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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Lula vencerá também na UFPR

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Estamos a 44 dias das eleições de outubro das eleições gerais de 02/10. Todas as pesquisas até agora demonstram larga vantagem de Lula sobre o despresidente miliciano neofascista, apontando sua derrota inescapável. A par disso, a campanha para que se consiga eleger uma forte bancada de deputados/as e senadores/as que auxilie a promover uma agenda progressista e de reconstrução para o Brasil na próxima quadra histórica.

No entanto, pesquisa não ganha eleição. Tendências favoráveis não asseguram vitória. Que, aliás, tem que ser vitória acachapante e inelutável de Lula sobre Bolsonaro, idealmente já no 1º. Turno, em 02/10, para barrar veleidades golpistas do despresidente miliciano e sua corriola de milicos da “boquinha come-dorme”.

Buscando contribuir nessa áspera caminhada eleitoral, na UFPR, desde maio veio sendo formado um Comitê pró-Lula, integrado por lideranças dos movimentos docente, dos TAE e estudantil, boa parte das quais dirigem as entidades das categorias da comunidade universitária. Este Comitê vai realizar atividades políticas na UFPR, buscando mais e mais votos para Lula e desmascarando o destruidor da Educação Pùblica, Bolsonaro.

Concitamos todos os/as democratas da UFPR a integrar e desenvolver as atividades apontadas por esse Comitê (bem como as dos Comitês gerais estadual e municipal) para que, também dentro da maior Universidade Pública do Paraná, o projeto da Federação Brasil de Esperança de reconstrução nacional e defesa da democracia seja vitorioso, obtendo um oceano de votos contra o retrocesso e o neofascismo bolsonaristas.

Um desafio de construção está posto e está próximo: levar muita gente da UFPR para o Comício de Lula em 17/09 aqui em Curitiba, para mostrar aos arautos do retrocesso e do autoritarismo golpistas, e aos ilustres otários que os seguem, que a capital paranaense será também baluarte da mudança para a frente. Avante!

Silêncio

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Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado.
[Millor Fernandes]

Azeda quinta-feira de agosto para Bolsonaro

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Quinta-feira foi um dia mal azado, azedo mesmo, para o irascível despresidente corrupto Boçalnaro.  Nas manhãs, ele costuma falar alegre e despudoradamente uma montoeira de bestagens para seu "gado" fanático no chamado "cercadinho do Alvorada".  Mas não contava que ontem um blogueiro de direita, meio sem noção, chamado Wilker Leão (provável bolsonarista arrependido), militar da reserva, fosse cobrar coisas dele, em especial a aliança do miliciano JMB com os políticos fisiológicos do Centrão comandado pelo alagoano Artur Lira.

O vídeo mostra Leão chamando Boçalnaro de safado, covarde, vagabundo e "tchutchuca do Centrão", expressão que ontem atingiu por algumas horas da tarde o primeiro lugar na "parada de sucessos" (Trending Topics) do Twitter. O blogueiro foi empurrado e caiu ao chão, em seguida o despresidente lhe agarra a camisa e tenta roubar o celular, numa cena quase de comédia pastelão, até que os ânimos arrefecem.

De tarde, Boçalnaro foi a um evento em São José dos Campos, irritou-se com pergunta de um jornalista sobre os empresários bolsonaristas que pregam golpe em caso de vitória de Lula e ainda deu uma descompostura em um assessor que o tocou no ombro.  "Não toque em mim!", esbravejou o pilhado candidato.

Para arrematar a quinta dos infernos, saiu a pesquisa DataFolha, mostrando que, apesar de pífio crescimento percentual do miliciano, a distância dele para Lula em tranquila dianteira de 47% de intenção de voto está mantida.

Em 26 de agosto começa a propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV. Não é provável que isso melhore o humor do genocida, ao contrário.  E, na UFPR, o Comitê Lula intensifica o trabalho para conquistar mais e mais votos para ajudar o Brasil a se livrar desse "encosto" fascista do PL.  Quem quiser ajudar na campanha de Lula dentro da Universidade está chamado a participar do Comitê.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Os "democráticos" empresários bolsonaristas

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É verdade que eles já não são muitos dentre o empresariado do país.  Mas fazem barulho e tem muita grana. Inclusive para financiar atos antidemocráticos pró-Bolsonaro e mandarem instalar outdoors gigantes com fake news contra a oposição ao despresidente corrupto do PL.

