Contingenciamentos e cortes de verbas para as Universidades Federais, determinados pelo ministro da Fazenda, já vem acarretando sérios problemas de continuidade de serviços em instituições como UFRJ e UFF, por atrasos no pagamento dos trabalhadores terceirizados. Na UFRJ as aulas foram interrompidas.
Certamente, a situação não é muito diferente no caso da UFPR, cujos malabarismos da administração central (ou, até agora, algum grau de tolerância das terceirizadoras) desconhecemos para manter empresas como Progresso, Habitual, Poliservice e outras ainda com seus empregados em atividade nas áreas de alimentação, transporte, segurança, limpeza.
No entanto, isso pode estourar a qualquer momento na UFPR e os trabalhadores que atuam nesse ramo precarizado do mercado estarão no pleno direito de cruzar os braços se ficarem sem pagamento. Neste caso, evidentemente, RUs deixarão de funcionar, acarretando sérias dificuldades para a alimentação da comunidade universitária mais carente.
Situações como essa demonstram a necessidade de protestar fortemente contra o ajuste fiscal do governo Dilma, feito em cima da população trabalhadora, ao invés de se tomarem medidas para taxar grandes heranças e fortunas, de se onerar o grande capital financeiro. O Governo federal, nessa toada, só trará recessão e precisa urgentemente mudar de rumos na economia.
Um comentário:
Seria perfeito, principalmente agora que se aproxima mais uma greve, e quem toca a universidade são os terceirizados....................
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