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domingo, 28 de abril de 2019

Moral de santinho-do-pau-oco dos antigos diretores do Sinditest e da ex-Chapa 2

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"Santinho do pau-oco" era uma gíria tornada comum no século 18 no Brasil, porque sob a estátua oca da imagem de exportação do santo escondiam-se peças de ouro a modo de contrabando.  Não deixa de guardar algum paralelo a imagem daquilo com o que hoje a extinta Chapa 2 do Sinditest tenta traficar no seio da categoria dos TAEs, em especial nos trabalhadores da FUNPAR.  Por fora, santinhos, por dentro, coisas escusas.

Vingativos, esses ex-dirigentes tentam colocar segmentos da categoria contra a direção do Sinditest eleita, a Chapa 3 - "Reconstruir o Sinditest PELA BASE".  Movem todos os argumentos, os mais falaciosos possíveis e também xingamentos à larga, contra quem de fato e de direito (por comprovação da Justiça Trabalhista, essa que o fascista Boçalnaro quer extinguir) assumiu a Direção do Sinditest desde 12 de abril.

Uma das sacanagens perpetradas por essa chusma que recentemente teve de desocupar as instalações do sindicato que julgava serem suas ad aeternum?  Preocupadíssimos com os proventos dos próprios funcionários do Sinditest-PR, atrasaram propositalmente a entrada de pedido judicial para assegurar desconto da mensalidade sindical na folha de pagamento, uma pegada do governo Boçalnaro em sua MP 873 contra os sindicatos. 

Resultado: os contracheques de abril (pagamento em começo de maio) estão sem o desconto da mensalidade sindical, zerando o caixa.  Como pagar devidamente os funcionários e outras despesas correntes do sindicato sem caixa?  Note-se que TODOS os sindicatos que entraram com pedido de liminar contra a MP 873 (que determinou a retirada do desconto em folha da mensalidade sindical), foram vitoriosos e mantiveram a recepção de suas mensalidades.

No caso do Sinditest, a nova direção viu-se diante desse tipo de deliberada sacanagem dos antigos diretores contra sua própria entidade.  Querem beijar os pés deles? Beijem os que forem imbecis.


A Direção que assume se esforçará para dar um jeito, até que se regularize a coisa no mês próximo.  Até lá, percalços. E a certeza de que esse tipo de gente, que nem se preocupa com os próprios trabalhadores do sindicato, não tem de verdade nada a ver com a defesa da classe trabalhadora.  São oportunistas, aproveitadores e carreiristas do movimento sindical.

Nenhuma mamata é para sempre

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Então, Zeferino, apelidado "Zé" pelos colegas de trabalho no hospital, depois de ser eleito à diretoria do sindicato e se tornando parceiro da principal líder, entendeu que diante de si abria-se ampla avenida de boa vida.

Viajou bastante à custa do sindicato, do que nunca prestou contas nem fez quaisquer relatórios escritos de participação.  Afinal estava tudo no compadrio e a base seria burra e complacente o bastante para esquecer tudo.

Resolveu o Zé inventar um estado de "liberação para atividade sindical", pelo qual receberia seu salário diretamente pelo sindicato, segundo a lei.  Mas liberação de fato não havia: continuou recebendo salário pela instituição onde contratado estava. Só que, ao lado da remuneração da instituição, havia a dada pelo sindicato, duplo benefício.  Mamão com mel.

Descoberta a irregularidade, lá foi o bom Zé negociar com a instituição para acertar seus devidos.  Devia uns bons perto de 30 mil reais.  Buscou ajutório de sua entidade sindical-mãe para cobrir o rombo da prevaricação do pró-reitor.  Conseguiu, pois ainda estavam na direção do sindicato, à beira de nova disputa eleitoral.  E assim se endividou com um empréstimo junto à entidade.  Ou não? Ou foi tudo perdoado? 

O mais novo "banco" do mercado

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Coisas para se fazer na rua Agostinho Leão quando não se está ainda morto. Ora, eis que se toma ciência de certas operações bancário-financeiras entre um certo sindicato da UFPR e uma certa “Central Sindical”. Alegadamente para salvar ativos do dito sindicato da sanha de uma ação judicial trabalhista contra o caixa sindical. A nova instituição no mercado parece ser uma certa BanCONLUTAS. 

Destarte, um CNPJ sindical delega a outro CNPJ a confiança da guarda de seu “cash” (bufunfa real) e com ele troca relações para liberação de dinheiro para as despesas correntes, na base do telefone e do email. 

Meio esquisito, não é? 

