Você está esperando o 7 de setembro deste ano ou mesmo o 2 de outubro, dia das eleições gerais, para ver se o despresidente miliciano encetará o golpe? Ora, não precisa. O golpe de JMB já começou em 2019, primeiro ano da indigestão bolsonárica.
Além das milhares de falações estapafúrdias, ameaçadoras e autoritárias desde o começo de seu desgoverno, agora em ano eleitoral o sujeito está aguçando e intensificando o que já antes declarava. Por mais que aumentem no mundo todo as apreensões, e mesmo advertências, com uma atitude do miliciano de simplesmente ignorar o resultado das urnas eletrônicas, ou até mesmo de tentar impedir a eleição.
O que você fará quando as trevas claramente - perdão pelo paradoxo - se abaterem (ou tentarem se abater) sobre toda a nação?
A iniciativa de numerosíssimos setores sociais de lançar dois documentos em defesa do Estado democrático de direito, fazendo-lhes a leitura em atos públicos Brasil afora (incluindo Curitiba obviamente) é importante, é claro. Vem tarde (pois devia começar a resposta a JMB já em 2019), mas antes tarde do que mais tarde. Um marco histórico em 2022 como o foi a Carta de 1977 contra a ditadura militar de então. Os documentos reuniram os mais variados setores da sociedade, isolando o desgovernante genocida, ajudaram a selar uma unidade contra a loucura golpista. E ganharam a ampla maioria do resto do mundo.
Acusando o golpe, o miliciano corrupto do Alvorada tentou minimizar e ironizar os documentos, chamando-os de "cartinhas" e dizendo que a mísera redução do preço do diesel (4%, contra um aumento de 60% no ano) era fato "muito mais importante". Nada. A unidade democrática e popular mobilizada em 11 de agosto asssustou JMB. E é nesse caminho de unidade de forças pela democracia que se deve persistir, para defrontar o discurso de ódio e a violência por ele estimulada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário