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quinta-feira, 21 de março de 2019

Duas tuitadas interessantes

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A turma canalha propineira (R$2,5 bilhões da Fundação Quadrilhão, extraídos da Petrobras, certo?) da LavaJato se bate para lá e para cá como bicho atingido quase mortalmente. E tenta revidar.

O tuíte do Palmério, sobre o 'racha' do Bloco do Golpe, é auspiciosa, pois pode indicar uma derrota histórica da iniciativa do Boçal com sua diabólica proposta de "reforma" da Previdência Social.  E se essa "reforma" for rejeitada, adeus, Boçal, você será rifado pelas mesmas elites que hoje o bancam!

Dez mentiras sobre a Previdência Social e sobre a proposta horrível de reforma do Boçal

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Passamos a publicar aqui dez questionamentos e informações acerca do sistema de Previdência do nosso país e porque a proposta de "reforma" dele formulada pelo desgoverno Mijair Boçalnaro é um brutal ataque contra os trabalhadores.  Aí vão as duas primeiras.




Guerra na direita!

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Está bonito e divertido de se ver.  Na viagem em que o "presidente" Boçal fez para entregar de mão beijada o Brasil para o tarado Trump, quando se deu a conversa reservada entre os dois no Salão Oral, digo, Oval da White House, o ministro das relações exteriores, uma anta chamada Ernesto Araújo, ficou de fora! E quem participou do reservado? O filhinho querido Eduardo Boçalnaro, que nem deve falar inglês direito (e o Boçal pai não sabe nada).  O anta Ernesto ficou putíssimo da vida com esse desprezo.  Bacana.

Em Brasília, enquanto o papaizinho Boçal estava nos States, o filhinho vereador Carlos - em vez de trabalhar na Câmara do Rio -, ficou despachando do Palácio do Planalto, como se fosse vice-presidente. E o general Mourão, o vice de fato? Não se mexeu, deve ter ficado em seu banheiro de pijama remoendo a raiva de ser posto para trás por um mero vereador.  Cagando e nem andando.

Não falarei aqui, agora, de tudo o que o presidente Boçal entregou do Brasil para Trump, foi muito.  Principalmente a nossa dignidade de povo independente e soberano. Em troca? Recebeu NADA.  Ah, sim, recebeu uma promessa de disposição do Trump para inserir o Brasil na OCDE, que não passa de um clubinho de países ricos, que não faz picirica nenhuma, ficam dando medalhinhas uns para os outros e comendo comida chique nos encontros. Tipo sair de um clube popular como o Morgenau e ir poder jogar tênis no Graciosa Country Clube. Grandes fezes!

E aí, ontem, o crápula marreco de Maringá, o supostamente 'ministro' da suposta 'Justiça', moro, teve chilique porque o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, deixou no freezer a proposta "Mais Mortes" do marreco, o dito "Pacote AntiCrime".  Maia disse que moro tivesse paciência, porque, em tese, prioritária é a reforma da pestilência.(que não deve passar na Câmara).  Maia chamou o marreco de mero "funcionário" do presidente e otras cositas más.  O marreco ficou puto e mandou seus amigos na Farsa a Jato prenderem hoje o Michel Temer e o Moreira Franco.  Ambos bandidos e corruptos, sim, mas as prisões são ilegais pois nem processo montado contra eles tem em primeira instância.

Então, assim está o cenário nas bandas da direita e extrema-direita do país, um querendo devorar o fígado do outro.  Mourão quer processar Olarva de Cascalho, o guru do Boçal.  Outro quer processar não sei mais quem e assim vai.  Uma beleza.

Nós, na oposição a esse que é o pior governo federal desde a reconquista da democracia em 1985, estimamos muito que eles se matem em suas contradições internas. Se quiserem uma ajuda, empurramos todos eles para o precipício!

quarta-feira, 20 de março de 2019

Reforma da Previdência do Boçal: entenda melhor para não ser enganado pelos espertos

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Entenda melhor o que é a contra-reforma da Previdência Social que o presidente miliciano Jair Boçalnaro quer impingir sobre os bolsos e as costas do sofrido povo brasileiro. Este vídeo, de 9 minutos, é bem didático na explicação.  Tenha paciência e assista até o fim.