Fosse entre pessoas físicas, talvez se compreendesse. Não entre entidades jurídicas distintas, sendo uma delas o polo que repassa o dinheiro, uma entidade independente e com contas a prestar perante seus filiados. 

Ora, pois, a neo-entidade “banco” ainda detem uma vultosa soma da entidade depositante/circulante. Vai devolver a seus legítimos donos o valor de que é depositária? A conferir, porque, se não se der tudo nos devidos trâmites, a cobra vai fumar.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Universidade desobedece ao MEC e se recusa a fazer novas eleições para reitor

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O clima é de tensão e de indefinição nos corredores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), cidade de 210 mil habitantes localizada a 225 quilômetros da capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande. Fundada há 13 anos, a instituição atende a 8 mil alunos na graduação. Sua reitora atual, Liane Maria Calarge, tem mandato até o mês de junho. Ninguém sabe, por enquanto, quem irá sucedê-la.

A lista tríplice de nomes, submetida ao Ministério da Educação, foi devolvida, com o pedido de que novas eleições sejam realizadas. Depois de reunião realizada nesta quarta-feira, o Colégio Eleitoral da UFGD reagiu informando que não pretende realizar novas eleições. Enviou uma nota informativa ao MEC, mencionando o fato de que o procurador federal Jezihel Pena Lima, da AGU, lotado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, emitiu um parecer favorável à maneira como a escolha do reitor foi realizada.
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Fonte: Gazeta do Povo

terça-feira, 23 de abril de 2019

Museu de História Natural de Nova York desiste de sediar premiação com Bolsonaro

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O Museu Americano de História Natural confirmou nesta segunda-feira que desistiu de sediar a homenagem ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que seria realizada pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos no próximo dia 14 de maio. De acordo com mensagem em rede social, a decisão foi tomada em conjunto. A Câmara não se pronunciou sobre o caso desde o início da polêmica.

“Com respeito mútuo pelo trabalho e metas de nossas organizações individuais, concordamos em conjunto que o museu não é a melhor localização para o jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Este evento tradicional vai ocorrer em outro local na data original e hora”, escreveu o museu no Twitter.

A decisão foi anunciada após uma série de protestos de membros da instituição científica por considerarem o presidente brasileiro um “inimigo” da preservação ambiental. Bolsonaro receberia o prêmio de Personalidade do Ano.

Em uma carta aberta à presidente do museu, Ellen Futter, estudantes, doutorandos, funcionários e pesquisadores da instituição pediram na semana passada o cancelamento da homenagem a Bolsonaro, a quem chamam de “presidente fascista do Brasil”, afirmando que o evento seria “uma mancha na reputação do museu”. O texto é acompanhado por um abaixo-assinado que no sábado já contava com mais de 500 assinaturas.

O portal Gothamist citou um ambientalista que ressalta ser “uma ironia particularmente amarga que um homem que tenta destruir um dos recursos naturais mais preciosos seja nomeado Personalidade do Ano dentro de um espaço dedicado à celebração do mundo natural”.

— Ele nega a existência de mudanças climáticas antropogênicas e nomeou vários outros que também as negam para seu Gabinete. E ele também está desmantelando as proteções ao meio ambiente no Brasil. Então, obviamente não se trata de algo para ser celebrado pela ciência — afirmou Philip Fearnside, americano que leciona no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), à agência de notícias Reuters.
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Fonte: Jornal O Globo

O oCUltismo de Olavo de Carvalho e seus olavetes

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Somente um completo imbecil, despreparado e semianalfabeto como o presidente Boçal poderia ter como seu "guru" um psicopata que se diz "filósofo" e astrólogo, como Olavo de Carvalho.  Um sujeito que mora no estado da Virginia, nos EUA, e que a cada quatro frases enfia a palavra "cu".

Esse é o oCUltismo CUltivado pelo Boçal e seus filhos destemperados e entupidos de ódio a tudo que cheire a real progresso humano. Definitivamente, o país e seu pobre povo estão vivendo tempos de trevas.


Assim, para nós trabalhadores técnicos e docentes de Universidades Públicas, duramente e diariamente atacadas pela quadrilha olavista do oCUltismo, embarcando só um pouco no"estilo", também queremos que esse (des)governo fascista rapidamente tome no fiofó para valer e seja enxotado do Planalto.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

SBPC e Andifes propõem que se ofereçam informações corretas ao presidente

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Para o presidente da Andifes, “basta uma pesquisa sobre os indicadores formulados pelo próprio governo, através de órgãos como ministérios e agências de fomento, para se verificar a elevada produtividade científica e tecnológica nas universidades públicas”.

