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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Greve nacional já perde duas bases, uma no sul e outra na Bahia

Assembleia da Bahia aprova indicativo de suspensão da greve para 11/06

A falta de qualquer elemento auspicioso na presente conjuntura da greve nacional dos TAEs e a ausência de diretivas sólidas do Comando Nacional de Greve da FASUBRA (CNG hegemonizado pelas correntes da ultraesquerda) vão produzindo suas inescapáveis consequências.  As bases sindicais da Universidade do Rio Grande (FURG) e da UFBA já estão se retirando da greve.  

Nesta 5a.-feira (5), os gaúchos representados pela APTAFURG já retornaram ao trabalho, cansados de esperar pelo que nunca veio até agora.  E também hoje uma assembleia dos servidores da UFBA aprovou o apontamento de uma saída organizada e unificada para a próxima 4a.-feira (11/06), quando realizarão nova assembleia geral ratificando a decisão.

Segundo texto publicado no site da ASSUFBA, a intenção é "encaminhar a saída da greve como recuo estratégico visando o acúmulo de forças para uma nova greve, mais robusta num próximo período."  Posição sensata, que não significa de modo algum fugir de lutar, mas sim preservar o movimento para recobrar energias com vistas à retomada em momento mais favorável adiante.

Na UFPR, o movimento passa por momento ascendente em função da luta contra a adesão à EBSERH, a qual terá novo round na 2a-feira que vem (9/6), quando se realiza nova sessão do CoUn da UFPR.  Isto é necessário, o reforço da luta pela questão local envolvendo o HC, mas não significa resolver o problema do impasse da greve nacional com seus eixos reivindicatórios.  Assim, a assembleia de greve do Sinditest na 3a-feira próxima (10/6) precisa fazer um debate realista sobre o que fazer com o movimento, em vez de discursos retumbantes.
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Foto: ASSUFBA

Um comentário:

Rita de Cassia disse...

Na minha opinião foi a decisão correta. É melhor recuar, refazer a pauta com itens mais coerentes e reiniciar a luta com mais força e sem uma eleição.