E dia 22 de março, próxima sexta-feira, a partir das 9 da manhã na Boca Maldita, vá à luta contra essa "reforma", ao lado de todas as Centrais Sindicais e das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo!  Se não puder acompanhar a manifestação desde as 9 horas, esteja 11h30 no prédio do INSS na praça Santos Andrade, para onde a passeata se dirigirá.

Universidades Públicas perdem 13,7 mil FGs, CDs e outros adicionais com decreto do presidente Boçal

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Presidente Boçal quer UFPR regredindo um século

Foram extintos cargos de direção, funções comissionadas de coordenação de cursos e outras gratificações concedidas a professores e técnicos 

Em sua recente vergonhosa viagem de entrega do Brasil de mão beijada aos ianques de Trump, o tenente “presidente” disse que vê sua missão como primeiramente de destruição, para, supostamente, depois “construir” algo, que ninguém sabe que porcaria que é. 

Sabedor de que as Universidades Públicas são área fundamental de resistência a seus obscurantismos, desmandos e intenções de retrocesso, o governo do Boçal resolveu desde já partir para o ataque contra elas. Além da ajuda já dada no final do governo do vampiro Temer, com cortes de 400 milhões de reais no orçamento das IFES do país, o ministério da economia dirigido pelo ultraneoliberal Paulo Guedes agora extirpou, via decreto, mais de 13 mil remunerações adicionais devidas para servidores (docentes e técnicos) que ocupam chefias e cargos dirigentes nas IFES. Foram extintas FGs, CDs e outros adicionais. 

O que é isso senão uma clara intenção de tentar desorganizar o trabalho dentro das IFES? 

Entre membros da comunidade universitária há aqueles que se pavoneiam por receber FG ou CD, embora o valor nem sempre seja tão significativo que compense o esforço extra de coordenar algum departamento, unidade, setor. Contudo, grande parte dos servidores e servidoras encara uma chefia não como privilégio, mas como tarefa a cumprir pela escola pública, em prol da melhor coordenação de esforços pelo Ensino, Pesquisa e Extensão. 

Quais as áreas afetadas pelo decreto? Até agora as autoridades do ministério do sinistro Paulo Guedes não detalharam, nem diante da insistência da grande imprensa. Também não temos ainda informações específicas de consequencias do decreto boçal sobre a UFPR.

Sabe-se que foram exterminadas todas as funções gratificadas das recém-inauguradas universidades federais de Catalão (GO), Jataí (GO), Rondonópolis (MT), Delta do Parnaíba (PI) e Agreste de Pernambuco (PE). É para acabar com essas criações do período Lula/Dilma mesmo! 


O micro-Estado do crápula Guedes
Ainda dentro do país de seus patrões ao norte da América, o sinistro Paulo Guedes afirmou que, dentro de seis anos, cerca de 50% do funcionalismo federal vai se aposentar (ou morrer, alguns de desgosto!) e que ele não pretende repor essa força de trabalho, porque vai “digitalizar” o Estado, para enxugá-lo o quanto puder. Alguém, numa rede social, se perguntou: “Ué, como se ‘digitaliza’ um professor ou um médico?”. 

A intenção dos ultraneoliberais é mesmo enfraquecer ao máximo o Estado brasileiro, privatizar, terceirizar o quanto for possível, precarizar e tornar os serviços públicos ainda mais escassos e ineficientes, ficando o Brasil como paraíso do mercado do salve-se quem puder. Sombrios tempos se avizinham se o povo não se mexer, se organizar, se mobilizar para chutar esses criminosos para longe do governo da República! 
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Com informações do site da rádio Banda B

