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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A trajetória das Centrais Sindicais

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Agora que as centrais sindicais tomaram gosto pela estratégia de unidade na ação e colhem os frutos de suas vitórias é preciso rememorar o caminho percorrido. 

Por João Guilherme Vargas Netto

As centrais, sem exceção, nasceram como agregações de algumas grandes e influentes entidades, quaisquer que tenham sido as motivações ideológicas e as oportunidades de suas criações. Essas características, ao mesmo que delimitavam o campo de atuação das centrais e marcavam suas “especialidades”, as afastavam na luta pela conquista de um lugar ao sol. 

Com a resistência sindical ao neoliberalismo e seus ataques ao sindicalismo e aos direitos e conquistas dos trabalhadores e com a mudança para melhor da conjuntura econômica os fantasmas divisionistas foram sendo espancados ao mesmo tempo em que emergiam pautas unificadas, lutas unificadoras e avanços consideráveis. O pelotão sindical se reagrupou.

Exemplos poderosos deste processo foram as marchas à Brasília, os contatos com os poderes da República (sem cooptação ou subserviência) e a grande vitória do estabelecimento de uma política permanente de reajuste, com ganho real, do salário mínimo. Acrescente-se o reconhecimento do papel das centrais e a obtenção de recursos dos trabalhadores que pagam a contribuição sindical, com emprego que se formaliza.

Hoje, uma vez convencida da dinâmica unitária positiva, cada uma das centrais comporta-se como uma verdadeira entidade nacional – não apenas como somatório de suas entidades sindicais – e procura desenvolver políticas próprias de crescimento orgânico, de qualificação de seus dirigentes, de concentração em áreas de rápido desenvolvimento econômico ( o “arco” que percorre o nordeste, o norte e o centro-oeste brasileiros) com aplicação nacionalizada e racionalizada de seus recursos, geridos por suas direções nacionais. 

O papel integrador nacional das direções das centrais é concomitante à unidade de ação entre elas, com uma plataforma comum avançada capaz de reforçar o que precisa de reforço e de se apoiar na dinâmica de luta de grandes categorias nacionais (como, por exemplo, os trabalhadores da construção pesada e os portuários).
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Em 1o. de agosto, importante ato público das Centrais pela agenda da classe trabalhadora

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No primeiro dia de agosto, a greve da UFPR terá sua atividade principal na passeata marcada para a UFPR-Litoral, em Matinhos, na parte da manhã.  Para lá devem se deslocar dezenas de servidores em greve da UFPR e da UTFPR de Curitiba, reforçando a iniciativa dos companheiros do litoral.  

Na mesma data, cinco Centrais Sindicais realizarão à tarde outra manifestação, em defesa da aprovação pelo Congresso Nacional, de uma pauta que contém itens que também interessam aos servidores públicos, como a Convenção 151.  Aqueles servidores que não forem até Matinhos podem participar deste Ato das Centrais Sindicais, marcado para iniciar às 15h00 na Praça Santos Andrade, inclusive no sentido de buscar mais apoio à greve da FASUBRA e mostrar nossas bandeiras.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A CONCLAT da unidade dos trabalhadores e o "Conclat" do racha

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No primeiro dia de junho deste ano, cerca de 30 mil trabalhadores(as), ligados a 4.500 entidades sindicais, compareceram ao estádio do Pacaembu (São Paulo), atendendo ao chamado das centrais CTB, CUT, Força Sindical, CGTB e NCST. Esse conjunto de entidades e centrais representa aproximadamente 90% do movimento sindical brasileiro. Nessa Conferência da Classe Trabalhadora (CONCLAT), aprovou-se ao final um documento consensual defendendo um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, com ênfase na defesa da soberania do país e na valorização do trabalho.

A grande imprensa, como era esperado, fez a pior cobertura possível, tentando garimpar aspectos ruins na CONCLAT para vender a ideia de que teria sido evento político-eleitoral. Por trás desse esforço deturpador dos fatos, está o receio dos grandes meios de comunicação da burguesia diante do grau de unidade alcançado pelo movimento sindical, unidade que é a chave para maiores mudanças progressistas no país. Cabe aos sindicatos e centrais participantes da CONCLAT acionar seus veículos de comunicação para levar às bases a verdade do que foi a grande reunião do Pacaembu.


