Desconto de dias parados, processos contra diretores(as), 5% de reajuste de acordo com disponibilidade financeira do Estado e encerramento das negociações com servidores(as). Estas foram as medidas anunciadas ao final da manhã de hoje (14) pelo governo do Estado, novamente, sem debate com as categorias.Após uma reunião que serviu apenas para marcar outra, ocorrida na última terça (12), o governo lança novo ataque contra as categorias.
Além de não cumprir a lei do Piso que estabeleceu a partir de janeiro um reajuste de 13,01%, agora pretende descumprir a lei estadual da data-base que determina, em maio, a reposição da inflação dos últimos 12 meses. Este índice deve ficar em torno de 8,17%. O governo, porém, anuncia apenas 5% em duas parcelas e sem data para pagamento.Para o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, isso é uma afronta aos(às) servidores(as) que tentam desde o início do ano diálogo com este governo.
"Além de nos receber com bombas e violência no dia 29, agora lança outro ataque: aos nosso direitos”, afirma. Segundo ele, o governo do Estado, através do secretário da Fazenda Mauro Ricardo Costa - que já passou por governos tucanos em São Paulo, Minas e Bahia -, tenta estabelecer um projeto que penaliza os(as) servidores(as) pelo rombo nas contas do Estado. “Não pagaremos essa conta”, conclui Leão.
A APP repudia a nota divulgada à imprensa, reafirma que sempre esteve aberta ao diálogo e espera que o governo reveja sua postura autoritária e retome as negociações. A greve continua e, amanhã (15), o comando estadual de greve deverá fazer as avaliações sobre o momento. Não há, a princípio data para realização de assembleia e o sindicato tomará todas as medidas, sejam jurídicas ou administrativas, para defender a categoria.
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Fonte: APP-Sindicato
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