terça-feira, 19 de março de 2019

Viralatismo, submissão e “inacreditável” visita de Bolsonaro à CIA

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"O presidente da República disse que o Brasil caminhava para o socialismo, para o comunismo. É mentira. Também é grave que um presidente tenha entendimento tão fora da realidade sobre o país que governa", critica o jornalista Kennedy Alencar

do Jornal GGN, em 19/03

O jornalista Kennedy Alencar escreveu um artigo criticando a visita de Jair Bolsonaro e comitiva do governo aos Estados Unidos. Segundo o colunista, Bolsonaro emitiu sinais de despreparo intelectual, submissão, viralatismo e ainda surpreendeu negativamente com uma “inacreditável” visita à CIA – órgão do governo americano que tem histórico de envolvimento em espionagens e golpes de Estado – que era para ser secreta.

Dificilmente, presidentes de nações soberanas frequentam um local especializado em obter informações sobre governos e mandatários estrangeiros. (…) É inacreditável que Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sergio Moro, tenham feito essa visita”, disparou.

Essa passagem pela CIA é mais uma evidência do despreparo e deslumbramento de integrantes do governo brasileiro. Soa como paixão por coisas hollywoodianas”, avaliou Alencar.

A visita acabou divulgada nas redes sociais por Eduardo Bolsonaro. Para Kennedy Alencar, o filho do presidente também demonstrou que manda mais do que o próprio ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

(…) a dispensa de vistos para turistas americanos [e canadenses, japoneses e australianos, sem nenhum benefício para os turistas brasileiros] é uma vitória do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra todo o corpo técnico do Itamaraty”, revelou Alencar.

O jornalista também criticou a frase de Jair Bolsonaro sobre sua vitória ter impedido o Brasil de transitar do socialismo para o comunismo. “É mentira. Também é grave que um presidente tenha entendimento tão fora da realidade sobre o país que governa.”

Ainda: “Que sinal Bolsonaro transmite com essa alfinetada nos militares? O sinal de um governo dividido, de baixo nível intelectual e diplomático.”

Ainda o imbroglio Base da FUNPAR x Sinditest-PR

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Em mais este vídeo, o servidor "Paraná" explica a ação judicial impetrada pelo TAE Janiel, da UTFPR-Toledo, que questiona a legalidade da participação de trabalhadores da FUNPAR na eleição de 2018 da Diretoria 2019-2021 do Sinditest-PR.  E critica as maledicências inventadas pela atual Diretoria sindical contra esse servidor, acusado até de que seria responsável pela demissão dos 700 trabalhadores remanescentes da FUNPAR no HC.

A audiência trabalhista que deve decidir em definitivo a pendenga está marcada para Curitiba em 29 de março.

Lutar agora contra a Reforma da Previdência! Ou morrer trabalhando sem se aposentar

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O déficit da Previdência Social é uma balela, vendida diariamente pelo governo federal do presidente Boçalnaro e pela grande mídia amiga de banqueiros gordos. Até por isso, baixaram uma ordem no INSS de que nenhum servidor do órgão pode abrir o bico para responder a perguntas de quem quer que seja!  Porque, se forem questionados, a certa altura acabarão admitindo a verdade da ausência do déficit.

A proposta de Boçalnaro/Paulo Guedes para a contra-reforma da Previdência é inteiramente desfavorável aos trabalhadores, aos idosos pobres e segmentos da população que dela dependem para ao  menos sobreviver neste Brasil de recessão. Aliás, por essa esdrúxula proposição, quem quiser se aposentar com 100% dos vencimentos da ativa terá de contribuir por 40 anos! 

E talhada a proposta para agradar os banqueiros, que esfregam as mãos sonhando com as futuras contas de previdência privada, no modelo de "capitalização", altamente injusto e inseguro, a tal ponto que no Chile esse modelo tem levado idosos até ao suicídio, quando vão aos bancos e financeiras, e descobrem que não há um tostão em suas contas!