CONCLAT e "Conclat"
De outro lado, um pequenino setor do movimento sindical, dividido entre várias siglas, resolveu copiar a proposta de CONCLAT, e fazer outro evento, também em junho, com o fim de juntar essa multidão de micro-siglas em uma única "Central". Convocaram o encontro para 4-5 de junho, e o batizaram também de "Conclat", mas significando "Congresso nacional das classes trabalhadoras". A questão neste encontro era unificar a CONLUTAS (Coordenação Nacional de Lutas) com a articulação chamada "Intersindical" e outros movimentos menores.


Curioso foi que a CONLUTAS, sendo majoritária, na prática quis anexar a Intersindical e as profundas divergências entre eles se mostraram numa polêmica engraçada, em torno do nome a ser dado à tal nova "Central". Isso gerou um racha ao final do "Conclat". Das várias designações propostas: "Cocep", "Ceclat", "Conlutas-Intersindical", a maioria acabou aprovando o nome "Conlutas-Intersindical Central Sindical Popular". Por causa disto, os representantes da Intersindical se retiraram do encontro e racharam o "Conclat". A "nova central" assim formada é mais uma CONLUTAS recauchutada, admitindo não só grupos sindicais como também de movimentos estudantis e populares.


A vida de Brian
Essa briga por causa de um nome de central, dividindo setores já minúsculos do movimento sindical, faz lembrar um trecho do filme do grupo cômico inglês Monty Pithon, chamado "A vida de Brian". Ambientada na Palestina da época de Jesus, quando organizações de judeus resistiam à invasão pelos romanos, há um diálogo engraçadíssimo na plateia de uma arena de gladiadores. Brian quer entrar para a resistência aos romanos mas fica confuso diante das divergências figadais entre dois grupos - a "Frente dos Povos Judeus" e a "Frente Popular da Judeia". Parece que o Monty Python andou assombrando o "Conclat" da CONLUTAS, porque o som que saiu de lá foi o crack-crack das rachaduras...

Vida de Brian: "Frente Popular da Judeia, não! Nós somos a Frente dos Povos Judeus!"

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Em clima fraterno, CONCLAT aprova Agenda da Classe Trabalhadora

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O Pacaembu lotou mesmo na terça-feira (1/6) para a 1º Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), convocada pelas cinco principais centrais sindicais do País - CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CGTB. Cerca de 30 mil militantes compareceram ao evento unitário, que destacou a luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento, com soberania, democracia e valorização do trabalho.

O sindicalista Hugo Perez, idealizador da primeira Conclat, em 1981, estava lá, vestindo a camiseta daquele encontro histórico há 29 anos. A delegação da CTB do Pará veio cantando: "É tucupi/É tacacá/Chegou a CTB do Pará".

De Curitiba saíram 3 ônibus lotados de ativistas da CTB-Paraná, a maioria composta por operários da fábrica Kraft da CIC, somando-se a outros vindos dos sindicatos de trabalhadores rurais mobilizados pela FETAEP. Com alegria, por verem finalmente vingar uma proposta - a realização dessa Conferência unitária dos trabalhadores - que originalmente foi proposta pela CTB, em seu Congresso de fundação, em 2007.

Teve garoa e frio, e até uma equipe do Programa CQC apareceu. Nada tirou o entusiasmo da imensa massa militante presente no estádio que é mais conhecido pelas exibições futebolísticas do Corinthians Paulista.

O clima era de confraternização entre as Centrais CUT, Força, CTB, Nova Central e CGTB - e de companheirismo entre as delegações que foram se espalhando pelas arquibancadas. Nenhum incidente foi registrado, e os oradores foram se sucedendo, por entidade, cada qual mandando seu recado. Obrigatório registrar que, ao contrário da versão que setores da mídia tentaram passar, não houve um único gesto partidário e não se viu bandeira de nenhum partido, embora parlamentares de diversas siglas circulassem pelo local. Aliás, os órgãos da mídia grande - Globo, Estadão, Folha de S. Paulo, essa rede burguesa que se apelida de PIG ("Partido da Imprensa Golpista") - venderam versões tentando desmoralizar esse histórico evento sindical, por saberem o quanto a unidade dos trabalhadores assusta as classes abastadas. A Gazeta do Povo não informou nada aos paranaenses...

Para o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, um evento como a Conferência, com tamanha dimensão, representatividade e unidade na prática, só poderia acontecer no Brasil hoje devido à maturidade alcançada pelo movimento sindical.

E não teve política? Teve, na medida em que todos os presidentes de centrais - Artur, Paulinho, Wagner, Calixto e Neto - destacaram as conquistas e avanços dos últimos anos e rechaçaram qualquer possibilidade de retrocesso político no País. Também falaram representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) e do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), indicando o caminho do avanço.

