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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Os "democráticos" empresários bolsonaristas


É verdade que eles já não são muitos dentre o empresariado do país.  Mas fazem barulho e tem muita grana. Inclusive para financiar atos antidemocráticos pró-Bolsonaro e mandarem instalar outdoors gigantes com fake news contra a oposição ao despresidente corrupto do PL.

O site Metrópoles publicou reportagem informando que existe um grupo de whatsapp, chamado "Empresários e Política", composto por empresários que explicitamente advogam que Bolsonaro não aceite resultado das eleições livres de 02/10 e dê um golpe de Estado, com isto necessariamente inaugurando um regime ditatorial, contra o Estado de Direito.

Segundo a matéria do Metrópoles, dentre esses empresários antidemocráticos estão o famigerado "Véio da Havan, Luciano Hang; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu (restaurantes); Marco Aurélio "Morongo" Raymundo, da Mormaii (vestuário); José Koury, do Barra World Shopping (RJ); José Peres, da administradora de shoppings Multiplan; Ivan Wroble, da W3 Engenharia. Deve haver outros peixes menores.

Vejam o que escreveu, no grupo de WA, o piedoso médico "Morongo", dono da Mormaii [se preciso, clique na figura para ampliar]:


Nem é preciso dizer que, diante dessas declarações antidemocráticas, tais empresas merecem o mais firme e duro boicote.

Procurados por jornalistas, esses heroicos e corajosos empresários tentaram desconversar, enrolar, sair pela tangente, até porque pregar golpe de Estado é crime constitucional e eles também devem temer que o que pensam afaste fregueses racionais de seus empreendimentos.

A "Coalizão em defesa do sistema eleitoral" (mais de 200 entidades) protocolou no STF uma notícia-crime contra esses empresários "superdemocratas". Essa turma merece uma boa investigação, pois, sendo gente da alta bufunfa, bem podem ser os financiadores de diversas ações em favorecimento ilegal da campanha da extrema-direita.
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Fonte: com informações do Portal UOL. 


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