A proposta da contra-reforma já está nas mãos do porquinho Felipe Francischini, filho do delegado valentão que se borrou diante da greve da APP em 2015, incrivelmente eleito presidente da mais importante comissão de trabalho da Câmara Federal (CCJ - Comissão de Constituição e Justiça, que admite a constitucionalidade da proposta ou não).  O porquinho Francischini espera concluir votação dessa proposta diabólica na CCJ ainda em abril, e a partir dali ela vai a debate no plenário com todos os deputados e deputadas (onde precisa granjear o voto de 308 parlamentares).

Ora, desde já é preciso denunciar essa proposta antipovo e lutar contra ela, nas ruas e no parlamento! 

Por isto, todas as Centrais Sindicais (eu disse TODAS) organizam o dia 22 de março como um primeiro Dia de Luta contra a Reforma da Previdência do BoçalNazi.  Além das Centrais, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estão empenhadas nessas batalhas.  Todos nós do povo, atingido em cheio em seus direitos por essa aberração, precisamos participar das lutas e greves que forem convocadas, em especial os mais jovens, que no futuro serão terrivelmente penalizados em caso de aprovação da abjeta  matéria.

Em Curitiba, o dia 22 consistirá de uma primeira concentração e ato público na Boca Maldita, a partir das 9 da manhã, seguido de marcha pela Rua XV até o prédio do INSS na praça Santos Andrade.  Vamos lá, pessoal, antes que seja tarde demais!!

segunda-feira, 18 de março de 2019

Guerra da mídia com as milícias pode ser a antessala do Brasil distópico

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Talvez a mídia não esteja levando em conta que o império está com as milícias.

Por Gabriel Rocha Gaspar(*) no site Jornalistas Livres

A mídia liberal declarou guerra ao bolsonarismo com a cobertura da prisão dos assassinos da Marielle. E é uma guerra que a mídia dificilmente tem condições de ganhar.

Essa cobertura pode decretar o fim da mídia como a conhecemos e pavimentar o caminho de um estado policialesco fascista de verdade. Uma guerra aberta Mídia x Milícias será feia de ver. E talvez a mídia não esteja levando em conta que o império está com as milícias. Não existe mais império liberal. Se a Globo, por exemplo, conta com uma aura de liberalismo vindo ao resgate, vai dar ruim.

Os Estados Unidos não têm qualquer compromisso com democracia em colônia e sempre se colocaram ao lado de milícias. Foi assim na Nicarágua, na Colômbia, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia. Vai ser assim na Venezuela. E se o passado condena, a perspectiva de futuro do complexo industrial militar é ainda mais assustadora.

No final de 2016, o Intercept vazou um vídeo interno do Pentágono (v. link abaixo), que fazia um prognóstico da guerra do futuro. Neste vídeo, países em desenvolvimento – e obviamente ricos em recursos naturais, como Brasil, Venezuela, Angola, Congo etc. – aparecem como Estados falidos pós-institucionais (tipo a Líbia), onde gangues e milícias oferecem as únicas oportunidades de emprego e estabelecem à força regras básicas de controle social.

As guerras locais acontecem por conta das desavenças e da própria estrutura extra-institucional destes grupos. E as guerras internacionais são operações de ocupação, o que escancara sua intencionalidade extrativista. Serão provavelmente assaltos militares constantes aos recursos, mirando a manutenção do fluxo de exportação do sul para o norte em meio ao caos.

É guerra constante, amparada por drones e armamentos robóticos autônomos – o que, por si só, prevê a obsolescência do direito internacional e de organismos multilaterais, como a Organização das Nações Unidas. Basicamente, o que o império antecipa para o futuro – cuja inexorabilidade faz questão de deixar clara, com o uso cínico da máxima thatcheriana “there is no alternative” - TINA (não há alternativa) – é capitalismo cru, sem qualquer máscara ideológica.

Quanto mais desorganizado o Estado subalterno, melhor o funcionamento deste nível de exploração. Basta ver a quantidade de Estados que foi absolutamente destruída pelo império nos últimos anos. Alguém no norte perdeu dinheiro? Só quem já não tinha.

