A permanência ou não da servidora Maria Mathilde Baracat na diretoria administrativa da Maternidade Victor Ferreira do Amaral é motivo de tensão entre trabalhadores daquela unidade hospitalar ligada à UFPR e o superintendente da EBSERH-HC, Dr. Flávio Tomasich (foto ao lado).
Reunião considerada tensa ocorreu ontem entre uma comissão de cinco servidores da MVFA (dois estatutários e três Funparianos) e o Dr. Tomasich, em que a ele foi levado um abaixo-assinado com 113 apoios defendendo a permanência de Maria Matilde na direção da Maternidade. A MVFA tem hoje 180 servidores. O texto do abaixo-assinado enumera diversos pontos qualificadores daquela servidora, que justificariam sua manutenção na chefia administrativa.
O episódio, conforme o desfecho que venha a ter, será mais um demonstrativo de que tipo de método de convivência e democracia está sendo aplicado pela EBSERH, desde que essa empresa foi entronizada pelo reitor Zaki Akel como gestora das unidades hospitalares ligadas à UFPR. Relatos da reunião de ontem dão conta de que não será das mais tranquilas essa relação.
Um comentário:
Realmente foi uma reunião inusitada, na qual ficamos um tanto perplexos, mas não submissos, perante a arrogância e intransigência do atual superintendente da EBSERH, sr. Flávio Tomasich. Em nenhum momento este sr. demonstrou qualquer sensibilidade às 113 assinaturas pedindo a permanência da atual Diretora Administrativa da Maternidade Victor Ferreira do Amaral. E qual sua justificativa? Mudanças, precisamos de mudanças...somente isto! mesmo que, teoricamente, aprovem a competência e atuação da referida diretora nestes cerca de 5 anos que esteve organizando e reestruturando aquela maternidade!
Lamentável, muito lamentável que ainda existam dirigentes com esse nível de compreensão, imaginando-se "donos" de um poder que não têm e de uma fatia da UFPR que não é sua...Sim, porque a EBSERH veio, mas a UFPR CONTINUA FIRME!!!
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