-->

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Ampla Unidade para a vitória de Haddad no 2. turno

Nenhum comentário:
Um passo decisivo para a vitória. Assim a passagem da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila para o segundo turno deve ser vista. Ao vencer a barreira imposta pelas variadas limitações a um amplo debate sobre o sentido dessas eleições, as forças progressistas chegam ao segundo turno revigoradas, autorizadas por milhões de votos a representar a luta contra o fascismo e o combate às propostas ultraliberais. Essa autoridade ganha ainda mais dimensão com as votações de outros candidatos do campo democrático e popular, como Ciro Gomes e Guilherme Boulos, que deram inestimáveis contribuições para impedir o triunfo da chapa do arbítrio e da violência no primeiro turno. Juntos, os candidatos de esquerda já somam mais de 41%!

A realização do segundo turno, por si, é um revés para Bolsonaro. Ele montou uma grande operação, com apoio de poderosos interesses econômicos e financeiros, além dos monopólios midiáticos, inclusive com ações ilegais, para tentar a vitória no primeiro turno. Mesmo assim, não conseguiu.

Com essa responsabilidade nos ombros e com o vigor democrático que emergiu das urnas, a chapa da coligação “O Povo Feliz de Novo” tende a se fortalecer e se transformar num grande movimento de massas antifascista. O desafio, imediato, é o de compor uma aliança envolvendo um espectro político o mais amplo possível, para fazer caber nele literalmente todas as forças que se dispõem a formar uma sólida barreira, com condições de impedir a passagem do fascismo nas urnas do dia 28. Uma frente que absorva diferentes propostas, que dialogue com variados setores da população, que una diversas bandeiras e que amarre um projeto de defesa da nação, tendo como base o programa da coligação.

Um movimento assim, genuinamente democrático, popular, patriótico, tem potencial para galvanizar as ideias desenvolvimentistas e buscar soluções para a grave crise do país. O primeiro passo nessa caminhada que se inicia rumo à vitória no dia 28 de outubro é isolar as vias do fascismo e criar as fundações de um sólido movimento de resistência à ofensiva conservadora, que transcende as eleições. Dizer, enfaticamente, que a polarização verdadeira se dá entre a restauração da democracia como premissa indispensável ao desenvolvimento do país com direitos para o povo e a radicalização das medidas do governo golpista de Michel Temer, que tantos males têm causado ao povo e ao país, por meio do arbítrio e da violência. 

Para o êxito dessa missão, impõe-se, já na largada, um intenso debate com a população para que ela veja o imenso perigo que paira sobre a nação. Dizer às claras que estão ameaçados, junto com a democracia, os sistemas públicos de saúde, de educação e de programas sociais. Além da mobilização popular, essa nova etapa da campanha eleitoral exige a propagação de um programa mínimo, de aplicação imediata, para livrar o povo dos flagelos causados pela marcha golpista e para iniciar a recuperação econômica. Um programa que ao mesmo tempo abra espaços nos setores da sociedade que, por um motivo ou outro, acreditam na panaceia de que uma mão forte desmontando o Estado nacional pode trazer a salvação para a combalida economia brasileira. 

O sentido de urgência de medidas como essas pode ser o ponto divisor na polarização que opõe os interesses do povo e do país aos dos que estão efetivamente representados no programa de governo da chapa ditatorial. Não é difícil explicitar o elevado grau de ameaça das propostas da extrema direita quando elas são comparadas com os seus resultados em países de economias dependentes ultraliberais e neocoloniais, como se vê atualmente na Argentina e se viu nas crises que assolaram a América Latina nas décadas de 1980 e 1990. Explicar que o programa de governo de Bolsonaro-Mourão prescreve, letra por letra, aquilo que foi imposto como remédio para a crise e que resultou tão somente na pesada carga de degradação social – especialmente o desemprego elevado – posta nas costas do povo. Não à toa, ele foi trancafiado a sete chaves, distante da vista de todos. 

A história mostra que soluções milagreiras para a crise resultam em tragédias sociais. Em diferentes ciclos, o recurso ao arbítrio e à violência foi o meio utilizado para a sua aplicação. A história do Brasil está pontilhada de exemplos assim. Com a extensão e a profundidade da crise atual, essa receita nas mãos de pregoeiros da violência social certamente levará o país a uma situação dramática. Nessa confrontação entre os reais interesses do povo e da nação e as soluções milagreiras por meio de métodos fascistas está a síntese das responsabilidades e o sentido de urgência de ações amplas e unitárias da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila.

sábado, 6 de outubro de 2018

9 e 10 de Outubro tem Eleição da Diretoria do Sinditest: NÃO SE ENGANE !

Nenhum comentário:
Chega. MESMO! A base dos servidores técnicos do Sinditest não atura mais um mandato (agora de 3 anos) de um mesmo pessoal que já fez várias (indi)gestões sindicais, às vezes separados, às vezes juntinhos, agora separados (mas nem tanto) em duas chapas – a 1 e a 2.

A “1” é a melhor representação do arquipeleguismo, esperto, malandrinho e autoritário, aproveitadores de carguinhos de direção obtidos com lábia da reitoria. Tem por cacique-mor alguém que, presidente então em fins de 2005, conduziu na marra uma assembleia de UM MINUTO E MEIO, para - de modo fraudulento e farsesco - supostamente "aprovar" a compra de uma "chácara" que não passava de um canil.  O vídeo dessa funesta "assembleia" está no Youtube e vai aparecer aqui também.