É uma perspectiva de futuro que escancara o quão desimportantes para o centro do capitalismo são escândalos regionais, infrações de direitos humanos e outras bobagens. Escândalo regional dá trabalho do ponto de vista simbólico, mas o caos facilita o extrativismo – o que é fundamental num cenário de escassez sistêmica de recursos.

Este panorama de reorganização do capitalismo em sua fase distópica deixa poucas esperanças para postulados liberais como a pluralidade midiática. Aliás, as velhas instituições liberais não são sequer tratadas como algo digno de conservação pela face publicitária da distopia. Donald Trump, por exemplo, chama o conjunto da imprensa de “fábrica de fake news”; Bolsonaro ganhou a eleição com o mesmo discurso.

Por isso, nesta guerra com a milícia, a balança não é tão favorável aos conglomerados midiáticos quanto parece ser. Até porque, vale lembrar que esta briga parece ter sido instigada pelo lado miliciano: o fato do Jair Bolsonaro ter ameaçado jornalista na véspera da prisão dos suspeitos (em um tuíte que, por sinal, tem a cara do mentor do neofascismo, Steve Bannon) pode bem ter sido uma isca, que a imprensa mordeu. Em 140 caracteres, Bolsonaro atiçou os ânimos para a mídia bater com força total e criar um cenário de animosidade que bem pode aprofundar o ódio de que se alimenta o fascismo.

Ao invés de assimilar a ofensiva midiática a um iminente desmoronamento do governo Bolsonaro, se empolgar com as capas da Veja e da Istoé ou com a ampla cobertura da Globo News aproximando o assassinato de Marielle do Planalto, a esquerda deveria olhar para cima. As bases do fascismo não estão abaixo da administração, estão acima. Mesmo que o presidente tenha sido respaldado pelo voto, a estrutura do fascismo é aristocrática e não democrática.

Talvez essa declaração de guerra seja a "deixa" que se esperava para o descortinamento de um governo de fato autoritário e a destruição completa das instituições liberais. A tendência é de derrota do liberalismo tupiniquim, porque ele é uma entidade de fachada em um mundo que não precisa mais de máscara. Hoje, o capitalismo não tem nenhuma necessidade de fingir humanismo.

Para quem acha que milícia não é suficientemente sofisticada para capitanear esta trama, é preciso atentar para o fato de que a questão fundamental não é o nível de organização das milícias, mas de oposição global a essa perspectiva distópica de imperialismo, que vem se consolidando pelo mundo em uma velocidade extraordinária.

Temos que olhar de perto a reação do governo e de seus asseclas formais e informais a essa cobertura. E, ao mesmo tempo, analisar as ações e reações do judiciário no processo, tanto em questões processuais quanto de narrativa. E, sobretudo, devemos fazer a mais profunda e decidida oposição a uma invasão armada da Venezuela, que configuraria a consolidação deste projeto distópico em um país vizinho, cercado por dois Estados reacionários com forte presença miliciana (Colômbia e Brasil).

O momento é volátil. E a esquerda, como campo político, tem que se preparar para o pior cenário possível.

Vídeo do Pentágono:  https://youtu.be/gEPdOZbyzbw
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(*)Gabriel Rocha Gaspar é jornalista e mestre em literatura pela Sorbonne Nouvelle

sexta-feira, 15 de março de 2019

FUNPAR jamais constou de Estatutos do Sinditest

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O Sinditest-PR foi fundado em 05/11/1992. Naquela ocasião foi feito um primeiro delineamento do que seria a base social dessa entidade. Um primeiro Congresso ocorreu em 1994, mas também não inseriu, no Estatuto, os trabalhadores da FUNPAR-HC como base legal formal do novo ente sindical. 

No vídeo a seguir, o colega Gessimiel “Paraná” Germano demonstra isso e vai até os momentos mais recentes do Sinditest-PR, que fez em 2015 um Congresso para reformular Estatuto e, uma vez mais, a FUNPAR foi deixada de fora do Artigo 1º. 


