Há alguns dias circula através do site UFPRcomDilma.com.br um MANIFESTO de membros da comunidade universitária (docentes, técnicos, estudantes) em apoio à reeleição da Presidenta Dilma Rousseff na eleição de 2. turno do próximo domingo 26 de outubro.
Visite o site e manifeste seu apoio também. O Blog NaLuta está nesta luta pelo prosseguimento dos avanços na Educação!
Leia abaixo a íntegra do Manifesto.
Por avanços, não só mudanças
Queremos mais; não queremos menos. A educação superior no Brasil, sobretudo a pública, avançou muito nos últimos 12 anos, fruto de governos que trataram a área como estratégica para o Estado.
A educação está no Bolsa Família, como instrumento para romper o ciclo da pobreza. É ela que ensina a pescar. A educação está na formação humana e inserção no mundo do trabalho, na expansão das escolas técnicas, na criação e multiplicação de campi dos institutos federais e no Pronatec.
Nos últimos 12 anos, foram criadas 14 universidades federais, 100 novos campi foram construídos. As universidades federais expandiram vagas, criaram cursos, ampliaram seu quadro docente e técnico, tiveram acesso a recursos de capital para reformas e construção de espaços físicos e investimentos em infraestrutura. O sistema federal praticamente dobrou de tamanho. Além disso, 700 mil jovens passaram a frequentar cursos superiores no sistema privado.
A educação superior é condição de autonomia material e intelectual dos cidadãos, seu direito, mas também o instrumento que propiciará os quadros que o país vai precisar, pois continuará crescendo nas próximas décadas. É a educação superior também a responsável por formar mais e melhores professores para darmos um salto de qualidade na educação fundamental e média do país.
Além disso, os últimos governos colocaram a ciência como central e estratégica para o desenvolvimento do Brasil como potência científica e não apenas como nação periférica. Convênios internacionais, compras com transferência de tecnologia e envio de estudantes e docentes para o exterior através do Ciência sem Fronteiras, tudo isso faz parte de uma visão articulada sobre o papel da educação para o país, uma visão tão clara sobre isso que levou à mudança no modelo de exploração do petróleo, garantindo que esta riqueza ficaria majoritariamente nas mãos do Estado e que formaria o Fundo Soberano, com 75% destinados para a Educação e 25% para a Saúde.
O petróleo é o nosso passaporte para o futuro, via desenvolvimento científico e via educação superior, com impactos na educação fundamental e média, tanto pelo maior aporte de recursos quanto pela formação de professores melhor capacitados nas universidades. É o nosso passaporte para uma saúde pública melhor.
Não queremos mudanças para trás. O espectro do governo Fernando Henrique Cardoso, quando a universidade sofria até para pagar a conta de luz, as vagas de professores aposentados não eram repostas e os salários ficaram congelados, ainda assusta, sim.
Mas o que se anuncia é pior. A educação superior pública não faz e nunca fez parte da visão de Estado do PSDB. Os recentes episódios na USP são só um exemplo. Para os tucanos, a educação superior é um segmento econômico, que deve ser tocado com a menor interferência possível do Estado.
Por outro lado, a campanha, com vazamentos seletivos, denúncias ainda não apuradas, coloca a Petrobras no centro do debate político. A mudança virá na forma de privatização supostamente legitimada pelas urnas, mudança no modelo de exploração do petróleo e mudança no fundo soberano, tudo em nome do combate à corrupção.
Queremos mais educação, não menos. Queremos a mudança que virá, a educação e a saúde que a nação precisa e o povo merece. Apoiamos, ainda que queiramos mais, as políticas nas áreas de educação implementadas nos governos Lula e Dilma, apoiamos o Fundo Soberano, apoiamos o futuro que virá, pelos passos que já foram dados. Apoiamos a mudança que já se desenha, não aquela que não confessa suas intenções e se camufla de slogan.
Pela educação, pelo Brasil, pedimos o apoio e o voto da sociedade em Dilma.
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