A tchurma “2” sempre alardeou serem os únicos “combativos”, “puros”, defensores do sindicato “transparente e democrático”; já gritaram pelas vielas da cidade “Fora Todos”, ajudando na prática a direita a dar o golpe que derrubou uma presidente da república eleita e isenta de culpas.

Objetivamente, os “D-2” são oportunistas, também mandonistas, agentes instigadores do divisionismo entre os trabalhadores. A chapa 2 inclui gente que já vai completar 11 anos ininterruptos como burocratas sindicais, escondendo as contas e se aproveitando dos recursos do sindicato para interesses de grupo. E agora na eleição de 9-10 de outubro, não querem largar o osso, almejam mais 3 anos para continuar "mamando" numa boa.

A verdadeira renovação, o resgate da efetiva democracia sindical e da unidade para as lutas, da transparência real com tudo que diga respeito às coisas do Sinditest, é a CHAPA 3“JUNTOS SOMOS MELHORES - Reconstruir o Sinditest Pela Base”.

Resumindo:

Chapa 1 – “Sindicato para Todos... os amiguinhos da Diretoria”.
Chapa 2 - “Sempre na LUA”

1 e 2 não tem mais vez - VOTE CHAPA 3!!

Docentes reivindicam à Reitoria da UFPR que encerre processo contra estudantes

Nenhum comentário:
Após o fim da ocupação e das greves, a gestão Zaki Akel decidiu abrir processo contra o movimento de ocupação, mas responsabilizando justamente quem tentou estabelecer o diálogo.  Abriu processo contra os nove estudantes que participaram da comissão de negociação, comissão eleita pela assembleia. A Reitoria da época alegou que a ocupação teria causado um prejuízo de R$ 473.249,91, e, para agravar, também incluiu no processo os sindicatos dos servidores, APUFPR-SSind e o Sinditest. Tudo isso porque alguns docentes e técnicos teriam comparecido, como convidados, a uma assembleia estudantil no prédio da reitoria.

O objetivo explícito desse processo iniciado pela gestão Zaki Akel foi criminalizar e reprimir quaisquer mobilizações em defesa da universidade pública e dos fins públicos dela. 

Como resposta, os docentes da UFPR, reunidos em assembleia em 30/08/2018, decidiram por unanimidade manifestar seu apoio aos estudantes que vêm sendo processados injustamente, retaliados por sua valorosa mobilização.

As mobilizações de estudantes, docentes ou técnicos têm sido os principais vetores responsáveis pela defesa da universidade pública ao longo das últimas décadas, que no atual contexto são, mais do que nunca, necessárias e urgentes. Qualquer iniciativa que vise reprimi-las contribui para a deterioração dos direitos sociais e da democracia no país. 

Diante disso, a Assembleia Docente reivindica à Reitoria que dê consequências práticas aos posicionamentos públicos já realizados em defesa da educação pública e a favor da democracia, e reivindica que a Reitoria posicione-se, assim como fez em campanha, há cerca de dois anos, contra a criminalização dos estudantes. Nesse sentido, solicita que a Universidade participe de um eventual procedimento de conciliação, junto à AGU, para viabilizar uma resolução concreta. Uma solução para colocar fim ao processo que busca criminalizar a luta dos estudantes.

CURIOSIDADE EM ACRÉSCIMO: enquanto sete sindicatos se mostraram solidários à adequada postura da APUFPR, não consta que a Diretoria do Sinditest/Chapa 2 tenta se engajado nessa iniciativa...
-----------------------------
Fonte: com informações da APUFPR

Diretoria do Sinditest (Chapa 2): transparentemente caloteira

Nenhum comentário:
A eleição direta de reitor de setembro de 2016 foi organizada, meses antes, pela chamada CPC (Comissão Paritária de Consulta), integrada por 3 representantes de cada entidade da comunidade da UFPR: APUFPR, SINDITEST e DCE.  O processo foi bem sucedido, ao custo de 60 mil reais.

Na ocasião, foi feito um acordo entre APUFPR e SINDITEST: cada entidade arcaria com metade do custo total (pois o DCE não tem renda para tanto).

Pois bem, a APUFPR, na época, bancou tudo.  E a Diretoria do SINDITEST (atual Chapa 2), nada.  A Diretoria da entidade dos professores prosseguiu educadamente cobrando os 30 mil devidos pelo SINDITEST.  E a Diretoria do sindicato dos TAE (Chapa 2), NADA.

Agora, a APUFPR perdeu a paciência e seu presidente, professor Herman, está enfaticamente cobrando o que é devido pelo SINDITEST.  A turma da Chapa 2 se faz de desentendida.  Mas não abre mão de, por exemplo, gastar em almoços para cabular votos da base e sorteia uma TV cara nesse dito "recadastramento".

Além do que, o processo de prestação de contas, prometido trimestralmente, é uma ficção.  Claro, não querem expor seus furos.  Agora a categoria sabe como é a tal "transparência" do pessoal dito "sempre na luta (lua)"da Chapa 2/Diretoria do SINDITEST.  

Esse escandaloso calote para com companheiros de luta do movimento dos professores, além de desrespeito, é mais uma demonstração do menosprezo da Diretoria do SINDITEST com a democracia universitária.

Serão cobrados nas urnas da eleição de 9 e 10 de outubro! Podem esperar.