O site Metrópoles publicou reportagem informando que existe um grupo de whatsapp, chamado "Empresários e Política", composto por empresários que explicitamente advogam que Bolsonaro não aceite resultado das eleições livres de 02/10 e dê um golpe de Estado, com isto necessariamente inaugurando um regime ditatorial, contra o Estado de Direito.

Segundo a matéria do Metrópoles, dentre esses empresários antidemocráticos estão o famigerado "Véio da Havan, Luciano Hang; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu (restaurantes); Marco Aurélio "Morongo" Raymundo, da Mormaii (vestuário); José Koury, do Barra World Shopping (RJ); José Peres, da administradora de shoppings Multiplan; Ivan Wroble, da W3 Engenharia. Deve haver outros peixes menores.

Vejam o que escreveu, no grupo de WA, o piedoso médico "Morongo", dono da Mormaii [se preciso, clique na figura para ampliar]:


Nem é preciso dizer que, diante dessas declarações antidemocráticas, tais empresas merecem o mais firme e duro boicote.

Procurados por jornalistas, esses heroicos e corajosos empresários tentaram desconversar, enrolar, sair pela tangente, até porque pregar golpe de Estado é crime constitucional e eles também devem temer que o que pensam afaste fregueses racionais de seus empreendimentos.

A "Coalizão em defesa do sistema eleitoral" (mais de 200 entidades) protocolou no STF uma notícia-crime contra esses empresários "superdemocratas". Essa turma merece uma boa investigação, pois, sendo gente da alta bufunfa, bem podem ser os financiadores de diversas ações em favorecimento ilegal da campanha da extrema-direita.
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Fonte: com informações do Portal UOL. 


quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Alfa, Delta e Omicron vencem "corrida do vírus"

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Pessoas infectadas com as variantes Alfa, Delta e Omicron do SARS-CoV-2 (novo coronavírus) exalam maiores quantidades de vírus do que aquelas contaminadas com outras variantes, segundo um estudo que pediu que participantes infectados cantassem e gritassem dentro de um aparato em formato de cone - entremeado de inevitáveis tosses e espirros - ao longo de 30 minutos.

"A pesquisa mostrou que essas três variantes venceram a corrida do vírus", relata o engenheiro em saúde pública John Volckens. Os pesquisadores ainda verificaram que pessoas que contraem COVID-19 depois de vacinadas, mesmo com a dose de reforço, ainda disseminam o vírus pelo ar.
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Fonte: Briefing da revista 'Nature' de 17/08/2022
Tradução: Paulo Adolfo

Assembleia do Sinditest em 23/08, na Saúde

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Mais de três meses após o início das negociações, poucos pontos da pauta local avançaram na UFPR. Apesar da insistência do Sindicato e das comissões de negociação designadas pela base, a falta de vontade política da Reitoria tem sido um empecilho para que as reivindicações da categoria sejam, de fato, atendidas.

Diante desta situação, o Sinditest-PR convoca as técnicas e os técnicos da instituição para debater o assunto coletivamente na próxima assembleia da categoria, marcada para terça-feira, dia 23, a partir das 13h30, no Auditório do Setor de Ciências da Saúde.
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Fonte: Sinditest-PR

General ou Marajal ?

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Do jeito que a coisa vai, o último posto da carreira militar mudará de nome: de general, passará a marajal.

Por Fernando Brito, no Blog Tijolaço

A reportagem do Estadão informando que 1.559 oficiais das três Armas tiveram, em algum mês deste ano, pagamentos acima de R$ 100 mil líquidos (isto é, após todos os descontos) é demolidora para a imagem da instituição militar, por mais que se alegue que o desembolso seja legal.

Na média, considerando que os pagamentos àqueles soldados custaram aos cofres públicos R$ 262,5 milhões, os pagamentos representariam mais de R$ 168 mil por cabeça.

Há, com certeza, algo de errado quando um oficial recebe, de uma tacada só, até 120 mil dólares. O maior pagamento foi de R$ 603 mil, a um coronel, quase o mesmo que a remuneração anual de um análogo do Exército dos EUA.