Na medida em que existe uma pendência judicial relativa ao desfecho da eleição da nova Diretoria do Sinditest (ocorreu em outubro de 2018), em função do questionamento da validade da urna da FUNPAR (audiência que julgará isso está marcada para 29/03), surgiu subitamente uma bizarra aposta. 

Bravateiro como ele só, o ex-presidente do sindicato, Antonio Neris, recentemente aborreceu o quanto pôde o colega “Paraná”, afirmando categoricamente que ele, somente ele, Neris, havia incluído os trabalhadores da FUNPAR formalmente como base do Sinditest-PR. “Paraná” contra-argumentou que isso era ficção, e continuou sendo provocado, até que Neris lançou uma aposta: o salário de um mês de um ou de outro para mostrar que a FUNPAR consta como base formal do Sinditest. Ou não. Veja o vídeo a seguir.


quinta-feira, 14 de março de 2019

Marielle presente! Anderson presente! Ato hoje na Praça Santos Andrade

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Em diversas cidades do país, a data de hoje, 14/03 - 1 ano do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes - será assinalada por atos públicos reunindo movimentos sociais e partidos progressistas.

Além de cobrar a identificação dos mandantes do crime e contestar a ação das milícias matadoras (estas que contam com imensa simpatia do presidente e de seus filhinhos peralvilhos), os atos vão resgatar a memória de Marielle e de suas lutas em prol dos direitos humanos e do povo mais humilde da cidade onde atuava.

Em Curitiba, o ato começa com uma concentração a partir das 17 horas na Praça Santos Andrade. Participem e levem suas bandeiras, cartazes e banners!

Vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes

quarta-feira, 13 de março de 2019

Matador Ronnie não é 'louco' como Adélio. Mata por dinheiro, simples assim

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Preocupante a menção que se fez, na entrevista dos membros do Ministério Público, a que o assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes tenha sido “um crime de ódio”.

Por Fernando Brito, em seu Blog Tijolaço

Ora, é claro que pode e até deve haver ódio num crime, ainda mais um bárbaro como este.

Mas Ronnie Lessa, o milionário sargento da PM, não ficou rico, a ponto de ter apartamento, casa, carro e lancha de luxo matando, se me perdoam o paradoxo, “por amor”.

Ninguém que não viva da indústria da morte guardaria, desmontados, uma dezena de fuzis.  Nem mesmo como ‘segurança de bicheiro’ é que lhe veio a fortuna que ostenta.

É por isso que se deve fazer a investigação do patrimônio que possui e de sua movimentação financeira.

É preciso ser muito tolo para acreditar que a tentativa de matá-lo , um mês depois do assassinato de Marielle, tenha sido um simples “assalto” na praia.

Ronnie, a esta altura, sabe perfeitamente quem mandou fazer aquele ataque, porque 20 anos como policial o habilitam a descobrir.

É um homem frio, a quem nem mesmo a perda de uma perna, noutro atentado, em 2009, encerrou a carreira das armas.

Odeia, sim. Mas mata por dinheiro, por ordem de alguém.

terça-feira, 12 de março de 2019

Depois de 11 anos, Carla Cobalchini e Zé Carlos renunciam à diretoria do Sinditest

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São agora ex-diretores do Sinditest a servidora Carla Cobalchini e o servidor José Carlos de Assis, seu marido.  Entregaram uma carta de renúncia perante o pouco que sobrou de Diretoria na entidade sindical dos técnicos.  

O motivo exato, ou o motivo exposto na tal carta, não se sabe ainda, pois a carta foi trancada numa gaveta pela administradora do Sinditest, não se pôde ter acesso.

Fato é que os dois engrossam um rol de outros diretores que, formalmente ou não, afastaram-se da direção do sindicato ao longo dos últimos meses. De um total de 35 diretores eleitos (25 titulares e 10 suplentes), hoje devem restar 5 ou 6 fazendo sabe-se lá o quê.  Crise geral pelas bandas da rua Agostinho Leão.

Em postagem anterior, citamos um "quebra-pau" em certo sindicato... bem, não é preciso ser muito gênio para saber de qual entidade se estava falando.  E toda aquela confusão com certeza foi o estopim para essa renúncia de dois diretores que há 11 anos não largavam o "osso".

