Menos mal que Jair Bolsonaro tenha dado um “fora” na sua equipe econômica – ela ainda existe? – e nas propostas de pura maldade que vinham soltando às dúzias para a imprensa.
Fernando Brito - Blog Tijolaço
Pouco importa se Bolsonaro fez isso por algum remanescente de humanidade que nele sobreviva ou se percebeu que as propostas eram uma bomba atômica sobre o eleitorado de classe média baixa onde consegue seus melhores índices.
Significa mais no que isso vai repercutir na situação econômica do país, com o abandono de qualquer perspectiva de que se continue, em 2021, injetando os recursos que, neste momento, estão “segurando” o agravamento da crise econômica.
Aliás, Paulo Guedes conseguiu, graças à medida que não queria tomar, uma sobrevida, pois seria difícil que sobrevivessse a uma queda do PIB de até 15% sem o auxílio emergencial. Mas é, também, o Ministro da Economia mais desautorizado por um presidente da República que a história já conheceu.
Guedes não tem credibilidade para falar coisa alguma e, se já não tinha projetos econômicos, agora tornou-se mero “contador” do governo.
Contabilidade que, aliás, vai muito mal e que irá pior ainda quando o ano virar e acabar o “cheque especial” do orçamento da pandemia.
Que, aliás, não tem um tostão furado sequer no Orçamento de 2021.
O mundo não vai se acabar dia 31 de dezembro, mas a coisa será bem perto disso com as finanças públicas.
Mas aí, se não antes, Guedes pede pra sair.
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