Aliás, o pagamento do general Braga Netto, candidato a vice de Bolsonaro, só não foi maior que esse porque foi dividido em dois meses.

Ninguém quer que a carreira militar não seja remunerada dignamente, mas está evidente que coisas assim erodem a imagem de nossas Forças Armadas e, pior, acabam por ser interpretadas como razão do alinhamento político a que têm sido levadas pelo governo Bolsonaro.

Nem no regime militar a remuneração dos oficiais chegava a estes escândalos.

Com pagamentos assim, o desfile militar desejado por Jair Bolsonaro não deveria ser na orla de Copacabana, mas na Avenida Vieira Souto, o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro.
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Comentário deste Blog: enquanto os marajás fardados comprados por Bolsonaro a peso de ouro para apoiar suas aventuras ganham essas injustificadas fortunas, "falta" dinheiro para comprar mais vacinas antiCOVID para crianças pequenas de 3 a 5 anos e a entrega de absorventes íntimos para meninas e mulheres pobres (medida aprovada faz tempo no Congresso) não foi ainda implementada, sem que autoridades federais expliquem o porquê desse atraso.  Também se entende bem porque os milicos agarrados no desgoverno Bolsonaro não querem perder as "boquinhas" e defendem seu patrão a todo custo, ameaçando a democracia.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Como se espalha a monkeypox (varíola “dos macacos”*)?

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Diversas partículas virais de monkeypox (vermelhas) infectam uma célula (azul)

O contato prolongado, especialmente com as lesões de pele de uma pessoa, desponta como a principal rota de transmissão

Por Max Kozlov, na "Nature" de 11/08/2022

Enquanto os casos de monkeypox continuam a subir no mundo, os pesquisadores buscam aprender mais sobre como a doença se espalha. Previsões primeiras de que o vírus transmite-se primariamente através de repetido contato de pele com pele entre pessoas tem largamente se confirmado, conforme uma parcela de novos estudos.

“Quando você coloca junto todos esses estudos, vemos que a apresentação clínica é similar – mas também surpreendente”, diz Oriol MItjà, pesquisador de doenças infecciosas do Germans Trias i Pujol University Hospital, em Barcelona, Espanha, que é co-autor de um dos recentes estudos publicados na revista "The Lancet". Isso porque os sintomas e o padrão de disseminação não se parecem com o que os pesquisadores observaram na África Ocidental e Central, onde o vírus da monkeypox tem causado surtos isolados e persistentes por décadas.

Desde o começo de maio, a monkeypox espalhou-se para mais de 90 países, causando mais de 32 mil infecções, com quase 1/3 dos casos sendo relatados nos EUA. A rápida disseminação do vírus levou a OMS a emitir um alerta de alto grau [de risco] para a saúde pública em 23/07: o presidente Joe Biden seguiu o alerta em 04/8 declarando uma emergência de saúde pública para os EUA.

Apesar de algumas mulheres e crianças terem se infectado desde maio, a maioria ampla dos casos até aqui ocorreram em homens que fazem sexo com homens (MSM, na sigla em inglês), principalmente naqueles que tem múltiplos parceiros ou que fazem sexo anônimo. O vírus tem provavelmente obtido vantagem das densas redes sexuais da comunidade MSM para se expandir com eficiência, diz Mitjà. Quanto mais o vírus se espalha, tanto mais oportunidades terá de infectar outras populações, inclusive animais selvagens – sobre os quais os cientistas tem advertido que podem estabelecer reservatórios virais que poderiam infectar seres humanos repetidamente.


“Repletos de vírus”

Quando uma pessoa contrai monkeypox, ela pode desenvolver sintomas parecidos com os da gripe, aumento de linfonodos e diferenciadas lesões cutâneas contendo fluidos. Embora alguns pesquisadores tenham sugerido que o vírus poderia se espalhar através de perdigotos respiratórios ou partículas em suspensão no ar, como acontece com o coronavírus, Mitjà e seus colegas contam que amostras retiradas de lesões de pele, coletadas no momento do diagnóstico, contêm muito mais DNA viral do que aquelas de garganta. As lesões, comparativamente, parecem estar “lotadas de vírus”, diz Boghuma Titanji, médico de doenças infecciosas da Emory University, em Atlanta, na Georgia, que não participou do estudo.