Marluce Moura, no Jornal GGN - -22/04/2019

Em palavras distintas, o presidente da Associação Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Reinaldo Centoducatte, e o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira, expressaram no fim de semana basicamente a mesma avaliação e idênticas preocupações ante a recente declaração do presidente da República (em entrevista à rádio Jovem Pan, no dia 8 de abril) sobre inexistência de pesquisa científica nas universidades públicas brasileiras. “A afirmação do presidente da República está evidentemente incorreta”, disse Ildeu, que é professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela “decorre de absoluta falta de informação”, considerou Centoducatte, reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Para o presidente da Andifes, “basta uma pesquisa sobre os indicadores formulados pelo próprio governo, através de órgãos como ministérios e agências de fomento, para se verificar a elevada produtividade científica e tecnológica nas universidades públicas”. Em paralelo, o presidente da SBPC pondera que, “se consultamos os estudos nacionais ou internacionais sobre as publicações científicas feitas por instituições brasileiras, como demonstrado claramente em documentos citados em matéria anterior do Ciência na rua, verifica-se a predominância grande das publicações provenientes de universidades públicas, de mais de 90%”.

Centoducatte observou que “o país produz mais da metade de CT&I no conjunto dos países da América Latina” e ocupa a primeira posição na produção científica dos países ibero-americanos. “A produção brasileira não alcança 3% da produção científica global, mas isso ainda é significativo, considerando o baixo investimento do Brasil em relação à média mundial”.

Ildeu ressaltou que “as universidades privadas têm uma contribuição muito menor que as públicas, embora importante em vários casos, e bastante concentrada em universidades confessionais, como as PUCs do Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que contam também com substantivo apoio de recursos públicos para as pesquisas que realizam”. A posição de maior destaque entre as universidades privadas, destacou, “é a da PUC-PR, em 37o lugar. É importante frisar que existem também instituições públicas de pesquisa, que não são universidades, como a Fiocruz, Embrapa, Butantã, ITA, institutos do MCTIC etc, que superam os níveis de publicação da imensa maioria das universidades privadas”. confessionais, como as PUCs do Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que contam também com substantivo apoio de recursos públicos para as pesquisas que realizam”. A posição de maior destaque entre as universidades privadas, destacou, “é a da PUC-PR, em 37o lugar. É importante frisar que existem também instituições públicas de pesquisa, que não são universidades, como a Fiocruz, Embrapa, Butantã, ITA, institutos do MCTIC etc, que superam os níveis de publicação da imensa maioria das universidades privadas”.

domingo, 21 de abril de 2019

Chapa 2 - o golpe do "golpe"

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Integrantes da ex-Chapa 2 do Sinditest-PR estão praticando à larga o jus sperneandi (o “direito de espernear”) na contestação de decisão da Justiça Trabalhista, pela qual foram anuladas as urnas de votos coletados da FUNPAR, na eleição de outubro/2018. Isto mudou a apuração real daquela eleição, autorizando a Chapa 3 (de oposição) a tomar imediata posse na Diretoria do sindicato.


O argumento da ex-Chapa 2 (situacionista) é falacioso, enganador. Omite fatos concretos e documentais sobre o status jurídico do pessoal da FUNPAR. A antiga turma da situação (que ficou 11 anos direto aboletada nos cargos sindicais) quer se apoiar no fato de que ACTs da FUNPAR foram conduzidos pelo Sinditest, logo esse segmento de trabalhadores/as deveria ter direito a votar na eleição da Diretoria.

Ora, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. 

Os sindicatos que, pelo tipo de contrato de trabalho, deveriam representar a FUNPAR – SENALBA e SINDESC - por um acordo tácito feito vários anos atrás abriram mão de conduzir os ACTs; deixaram isso para um tipo de ação “informal” realizada pelo Sinditest, que então negociava com a Superintendência da FUNPAR.

Agir assim nos ACTs não equivale a dar status – jurídico, formal – de eleitores da direção do Sinditest para o segmento funpariano. 

Tanto que, conforme exaustivamente demonstrado pelo tenaz vasculhador de documentos legais, o “Paraná”, jamais a dita base FUNPAR foi inscrita nem em atas nem no Estatuto antigo nem no mais recente (mudado em 2015). 

É o Artigo 1º. do estatuto, o documento principal de uma entidade, que rege a eleição sindical, é o que define quais os segmentos efetivamente representados pelo SInditest, portanto com direito a voto. E a FUNPAR NÃO CONSTA nesse Artigo 1º! 

Isso poderia ter mudado no estatuto aprovado no Congresso de 2015, mas nem a então diretoria ligada à ex-Chapa 2 defendeu isso, e, no plenário congressual, nem funparianos ficaram a favor. Ou seja, numa instância máxima da entidade, a FUNPAR votou para se autoexcluir do Estatuto!

