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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Eleição direta para Reitoria da UFPR corre riscos?


A eleição direta para Reitoria da UFPR está indicada para meados de agosto.  Poderia essa conquista histórica da luta democrática da comunidade estar ameaçada de uma realização mal-sucedida?  Abaixo alguns elementos para refletir sobre isso.

1.O debate sobre as regras do jogo começou atrasado. Só em 4 de abril deste ano a Comissão Paritária de Consulta (CPC, formada por representantes eleitos por SINDITEST, DCE e APUFPR – 3 de cada, mais 3 suplentes) conseguiu se reunir para aprovar seu próprio regimento interno de funcionamento e não havia iniciado nenhum debate sobre novas ideias para regular a eleição propriamente dita (ideias como 2 turnos, alistamento eleitoral prévio etc).


2.Aponta-se no horizonte uma nova greve nacional dos técnicos, a começar em  meados de junho (a de 2011 começou em junho e acabou em setembro).  Os professores também podem fazer uma greve nacional.  Deve-se lembrar que numa passada eleição de reitor (2001), que teve de se realizar durante uma greve nacional de professores, houve muitos tumultos e tentativas de sabotagem em locais de votação.  Isso pode obrigar a alterações do calendário eleitoral, e dar margem ao Conselho Universitário querer afirmar a inviabilidade da consulta direta.


3.Pelo menos na área do Sinditest, não se tem notado grande empenho de sua diretoria em debater o regimento da eleição (isso sequer é pautado em assembléia desde fevereiro).  Um de seus principais diretores, por sinal, escreveu texto no site de seu partido (em 11/04), no qual clama pelo lançamento de uma candidatura à Reitoria que contemple as afinidades políticas dele, sem o que as eleições serviriam apenas para atender “benefícios individuais” de servidores interessados em abocanhar CDs e FGs. 

Além disso, diz esse diretor na mesma matéria: “Não é possível chegarmos a mais uma eleição para escolher entre o ‘ruim’ e o ‘menos pior’, subentendidos esses adjetivos como referindo-se ao atual reitor Akel e a candidatura de oposição da professora Maria Tarcisa Bega.  A candidatura alternativa dos sonhos desse diretor seria a da professora Astrid, a qual não fez nenhum sinal sólido de pretender entrar na disputa.  Ora, se um dos principais diretores atuais do Sinditest menospreza a eleição direta pela falta de candidatura que o agrade, terá o sindicato efetivo empenho para bem organizar o processo?  Ficamos na expectativa para ver se o Sinditest chama para logo uma assembleia geral cuja pauta única possa ser a eleição direta da Reitoria.

2 comentários:

PARANÁ disse...

para quem já disse no passado que, TEM VERGONHA DESTA CATEGORIA, e agora no CONFASUBRA, só faltou a companheira DANIELA calar a boca.

esperar o que dessa pessoa?

sendo diretor age desta forma, e se não fosse, seria na chibata ou coisa parecida?

MEDEIA disse...

Certamente para essa pessoa o "cargo de diretor sindical" a deixa mais e mais arrogante, como se fosse o "supra-sumo" da categoria de técnicos da UFPR, quem sabe até de todas as IFES...
Ôh coitada dessa pessoa!!