Diversos estudos, incluindo o de Mitjà, mostram que poucas pessoas contraem a doença de um morador infectado da mesma casa com quem não tiveram contato sexual. Este achado, pareado com os dados de carga viral, sugere que gotículas respiratórias e partículas em suspensão no ar provavelmente não são a via de transmissão primária, afirma Titanji. Se isso for corroborado por novas pesquisas, isso colocaria em questão se as pessoas deveriam ficar em isolamento pelo período inteiro da infecção, o que pode ser difícil pois a enfermidade parece levar até um mês para haver a cura, acresce a pesquisadora.

Ainda faltam dados detalhados sobre como a carga viral de uma pessoa muda ao longo do tempo, diz Jessica Justman, uma médica de doenças infecciosas da Columbia University, em New York. Embora Mitjà e seus colegas não tenham detectado muito DNA viral em amostras que coletaram das gargantas de pessoas em início de infecção, é possível que, se houvessem coletado mais tarde – mesmo um pouco antes – os níveis virais poderiam estar mais altos. Tais dados, que a equipe agora está colhendo em um estudo de seguimento (follow-up), autorizaria diretores de saúde pública a oferecer melhores isolamento e orientação terapêutica para pessoas infectadas.


Falando de sexo

Se a monkeypox é sexualmente transmitida em termos absolutos – passada de uma pessoa a outra através de sangue, esperma ou outros fluidos corporais durante a atividade sexual – não é ainda uma questão clara. Porém, vários estudos constataram que o DNA do vírus da monkeypox está presente no sêmen de uma pessoa por semanas depois de ela se infectar. Um dos estudos também isolou o vírus do sêmen de um único indivíduo seis dias depois do aparecimento de sintomas.

Mesmo que o virus possa ser sexualmente transmitido, ainda não está claro qual a grandeza da dimensão deste modo de transmissão, comparativamente com simplesmente alguém estar em contato próximo, pele com pele com outra pessoa ou inalando suas partículas respiratórias – o que também ocorre durante o sexo. Se outros estudos acharem o vírus no sêmen, compreender por quanto tempo ele pode persistir nesse fluido corporal será importante. Vírus como o Ebola podem persistir no sêmen por meses, quando não anos, depois da infecção, o que sempre complicou os esforços para prevenir surtos. Até que os pesquisadores façam mais descobertas, a Agência de Seguridade do Reino Unido recomenda que se continue a usar condoms por oito semanas depois da infecção.
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Fonte: revista ‘Nature’ de 11/08/2022

(*)A expressão “dos macacos” está entre aspas porque a doença não se transmite do macaco para o homem, apenas ela existe também nesse animal. É um absurdo que, mesmo no Brasil, pessoas estejam matando símios por achar que eles estão veiculando o vírus, que só se transmite pelo contato direto entre humanos.

Artigo completo em:

doi: https://doi.org/10.1038/d41586-022-02178-w









segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Requião entrevistado pelo Barão na segunda, 15/8

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Inaugurando uma série de entrevistas de jornalistas da mídia alternativa brasileira com candidatos progressistas ao governo dos estados, o Canal do Barão recebe, na segunda-feira (15), às 19h, Roberto Requião. Pré-candidato ao governo do Paraná, Requião falará sobre a situação do de seu estado e do Brasil às vésperas de um processo eleitoral que terá caráter plebiscitário entre civilização e barbárie.

Além de abordar os desafios urgentes do combate à fome, à pobreza e ao desemprego, o bate-papo também é uma oportunidade de a mídia alternativa sabatinar os candidatos sobre políticas para campos como o da comunicação e da cultura.

Advogado, jornalista, urbanista e político brasileiro, Requião foi filiado ao Movimento Democrático Brasileiro por mais de 40 anos. Atualmente é filiado ao PT. Durante sua trajetória na política, foi deputado estadual (1983-1985), prefeito de Curitiba (1986-1989), Secretário do Desenvolvimento Urbano do Estado do Paraná (1989-1990), governador do Paraná (1991-1995 e 2003-2007) e senador da República (também por duas vezes).

