicita: "Desta vez, estão ameaçando Laura de estupro e uma nova ameaça de morte para mim."

Manuela, que já foi deputada federal e estadual pelo PCdoB do Rio Grande do Sul, candidata a prefeita de Porto Alegre (RS) em 2020 e candidata a vice-presidente da República em 2018, diz que foi questionada em um debate se tinha vontade de “desistir” da política, e iniciou o relato sobre a “violência” que enfrenta nos últimos anos. “Ao contrário do que muitos pensam, a violência política está cada vez mais intensa. O último mês foi muito agressivo e me impactou muitíssimo”, relata a liderança gaúcha.


Mensagens de apoio
Imediatamente, a reação nas redes de solidariedade à Manuela acendeu. Somente no Instagram, até o momento, a liderança recebeu mais de 120 mil mensagens, no Facebook; no Twitter milhares de pessoas reagiram à declaração de Manuela, mensagens de apoio não só do mundo político, mas intelectual e artístico ganharam força.

Personalidades das redes como Felipe Neto e Gregório Duvivier, a diretora de cinema Petra Costa, as atrizes Leandra Leal, Mel Lisboa, Julia Lemmertz, o cantor Tico Santa Cruz e as cantoras Daniela Mercury e Zélia Ducan já declararam solidariedade. Do parlamento, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AM), deputados federais Maria do Rosário e Henrique Fontana, ambos do PT, e Alessandro Molon (PSB-RJ), também escreveram suas mensagens de apoio a Manu.


A extrema-direita mostra mais suas garras
Episódios como a repressão da PM de Pernambuco contra o Ato #ForaBolsonaro em Recife, no último 29 de maio, a qual não foi ordenada pelo governo estadual e sim derivou de ordem de algum tipo de comando oculto miliciano da própria PM, demonstram que a extrema-direita, assustada pelo desmascaramento progressivo de Bolsonaro, tenta mostrar força e intimidação sobre os movimentos sociais progressistas.

Uma nova iniciativa de âmbito nacional em protesto à necropolítica do despresidente genocida, sob direção da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo (que reunem muitas centenas de entidades sindicais, estudantis e populares), está apontada para 19 de junho. 

Estes novos Atos do dia 19, através de todo o Brasil, serão ainda maiores. Porém, há que estar vigilante contra provocações dos fascistas e sempre mantendo os cuidados sanitários contra o contágio pelo coronavírus (uso de máscaras por todos que saírem às ruas, manter distanciamento social e levar álcool em gel).  Avante!
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Fonte: com informações do site do PCdoB

Eleição de representantes técnicos aos Conselhos Superiores da UFPR - como será votação virtual

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Na próxima 2a.-feira, 7/6, transcorre a eleição, por meio online, da representação da categoria TAE nos Conselhos Superiores da UFPR (CEPE, COPLAD e CONCUR). São quatro vagas no COPLAD (sendo uma para aposentado/a), uma no CEPE e três no CONCUR.

Para poder votar, o servidor da ativa ou aposentado precisa  ainda ter operacional uma conta de email institucional @ufpr.br.  Em 7 de junho, os servidores que constarem da lista do banco de dados da UFPR irão receber, por esse email, um link para poder acessar o sistema de votação eletrônica

Segundo informa a SuCom da Reitoria, "o processo de votação será pelo sistema Helios E-voting System, com acompanhamento e suporte da Agência de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFPR (AGTIC).  Para acessar o sistema, será utilizado como nome de usuário a primeira parte do e-mail, antes do @, com a mesma senha de acesso do endereço @ufpr.br. As instruções para votação pelo sistema estão disponíveis neste tutorial (...)".