Também já foi esclarecido em mais de uma Nota pública que nem a Chapa 3 e nem a Chapa 1 tomaram iniciativa de entrar com ação judicial. Foi um servidor do campus de Toledo da UTFPR quem percebeu o erro e resolveu fazer a contestação do resultado, afinal acatada pelo juiz trabalhista. Provavelmente por já estar esse servidor com a paciência esgotada diante do tipo de orientação político-sindical da tribo da ex-Chapa 2.

Aliás, outra questão é que a ex-Chapa 2 não fugiu de comparecer à audiência, logo, deve acatar a decisão que ali se tomou. Além disso, acusa seus adversários políticos de “golpistas”. Ora, então precisaria chamar disso também o juiz do trabalho que prolatou a sentença. Tem coragem de chamar disso o juiz? Vamos ver.

Por isso, repetimos: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Quem quer misturar as bolas, age para iludir uma categoria.

É  o golpe retórico da alegação de um inexistente “golpe”!


segunda-feira, 8 de abril de 2019

Previdência: mentiras 5 e 6 da contra-reforma do Boçal

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Aqui vão mais duas mentiras contadas sobre a Previdência Social e alegada urgente reforma do sistema.




Demitido o paspalho colombiano do MEC

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Às 10 da manhã de hoje, o "presidente" que diz que não nasceu para ser presidente pôs para fora do MEC o "olavete"(*) Ricardo Vélez Rodriguez, colombiano naturalizado brasileiro, que se notabilizou por não fazer nada e apenas proferir besteiras.  

Deslumbrado pela nomeação a ministro, Vélez colecionou diversas polêmicas e produziu disputas políticas internas no ministério.  Por exemplo, ele queria que professores filmassem as criancinhas nas escolas cantando o hino nacional e depois mandassem os vídeos para o MEC.  

A última patranha do colombiano era anunciar a mudança da interpretação histórica sobre o golpe militar de 1964 nos livros didáticos, para tentar demonstrar que não houve golpe derrubando João Goulart e que o regime que se seguiu não foi uma ditadura.  Enquanto isso, os estudantes com contrato com o FIES estão pendurados na brocha de um sistema que deu bug, o INEP perdeu sua chefia e o ENEM 2019 está na incerta!

Vélez, em menos de 100 dias do desgoverno de Boçalnaro, é o segundo ministro a cair. Vem depois de Gustavo Bebbiano, ex-presidente nacional do partido do Boçal, que ocupava a Secretaria-Geral da Presidência, envolvido no escândalo das candidatas-laranjas.  Por este motivo também, daí em Minas Gerais, outro ministro do tenente Boçalnaro poderá cair: o do Turismo, Marcelo Antônio.

O ministro novo no MEC agora é Abraham Weintraub (foto ao lado), formado em Economia pela USP, professor universitário, cuja principal experiência se deu em bancos e corretoras financeiras. Está mais preocupado em fazer passar a contra-reforma da Previdência Social do que com assuntos da Educação nacional.  Ou seja, continuamos em meio à desgraça.
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(*)Seguidor do astrólogo Olavo de Carvalho, o cara que nem fez ensino médio mas arrota por todo canto que é "filósofo", além de não dizer quatro frases sem que no meio encaixe a palavra "c*", sua obsessão.

Crédito da foto: portal UOL

Carroça democrática

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Do Facebook do meu amigo ex-presidente da UNE, Javier Alfaya, deputado estadual pelo PCdoB da Bahia:


quinta-feira, 4 de abril de 2019

Boçalnaro e Tchutchuca Guedes cortam FGs das Universidades Federais

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A pasta da Educação teve corte no orçamento de mais de 5 bilhões de reais. No meio disso, o grandioso governo do 'presidente' Boçalnazi, seu ministro de economia Thutchuca Guedes e seu ministro da "Educação", o colombiano Vélez, decidem cortar os adicionais de Função Gratificada de Universidades e Institutos Federais.

Por uma fonte obtida por colegas da UFU (Uberlância), sabe-se que, até 31/07, serão extintas 11.261 FGs, sendo 274 na UFPR.  Outras 117 da UTFPR sumirão também em julho.  Os cortes atingem principalmente as FGs 4, 5 e 6, cujos valores estão entre 259 e 154 reais. Seria bom saber das autoridades da UFPR como isso repercutirá na organização e coordenação de diversas atividades próprias da Universidade, pois essas FGs são percebidas por servidores técnico-administrativos.