Carla e Zé Carlos desde 2008 entraram na Diretoria do Sinditest, naquele ano fazendo genuflexões ao arquipelego Wilson Messias, o presidente, e Antonio Neris, vice.  Mantiveram-se fieis na reeleição de Messias para a gestão 2010-2011.  Na eleição para o mandato 2012-2013, passaram a rasteira nos dois arquipelegos e assumiram com plenos poderes o Sinditest, e não mais saíram de lá.  Onze anos aboletados nos cargos do sindicato.

Agora, chega ao fim esse reinado.  Chega? Ou eles esperam que o juiz trabalhista, que analisa, no final de março, a ação judicial questionadora do processo eleitoral de 2018 (por causa da urna irregular da FUNPAR), possa lhes dar uma sobrevida?

Pau está quebrando na casa de noca

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A partir de uma fonte que sabe muita coisa acerca de um sindicato de servidores técnicos de certa Universidade Federal, ouviu-se dizer que o pau está comendo entre correntes internas da diretoria sindical.  Ou seria apenas entre pessoas?  Não se sabe ao certo.

O motivo seria o questionamento sobre a percepção dupla de "proventos" por parte de um dos diretores, o qual estaria liberado para atividade sindical, mas recebendo tanto do cofre do sindicato como da Universidade.  Pela lei, um diretor sindical liberado deve ter seu salário pago pela entidade de classe e não pela instituição de ensino.

Ao descobrirem essa situação, outros diretores ficaram injuriados com o privilégio. Ora, se a Universidade continua repassando o salário usual, então o sindicato não precisa tirar de seu caixa, que, aliás, dizem, andaria combalido.

O diretor flagrado ficou puto mas conformou-se em restituir à instituição, em suaves prestações, os valores indevidamente percebidos.

Só que pintou e ficou o "climão".  Olhares ferozes de lado a lado e promessas de tomar atitudes mais ríspidas...  Aguardem.

Papinho de vizinhos amigos, tudo sangue bão

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Imaculado Bolsa posa ao lado de acusado de matar Marielle

-E aí, cumpadi Ron!
- E aí, fala capitão Braguilharo!
- Vamos fazer aquele churrascão na beira da piscina aqui em casa amanhã?
- Tô nessa, brô! O que vai rolar?
- As breja e as carninha tradicionáu, né... mas tem uma que eu quiría que você porvidenciasse especialmente...
- Opa, diz lá, capita!
- Um presuntinho bacana.
- Ah, é? E qual o nome dele? Ou dela?
- Hahahaha, adivinhe...

MP 873: Nota das Centrais Sindicais contra esse ataque aos sindicatos

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A edição da MP 873 pelo presidente Bolsonaro é um grave ataque contra o princípio da liberdade e autonomia sindical e o direito de organização dos trabalhadores, dificultando o financiamento das entidades de classe no momento em que cresce, no seio da classe trabalhadora e do conjunto da sociedade, a resistência ao corte de direitos de aposentadoria e previdenciários em marcha, com a apresentação da proposta de Reforma da Previdência que já tramita no Congresso Nacional.

As centrais sindicais, os sindicatos, federações e confederações de trabalhadores tomarão todas as medidas de caráter legal e iniciativas junto ao Congresso Nacional e às bancadas dos partidos políticos, além de mobilizar para derrotar a MP 873 e os ataques contra o movimento sindical, que também são ataques contra a democracia brasileira duramente conquistada.

Reunidas em São Paulo nesta data, as centrais sindicais orientam que:

- a MP 873 não altera o desconto em folha de pagamento das mensalidades associativas e outras contribuições constantes nas Convenções e Acordos Coletivos aprovados em assembleias;

- os empregadores que não efetivarem os referidos descontos, além da ilegalidade, incorrerão em práticas antissindicais e sofrerão as consequências jurídicas e políticas dos seus atos;

- as centrais sindicais denunciarão o governo brasileiro na Organização Internacional do Trabalho (OIT) e demais organismos internacionais por práticas antissindicais;

- 0 coletivo jurídico das centrais sindicais construirá estratégias unitárias para orientar seus filiados e recomenda que nenhuma medida jurídica relativa à MP 873 seja tomada individualmente.

