Na madrugada de ontem, um ônibus que trazia 28 estudantes da UFPR vindos de evento em Campinas (SP), tombou na BR-116. Felizmente, dos 16 machucados no acidente, nenhum se feriu com gravidade e hoje já tiveram alta hospitalar. Suspeita-se que o motorista tenha cochilado ao volante e isso levou à derrapagem.
Os estudantes haviam participado, de 4 a 7/06, do congresso da ANEL ("Assembleia Nacional dos Estudantes Livre"), um aparelhinho paralelo montado pelo PSTU para tentar produzir divisão no movimento estudantil e na histórica UNE. Consta que o evento da ANEL teria reunido mil estudantes em Campinas. O 54o. Congresso da UNE, realizado em Goiânia de 3 a 7/6, congregou 10 mil estudantes.
Suspeita-se que a diretoria do Sinditest tenha bancado os custos da viagem acidentada dos ANELoides (mas o Sinditest não vive a reclamar de caixa com pouco dinheiro?). Que um sindicato com receita mensal forte e fixa ajude a bancar algumas atividades de movimento estudantil, tudo bem.
O que se questiona é que a ajuda do Sinditest, se ocorre, é sempre seletiva: sempre para entidades e eventos ligados ao PSTU, o partido da Diretoria do Sinditest, como é o caso da "entidade" paralela-divisionista ANEL. Se o pessoal da UNE - a histórica e unitária entidade dos estudantes - fosse pedir uma ajuda material ou financeira ao Sinditest, rola? Duvidamos! Enfim, mais um exemplo de aparelhamento partidário.
2 comentários:
Quer dizer que ATENS é divisionismo mas dividir a UNE pooooooode.
Gente, que coisa horrível se aproveitar de uma situação dessas!
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