Assista, participe em tempo real e inscreva-se no canal!
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Fonte: Centro de Estudos da Mídia Alternativa "Barão de Itararé"

Golpe do corrupto Boçalnaro: o que você vai fazer?

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Você está esperando o 7 de setembro deste ano ou mesmo o 2 de outubro, dia das eleições gerais, para ver se o despresidente miliciano encetará o golpe?  Ora, não precisa. O golpe de JMB já começou em 2019, primeiro ano da indigestão bolsonárica.  

Além das milhares de falações estapafúrdias, ameaçadoras e autoritárias desde o começo de seu desgoverno, agora em ano eleitoral o sujeito está aguçando e intensificando o que já antes declarava. Por mais que aumentem no mundo todo as apreensões, e mesmo advertências, com uma atitude do miliciano de simplesmente ignorar o resultado das urnas eletrônicas, ou até mesmo de tentar impedir a eleição.

O que você fará quando as trevas claramente - perdão pelo paradoxo - se abaterem (ou tentarem se abater)  sobre toda a nação?

A iniciativa de numerosíssimos setores sociais de lançar dois documentos em defesa do Estado democrático de direito, fazendo-lhes a leitura em atos públicos Brasil afora (incluindo Curitiba obviamente) é importante, é claro. Vem tarde (pois devia começar a resposta a JMB já em 2019), mas antes tarde do que mais tarde. Um marco histórico em 2022 como o foi a Carta de 1977 contra a ditadura militar de então.  Os documentos reuniram os mais variados setores da sociedade, isolando o desgovernante genocida, ajudaram a selar uma unidade contra a loucura golpista. E ganharam a ampla maioria do resto do mundo.

Acusando o golpe, o miliciano corrupto do Alvorada tentou minimizar e ironizar os documentos, chamando-os de "cartinhas" e dizendo que a mísera redução do preço do diesel (4%, contra um aumento de 60% no ano) era fato "muito mais importante".  Nada. A unidade democrática e popular mobilizada em 11 de agosto asssustou JMB. E é nesse caminho de unidade de forças pela democracia que se deve persistir, para defrontar o discurso de ódio e a violência por ele estimulada.


 

“Centaurus” poderá ser a próxima variante global do coronavírus?

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A variante BA.2.75 está crescendo na ìndia, mas taxas de hospitalização até agora estão baixas

Por Ewen Callaway, em “Nature”, de 10/08/2022

Enquanto os países esperam o fim dos surtos de COVID-19 causados pela variante BA.5, os pesquisadores estão na vigia pelo que poderá vir em seguida.

Uma subvariante da variante Omicron, chamada BA.2.75 – apelidada “Centaurus” por alguns nas mídias sociais – está crescendo rapidamente na Índia. Alguns cientistas estão soando o alarme, enquanto outros dizem que ainda é muito cedo para dizer se a variante se disseminará amplamente. Na Índia, ela ainda não parece estar fazendo se elevarem as taxas de hospitalizações e óbitos.

A BA.2.75 foi detectada em mais de 20 países pelo mundo e os pesquisadores ainda estão no aguardo para ver se ela irá substancialmente elevar o número de casos, depois da onda de infecções com a variante BA.5.

Um pântano de estudos sugere que as duas variantes tem mais ou menos capacidades similares de evitar a imunidade conferida pela infecção e pela vacinação. Isto indicaria que a “Centaurus” pode não impulsionar elevação de casos fora da Índia – pelo menos não enquanto a imunidade da população está alta e antes que a variante melhore muitas mutações extras.


Em alerta
A vigilância sobre as variantes do SARS-CoV-2 está se reduzindo em muitos países, mas a Índia parece ser o epicentro da disseminação da BA.2.75. Esta linhagem cheia de mutações evoluiu da subvariante BA.2 da Omicron, que se espalhou largamente no começo de 2022 (ver abaixo a figura “Progressão do Patógeno” - clique na figura para ampliar).


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Fonte: trecho da revista "Nature", de 10/08/2022.
Artigo completo (ingles): 
doi: https://doi.org/10.1038/d41586-022-02154-4