Esse voto de Fachin animou bastante os defensores da democracia na UFPR, pois, à primeira vista, deve garantir que o professor Ricardo Marcelo seja reconduzido a mais quatro anos de mandato na Reitoria.
Mas esse parecer ainda vai à apreciação do plenário de 11 ministros do STF em próximos dias, locus onde muitas vezes acontecem reviravoltas ao sabor das variadas interpretações das leis das eminências togadas. Muito pior agora, em que o STF é presidido pelo oportunista e manobrista Luiz Fux.
Se essa interpretação dada por Fachin predominar entre os ilustres magistrados, então sim os corações e mentes dos democratas da UFPR podem ficar mais aliviados. Até lá, não se pode afirmar nada com 100% de certeza. Pois, dentre os 11 ministros, existiam e ainda podem existir divergências políticas, entre, por exemplo, viúvas de sérgio moro (minúsculas sempre para esse crápula agente dos EUA) e bolsonaristas de última hora.
Ademais, deve-se levar em conta que está em curso, uma repactuação política entre Bolsonaro e o chamado "Estado profundo" (Congresso Nacional, STJ e STF, MPF, setores importantes do Judiciário e Estado Maior das Forças Armadas), razão pela qual, de um lado, o despresidente desbocado e bravateiro obriga-se a se comporta melhor enquanto as demais instituições o tratam respeitosamente como "parça". Haja vista o quanto os presidentes da Câmara Federal (Maia) e do Senado (Alcolumbre) vez por outra estão em banquetes com o miliciano do Palácio do Planalto. E com isso também garantem a reeleição do capitão expulso do Exército, em 2022.
Logo, caros leitores e leitoras, é bom esperar vigilantemente os próximos acontecimentos, pois no Brasil do bolsonarismo, a letra da lei é rolha de cortiça ao sabor das ondas do autoritarismo estatal embrionário.
Um comentário:
Aguardamos ATENTOS e, #ForaBolsonaro.
#AvanteDemocracianaUFPR.
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