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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reajuste salarial 2011 dos técnicos das Universidades: total indefinição

Quem não chora, não mama, diz o ditado.  Numa das primeiras choradas neste ano da FASUBRA em conversa com o Secretário de Recursos Humanos do Min. do Planejamento (SRH/MPOG), o assunto do reajuste salarial de 2011 não atou nem desatou.


O relato feito pela Direção Nacional da FASUBRA sobre sua reunião de 28/01 com o Ministério informa que "o Secretário [de RH] esclareceu que o MPOG ainda não tem posição definida sobre o assunto, devendo, nas próximas duas semanas, convocar várias reuniões com os servidores públicos federais, que a FASUBRA também será convidada para participar dessas reuniões e que, até lá, provavelmente, já saberá qual a posição do governo sobre a concessão de reajustes para o funcionalismo público federal. Mais uma vez, alegou que a SRH/MPOG está passando por um processo de reestruturação, devendo, portanto, sofrer alterações quanto à sua composição, funções no governo, papel na administração pública etc."


Quer dizer, ou a FASUBRA se mexe mesmo, e faz se mexerem seus sindicatos de base, ou os servidores do RJU ficarão chupando o dedo, ou tendo de se conformar com um reajuste "simbólico".  No caso da UFPR, a Diretoria do Sinditest anda mergulhada até o pescoço com o caso dos empregos da FUNPAR e a MP 520 que pretende criar a EBSERH.  Nâo se sabe do grau de de disposição dessa Diretoria de sair um pouco de seu reduto hospitalário e promover reuniões em outros cantos da UFPR para debater a Campanha Salarial do pessoal do RJU.  Sabe-se, sim, que, se não o fizer logo, não haverá pique de mobilização em março/abril para tentar deflagrar um "choro" mais radicalizado pelo reajuste de 2011.

No próximo dia 16/2 haverá caravana de várias IFES até Brasília (inclusive daqui), defendendo a pauta nacional da FASUBRA, esperando obter novas audiências com autoridades do Governo Federal. Em seguida, na mesma data, reune-se a Plenária Nacional da FASUBRA com os delegados das bases para definir os próximos passos do movimento.  Os dados atuais indicam simplesmente que nada se pode esperar do MEC/MPOG e que é preciso construir a mobilização nacional pelo reajuste o quanto antes.  

2 comentários:

Medéia disse...

Se o andar da "carruagem da mobilização" do pessoal das IFES está como aqui do Sinditest, certamente, ficaremoso todos "à ver navios". É preciso lembara a essa Diretoria que sua base de filiados não é composta apenas de servidores do HC, muito embora todos saibam que é lá o reduto eleitoral nero-messiânico. Mas e o resto dos mortais que contribuem fielmente com seu din-din??? Será que não amerecem alguma atenção? Alguma satisfação?

Tá na hora de mexerem "seus traseiros gordos", pelegada"!!!!

Roberto disse...

Po, Medeia, vc acha que pelego tá a fim de mobilizar base pra fazer greve comprida? A pelegada do Sinditest fica é lá no HC direto pq é o reduto eleitoral deles. Pro Sinditest nao interessa ter greve da FASUBRA q dá muito trabalho, gasta dinheiro, tem que fazer assembleia toda semana etc. Pra pelego melhor nao ter greve, nem a greve do HC, alias, impossivel de fazer porque a justiça impede e multa o sindicato.