Os técnicos-administrativos filiados ao Sinditest foram brindados com mais uma "espetacular" análise política da CSP-Conlutas, a "central" sindical do PSTU, sobre as recentes Marchas da esquerda e da direita dos dias 13 e 15 de março.
Lá está o zênite do raciocínio diversionista repisando que as duas marchas seriam praticamente a mesma coisa, embora, quanto à marcha golpista o PSTU consiga acertar que é de direita(!); e, quanto ao dia 13, esse partido purinho considere "chapa-branca". Os ultraesquerdistas da Conlutas querem se diferenciar a qualquer custo, nem que levem água ao moinho da direita, e não dão bola para uma análise realista do que está em jogo na tensa conjuntura brasileira. Na verdade, o texto publicado no site do Sinditest disfarça com dificuldade sua alegria que a direita e sua poderosa mídia tenha botado 200 mil eleitores de Aécio na Av. Paulista.
A "central" do PSTU demonstra claramente que, para ela, seria indiferente quem esteja no governo da República. Um tremendo erro de avaliação. Aos trabalhadores importa muito se quem governa o país é uma ditadura fascista (como a de 1964-1985), um governo neoliberal ortodoxo tucano (Collor/FHC, de 1990 a 2002), ou um governo democrático-popular de centro-esquerda (Lula/Dilma, 2003 até hoje). Cada tipo de governo trata muito diferentemente os movimentos sociais. Menosprezar isso é, além de demonstração de ignorância histórica, um equívoco político que só desarma, desune e desorienta o movimento dos trabalhadores.
Por isso, é criminoso tapar os olhos da classe trabalhadora diante do quadro de ameaça de golpe contra um governo legitimamente eleito, dos enormes riscos para a economia e a soberania com o massacre perpetrado contra a Petrobras e toda a cadeia produtiva conexa à estatal do petróleo, que pode levar muitos trabalhadores ao desemprego e à penetração de multinacionais de engenharia para assenhorear-se dessa área.
No entanto, não nos surpreendem tais posições da CSP-Conlutas PSTUísta. Essa "central" da Confusão das Lutas sempre combateu Hugo Chávez e Maduro na Venezuela enquanto este país era e é açoitado pelo golpismo de agências norte-americanas. Essa "central" defende que os EUA devem, sim, enviar armas para os ditos "rebeldes" sírios que pretendem derrubar um governo nacional e com isso abrir caminho para os EUA se afirmarem ainda mais no Oriente Médio. Pior, saudaram a suposta "revolução" na Ucrânia, que só serviu para instalar neonazistas no governo daquela ex-república soviética.
Então, tem muito a ver o rap acima, do Mc Fluido, ironizando o ursinho "fofo" simbólico dos divisionistas do PSTU e suas posições escalafobéticas.
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