Pela Comissão Eleitoral, foram homologadas a Chapa 1 (com candidatos ativos e aposentados), a Chapa 2 (apenas candidatos ativos) e a Chapa 3 (apenas candidatas à vaga de aposentada do COPLAD). A chapa 2 apoia as candidaturas de aposentadas da Chapa 3 para esta vaga do COPLAD, com apoios recíprocos. A votação virtual se encerra às 17 horas.  
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Fonte: com informações da SuCom

A navalha enferrujada do senador Heinze

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Dra. Luana Araújo e senador Heinze

A internet está coalhada de textos curtos e longos comentando a atuação da médica infectologista Luana Araújo na sessão de ontem, 2/6, da CPI do Genocídio. Longos ou breves, a maioria elogiosos, outros nem tanto, mas o fato é que a Dra. Luana “causou” na CPI. Ela, sempre concisa, objetiva e didática, deu um “show de Ciência” perante os senadores da CPI, contrastando com a fugidia e enroladora oncologista bolsonarista Nise Yamaguchi do dia anterior (a chefe prática do "Gabinete Paralelo" da saúde).

Desesperado ante a performance sensacional de Luana - que estraçalhava, entre outras coisas, o “mito” do tratamento precoce (cloroquina/ivermectina) para COVID-19 - o senador gaúcho Luiz Heinze fez um virulento ataque à infectologista formada numa das principais escolas médicas do planeta (a Johns Hopkins, nos EUA) e professou apaixonada defesa da cloroquina, droga dos amores do despresidente genocida.

Em sua fala, Heinze citou o Índice H, que quantifica a produção científica de pesquisadores a partir das citações (por outros autores) dos trabalhos deles. O senador, que pertence ao partido que mais teve casos identificados de corrupção nos últimos anos, o PP (Partido “Progressista”), enumerou vários nomes e respectivos índices H, entre eles o do controvertido microbiologista francês Didier Raoult.

Didier Raoult, o cientista picareta francês

Ora, Raoult foi o sujeito que fez um “estudo” científico furado no começo de 2020 com pacientes portadores de COVID-19 e uso de hidroxicloroquina como “tratamento”. A amostra que o francês usou em seu “estudo” era pequena demais, o método era errado, ele só divulgou os casos de resultado positivo e escondeu os casos de quem morreu ou teve que ir para a UTI. Mas o francês, ambicionando fama, chamou uma coletiva de imprensa e anunciou para o mundo a grande descoberta da cloroquina como a “cura” para a COVID-19, causando rebuliço nos meios médicos e acadêmicos.

Donald Trump imediatamente abraçou a cloroquina como panaceia para a COVID-19 e, no Brasil, o genocida Bolsonaro, sempre lambe-botas do norteamericano, fez o mesmo. Seu Jair virou garoto-propaganda da droga miraculosa, desdenhando medidas como distanciamento social, uso de máscaras e álcool gel, e até oferecia cloroquina para as emas do jardim do palácio em Brasília, que fugiam dele.

E, apesar de todo o desmentido do mundo científico ao longo de 2020 sobre a completa inutilidade da cloroquina para tratar COVID-19 (fora os efeitos colaterais de risco de infarto cardíaco e lesão de retina), o Messias Bolsonaro continua firme até hoje na defesa da droga. Ele e seu pelotão de enganadores, como a Dra. Nise Yamaguchi, aquela que não soube na CPI explicitar a diferença entre protozoários e vírus.

Voltando à CPI: Luana ouviu pacientemente a arenga do senador Heinze. Na resposta a ele e à sua alusão aos nomes do índice H, em especial o do cientista picareta Didier Raoult (que mais tarde se retratou de seu trabalho furado), a médica usou de fina ironia. Perguntou de volta a Heinze: “o senhor já ouviu falar do prêmio Rusty Razor?”. Mas ela não explicou na hora o que é esse prêmio.

Rusty Razor, ou “Navalha Enferrujada”, é o nome do prêmio anual, concedido pela antiga revista britânica “The Skeptic” (“O Cético”) ao principal promotor de PSEUDOCIÊNCIA do ano. E quem ganhou o prêmio Rusty Razor de 2020? Didier Raoult, ídolo do senador gaúcho bolsonarista.

O patusco senador Heinze, assim como seu capitão genocida, merece em 2021 um prêmio parecido, tamanha a ignorância e obscurantismo. O melhor mesmo será que o povo não reeleja mais trastes como esses dois e os esconjure para longe de Brasília. Para sempre!

Por pluralidade na representação TAE nos Conselhos da UFPR

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A presença de representação dos técnico-administrativos nos Conselhos Superiores da UFPR não foi dádiva das autoridades universitárias. É resultado de uma luta de décadas, batalhando o argumento de que os TAEs também deveriam ter vagas no CEPE (Ensino, Pesquisa e Extensão), COPLAD (Planejamento e Administração) e CC (Curadores). Não havia nenhuma vaga prevista para TAEs nos tempos de ditadura militar, mas esse quadro, ao longo dos anos finais do século passado e iniciais do 21, foi mudando.

O Conselho que mais diretamente interessa aos TAEs é o COPLAD, onde há uma vaga reservada à representação de aposentados (uma titular, com uma suplência). Essa vaga é definida pelo voto apenas de aposentados/as, sendo as demais vagas (3) dos servidores da ativa.

Na eleição direta virtual marcada para 7 de junho deste ano (2a. Feira), está inscrita uma chapa ‘avulsa’ de duas aposentadas, a Chapa 3 – “Representar/Informar/Unificar”, constituída pelas servidoras Guaracira Flores da Silva e Rita de Cássia Kavulak

Este Blog apoia a Chapa 3 [clique na figura acima para ampliar e ler melhor] e pede o voto do segmento de aposentados/as da categoria TAE.

Por quê? Antes de tudo, por conhecermos bem e confiarmos nas duas companheiras que se lançam candidatas. Tanto Guaracira como Rita, antes da aposentadoria, já foram dirigentes do SINDITEST por dois anos na primeira década deste século, disso colhendo experiência e conhecimento das dificuldades por que passaram e passam os servidores públicos.

Guaracira é graduada em Farmácia/Bioquímica pela UFSM e desde 1992 está na UFPR, tendo atuado em vários setores da Universidade, tais como o Setor de Ciências Biológicas, a Auditoria Interna (AUDIN) e a Farmácia-Escola. Graduada em Matemática, Rita entrou na UFPR em 1980, trabalhando como analista de sistemas no antigo CCE (hoje AGTIC) e na PCU (hoje SUINFRA).

Guara, como é mais conhecida pelos colegas, e Rita denominaram sua Chapa 3 com base em três pilares indispensáveis para uma eficaz representação num Conselho da UFPR: “Trabalhar – Informar – Unificar”. Trabalhar bem, com competência e assiduidade, na representação da categoria nas atividades do COPLAD, por óbvio.

Informar a base de tudo que estiver acontecendo no COPLAD, seja no que diga respeito diretamente ao segmento de aposentados/as, como também nos temas de toda a categoria TAE (por exemplo, a ameaça da contra-Reforma Administrativa do governo federal) e gerais da UFPR.

E fazer tudo isso em unidade, seja com os demais colegas servidores da ativa (e com a Diretoria do SINDITEST), seja com as representações estudantis e docentes nos Conselhos (e suas entidades DCE e APUFPR).

O outro aspecto que aposentadas e aposentados da UFPR devem considerar para votar na Chapa 3: a pluralidade política na representação nos Conselhos. Guara e Rita apresentam-se como postulantes politicamente independentes – mas completamente comprometidas com as lutas históricas e imediatas da categoria TAE. 

Há outras duas chapas concorrendo. A Chapa 1, composta por membros da ativa e aposentados, liga-se à corrente política que hoje está na Diretoria do SINDITEST, do campo da central sindical Conlutas. Por seu turno, a Chapa 2 conecta-se politicamente com uma corrente do campo cutista. No entanto, a Chapa 2 - "UFPR & HC, juntos pra valer!" é integrada somente por trabalhadores/as da ativa e apoia as candidatas aposentadas da Chapa 3, e reciprocamente.

As chapas 1 e 2 incluem colegas bons e de luta da UFPR, e nenhum problema há em que eles se vinculem a vertentes organizadas de opinião do movimento sindical brasileiro, isso é saudável. Porém, bem poderá ser melhor para arejar e enriquecer a democracia na representação em Conselhos que haja pluralidade de ideias e proposições para os rumos da UFPR e das condições de vida dos trabalhadores, sejam da ativa, sejam os já aposentados. Por isto também, este Blog defende essa pluralidade e apoia decididamente a Chapa 3 no pleito virtual de 7 de junho.

Veja neste tutorial da AGTIC instruções sobre como será a eleição virtual.