Uma Assembleia patética

Em 7/11, a Diretoria do Sinditest chamou uma Assembleia Geral. Presencial, na sala de reuniões da Diretoria, um cubículo onde, apertando, cabem umas 40 pessoas. Transmitida online. Motivo: a Diretoria sindical quer vender terrenos na praia de Itapoá para saldar dívidas e/ou para encetar obras de reformas.

O link de youtube onde está registrada a curiosa assembleia está aí para quem quiser tirar suas opiniões -> https://www.youtube.com/watch?v=om6OLR3nbUg&ab_channel=SinditestPR

Fato é que parte da base questionou a transparência das contas do sindicato, que apontasse onde haveria déficits terríveis a exigir o sacrifício da venda dos lotes praieiros da entidade. E nisto muitos presentes se basearam para definir como votariam no momento final da reunião.

No término do encontro, a mesa dirigente (Marcelo Locatelli, Max Colares, Wilson Messias) pôs em votação duas propostas: (1)Autorização imediata para venda de lotes da praia de Itapoá; (2)Suspensão de toda decisão sobre a venda e aferição do estado das contas do Sindicato que justificariam a venda, além da busca de alternativas para saldar os alegados déficits da entidade.

Ironicamente, ou talvez, pateticamente, a votação acabou em 13 a 13. Com isto, a intenção de venda ficou congelada, esperando os apontamentos da Comissão formada para analisar o assunto.

Para quem acompanha há muitos anos a trajetória do Sinditest e de certos dirigentes veteranos dela, sabe que essa novela de compra-venda de imóveis volta e meia acontece. O que motivou a realização até de auditorias sobre a gestão sindical conduzida pelos senhores Wilson Messias e Antonio Néris (hoje coordenadores-gerais da diretoria sindical, conforme o beneplácito da corrente do PSol que hoje impera no sindicato), auditorias das quais resultaram recomendações de ajuste de conduta e administração, jamais empreendidas por eles.