A campanha do segundo turno da eleição presidencial, de curtíssima duração, começou com intensidade e elevado grau de conflitualidade política. Nela, dois aspectos se destacam: a mobilização total da militância, dos aliados e do povo e a nitidez da mensagem política. Em ambos, as forças progressistas levam vantagem.
Criar uma onda vermelha em todo o país, construir a vitória com uma agenda intensa de atividades diárias, fazer uma campanha cara a cara, olho no olho, conversando com o eleitor, esclarecendo suas dúvidas, desmontando preconceitos, refutando mentiras, afirmando as ideias-força que levaram a maioria do eleitorado a votar em Dilma no primeiro turno – são as tarefas do cotidiano até 26 de outubro, de todos os que têm verdadeiros sentimentos de patriotismo e alimentam ideais de progresso social. O tempo é curto, a vitória precisa ser construída em cada minuto.
Mais de 10 mil militantes lotaram nesta quinta-feira (9), a quadra do Sindicato dos Bancários, no centro de São Paulo, numa plenária de mobilização. Sob o comando de Lula, que se mostrou otimista, vibrante, enérgico, sorridente e lúcido, a militância do PT, do PCdoB, outros partidos aliados, movimentos sindicais, juvenis e populares, foi dada a arrancada para vencer também em São Paulo, estado onde se concentra a classe operária e em que, no enfrentamento de uma classe dominante reacionária e opressora, sempre existiu um pulsante movimento popular e de trabalhadores.
Desde a terça-feira (7), quando se reiniciou a campanha do segundo turno da eleição presidencial, a presidenta Dilma Rousseff não tem feito outra coisa senão mobilizar o povo, a militância, as forças políticas aliadas. Em caminhadas e plenárias que realizou no Piauí, na Bahia, em Sergipe e Alagoas, a candidata vitoriosa no primeiro turno tem deixado uma mensagem de esperança, luta e vontade de vencer, em nome da construção de um Brasil democrático, soberano, desenvolvido e socialmente justo.
É este o papel de todas as forças políticas e sociais de esquerda, democráticas e populares. Mobilização e concentração total de forças, numa campanha que tem caráter e sentido histórico, porque está em jogo o presente e o futuro do país, estão em questão as conquistas sociais alcançadas com ingentes sacrifícios ao longo dos últimos 12 anos, em xeque o desenvolvimento nacional, a soberania e o papel integrador, solidário e pacifista do Brasil no mundo.
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