Uma opinião preliminar do ANDES-SN avalia que: "é possível perceber que serão extintas funções, exercidas por técnicos administrativos, fundamentais para o funcionamento das instituições. (...) o decreto promove toda uma desestruturação da ‘espinha dorsal’ das universidades. São funções que mantêm a estrutura em funcionamento. A maioria dos cortes são funções como chefe de protocolo, chefia administrativa, chefia de departamento de pessoal. São áreas que dão a base para o trabalho docente”, explica Eblin Farage, secretária geral do ANDES-SN.

Eblin ressalta que por serem essenciais, esses serviços não têm como parar de funcionar: “Isso pode apontar para uma pressão para que os técnicos exerçam a função sem remuneração para o cargo. Mas quem vai querer ter sobre trabalho sem gratificação? Exercer uma função a mais sem ser remunerado por isso?”, questiona.


Eis mais uma parte do imenso saco de maldades que vão sendo despejados sobre o povo brasileiro. Até quando?

O ministro do Boçal tigrão de dia e tchutchuca de noite

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Deputado paranaense põe a nu quem é de fato o banqueiro Paulo Guedes, ministro da economia do fascista presidente Boçalnaro.  Guedes, o hiperprivatista que quer acabar com a aposentadoria dos trabalhadores, veste a carapuça, perde a calma fingida e foge da reunião da CCJ ontem.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Mais duas das Dez Mentiras sobre a Previdência e a terrível proposta boçalnarista de reforma-lo

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Passamos a publicar aqui dez questionamentos e informações acerca do sistema de Previdência do nosso país e porque a proposta de "reforma" dele formulada pelo desgoverno Mijair Boçalnaro é um brutal ataque contra os trabalhadores. Aí vão as Mentiras 3 e 4.



MEC à deriva: perseguições e disputas políticas paralisam a educação

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O imbecil e incompetente ministro colombiano Vélez

Em menos de três meses no poder, o ministro Vélez já falou em estabelecer crivos ideológicos para projetos de pesquisa, em criar comitê para revisar as questões do Enem e protagonizou uma série de episódios que atestam seu despreparo

Flavia Calé - Jornal GGN * 03/04/2019

O Ministério da Educação é das instituições brasileiras de maior relevância para a construção da nação. Tem o segundo maior orçamento da Esplanada, com previsão de cerca de 122 bilhões para 2019, e é um dos mais capilarizados nos estados, através de universidades e institutos federais que têm enorme papel não apenas na formação de jovens, mas também na pesquisa de ponta que ajuda a transformar as potencialidades locais em dinamismo econômico.

Sob sua coordenação, políticas públicas impactam definitivamente a vida de milhões de famílias brasileiras, e seus recursos ajudam a colocar em pé programas fundamentais para o acesso ao ensino e o combate ao analfabetismo, por exemplo, especialmente em municípios menores e com baixo orçamento.

Embora com as nuances próprias de cada governo, há décadas o MEC e seus instrumentos vinham cumprindo um papel positivo para o país, numa lenta porém contínua evolução no sentido de alcançar as ousadas metas do PNE – seja no que diz respeito ao acesso à educação em todos os níveis ou ao financiamento desse sistema, objetivando investir 10% do PIB na educação até 2020.

Tudo isso foi realizado contando com corpo técnico qualificado, respeitando a pluralidade democrática de pensamento presente na academia, nas escolas e utilizando em proveito do Brasil a enorme gama de conhecimento produzido por nossos professores, pesquisadores e cientistas.

Essa edificação construída a milhares de mãos encontra-se ameaçada. Suas fundações têm sido corroídas por uma visão obscurantista que contamina parte da cúpula do atual governo, do próprio presidente ao ministro da Educação, discípulos declarados do autointitulado filósofo ultraconservador Olavo de Carvalho.

Sintomático do revanchismo ideológico que tem guiado a atual gestão, em sua recente viagem aos Estados Unidos, Jair Bolsonaro fez questão de frisar que sua principal tarefa é “desconstruir” o que se fez no Brasil desde a redemocratização. Na “cruzada regeneradora” que se considera destinado a implantar, não é necessário apresentar um programa claro para a sociedade, com objetivos e metas, mas sim descontaminar o Estado de uma suposta “doutrinação do marxismo cultural”. Até porque, seu projeto de caráter profundamente antipopular é indefensável, pois trata-se de desobrigar o Estado do investimento em educação, saúde e na retirada de direitos importantes dos trabalhadores.

Para o macarthismo tardio comandado pela banda olavista do governo, “comunista” é quem discorde do autoritarismo e defenda a liberdade de cátedra, o ensino crítico, respeite conquistas civilizatórias que remontam ao Iluminismo. Ou seja, aqueles que defendem os preceitos consolidados na Constituição de 1988.