É oportuno reforçar que as centrais e o conjunto do movimento sindical já convocaram, para 22 de março próximo, o Dia Nacional de Lutas contra o fim das aposentadorias e por uma Previdência Social Pública, quando serão realizados atos públicos, greves, paralisações e mobilizações contra o projeto da reforma da Previdência do presidente Bolsonaro, em um processo de mobilização crescente dos trabalhadores e da sociedade civil em defesa dos seus direitos sociais, econômicos, de aposentadoria e previdenciários.

São Paulo, 7 de março de 2019.

Vagner Freitas - Presidente da CUT

Miguel Torres - Presidente da Força Sindical

Adilson Araújo - Presidente da CTB

Ricardo Patah - Presidente da UGT

José Calixto Ramos - Presidente da NCST

Antonio Neto - Presidente da CSB

Ubiraci Dantas de Oliveira - Presidente da CGTB

Atnágoras Lopes - Executiva Nacional da CSP-Conlutas

Edson Carneiro índio - Secretário-geral da Intersindical
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Fonte: Portal da CTB

Caso Marielle: presos dois milicianos acusados do assassinato

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No próximo 14 de março completa-se 1 ano do vil assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista Anderson.  Movimentos sociais e partidos, em numerosas cidades do Brasil (e mesmo no exterior), programam atos para marcar a data, saudar a memória de Marielle e sua luta, bem como cobrar das autoridades a identificação e punição de mandantes e executores do crime.  Em Curitiba, também. 

Ontem foram presos um ex-PM e um PM, acusados de terem sido executor e motorista da ação que assassinou a vereadora e seu motorista. São esses dois facínoras na foto aí embaixo.  Ronnie Lessa é o acusado de efetuar os tiros e Élcio seria o motorista do carro Cobalt, que perseguiu o carro de Marielle.  OK, presos, antes tarde do que nunca.  


Mas a pergunta maior que fica é: quem foi o mandante desse hediondo crime?  Quais os "grandões" da política interessados em tirar do caminho uma vereadora combativa que batalhava em defesa dos direitos humanos e do sofrido povo pobre do Rio? Quem?  Aqui a porca torce o rabo, até porque se sabe de notórias ligações da família Bolsonaro (pai e filhos) com as bárbaras milícias criminosas que empestam a Cidade Maravilhosa.


Mais uma 'fake news' do presidente Boçal

A reportagem feita no Rio sobre a prisão dos matadores é de autoria de Chico Otávio e de Vera Araújo. Chico Otávio, um dos melhores repórteres do país, é pai de Constança Rezende, a repórter do jornal Estado de S. Paulo atacada por Jair Bolsonaro no Twitter. Bolsonaro, o presidente com idade mental de 12 anos de idade, mentiu sobre a jornalista, e as milícias de ódio bolsonaristas na internet passaram a ameaçá-la. 



Bolsonaro também citou o pai da repórter, Chico Otávio. Quis convencer que havia um complô da imprensa para destruir a imagem da família Bolsonaro. Como se o patriarca desmiolado já não fizesse muito mais e melhor nesse sentido autodesmoralizante. O que Bolsonaro estava atacando fica cada vez mais claro. Chico Otávio é um dos repórteres que mais se dedica a investigar as milícias do Rio. 

O presidente queria desqualificar aqueles que investigam as transações suspeitas de seu filho senador (Flávio), assim como o dinheiro suspeito na conta da primeira-dama Michele (apelidada nas redes sociais de "Micheque", pelos cheques que recebe do Queiroz, o assessor de Flávio), assim como o envolvimento do próprio Bolsonaro com milícias que mataram Marielle.
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Com participação no texto de Eliane Brun