Agenda da Classe Trabalhadora
Por volta das 13h30, os 30 mil sindicalistas, de 4.500 entidades de todo País, aprovaram por unanimidade um extenso documento de 249 itens, com seis eixos estratégicos, anteriormente discutido pelas centrais, com suporte do Dieese. Clique aqui para ver uma exposição em vídeo sobre os seis eixos.

O documento é a plataforma da classe trabalhadora. Será, primeiramente, entregue a todos os candidatos a Presidente da República. Mas a Agenda da Classe Trabalhadora para o Desenvolvimento será enviada também a cada membro do Congresso Nacional. Como plataforma de luta dos trabalhadores, esse documento serve também para nortear o movimento sindical no próximo período, seja nas ações de base seja nas grandes movimentações nacionais.
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Fonte: com informações de DIAP e Agência Sindical

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Conferência dos Trabalhadores hoje no Pacaembu, sem clichê, É histórica

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Em agosto de 1981, quando aconteceu a primeira CONCLAT na Praia Grande (SP), o Brasil era tomado pelo crescimento da luta de massas contra a ditadura militar e os milhares de trabalhadores que compareceram àquele evento no litoral paulista pugnavam por liberdade política, liberdade sindical e recomposição dos salários corroídos desde 1964.

Neste 1. de Junho de 2010, passadas três décadas, outros 30 mil trabalhadores voltam a se reunir, em São Paulo, na Assembléia Nacional da Classe Trabalhadora, numa conjuntura muito diferente. Sem clichês forçados, pode-se dizer que esta reunião no Estádio do Pacaembu é de fato histórica. Ela ocorre, diversamente da época ditatorial, num período de avanço político para os trabalhadores, em busca de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, fundado na soberania nacional e na valorização do trabalho. Esta - valorizar o trabalho - é uma bandeira central da nova CONCLAT convocada pelas principais centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CGTB), num exemplo da ação sindical unitária que vem sendo construída e fortalecida em nosso tempo.

Há 30 anos, os trabalhadores e os dirigentes sindicais lutavam para abrir espaço político para seu protagonismo. Era preciso derrotar a ditadura e também seus aliados dentro do próprio movimento sindical; era preciso criar as entidades gerais dos trabalhadores, que a ditadura proibia; era preciso mudar o modelo de desenvolvimento para melhorar as condições de vida e de trabalho dos brasileiros.

As três décadas que separam as duas grandes reuniões dos trabalhadores brasileiros constituíram um período de profunda crise no Brasil e de mudanças significativas, tanto políticas quanto sindicais. A ditadura militar foi seguida por uma "Nova República" que, nas duas décadas seguintes, pôs em prática um programa neoliberal que favoreceu as elites endinheiradas e prejudicou profundamente os trabalhadores e a nação. No mundo, a crise do socialismo na Europa e a derrocada da União Soviética fundamentaram a alegação falsa da vitória final do capitalismo. O neoliberalismo autoproclamou-se vitorioso depois da queda do Muro de Berlim, e aqueles acontecimentos tiveram reflexos ideológicos e organizativos nefastos entre os trabalhadores. A luta sindical entrou em crise, as fileiras diminuíram e os projetos coletivos, partidários e sindicais, pareciam fraquejar.

Mas não fraquejaram. Aquelas décadas foram também um período de resistência e acumulação de forças contra as trevas que pareciam prevalecer. Pertinaz, a resistência cresceu, uniu o povo, denunciou as mazelas provocadas pelo sistema dominante, não aceitou as privatizações, a precarização das relações de trabalho, a perda de direitos sociais e políticos, o culto do mercado (na verdade, Fo capital) que prevalecia.

A resistência cresceu e avançou. Mudou de qualidade em 2002, quando um metalúrgico egresso justamente da grande onda de luta operária dos anos 70 e 80, foi eleito presidente da República: Luiz Inácio Lula da Silva, que despertou para a política na diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, como se chamava então.

As condições da luta mudaram e os trabalhadores puderam avançar, combinando a resistência com o alcance de certo grau de influência sobre o governo. Estas condições diferentes dão um caráter novo à luta, que atinge um alto patamar a partir do dia de hoje, com a realização da CONCLAT. Se antes a tônica era a resistência, agora os trabalhadores passam a ter força propositiva.

Este é o sentido do debate de hoje no Pacaembu e da aprovação da "Agenda da Classe Trabalhadora - Para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania e Valorização do Trabalho", documento que será entregue aos pré-candidatos à presidência da República, com carinho especial para Dilma Rousseff, cuja candidatura é apoiada pela imensa maioria do movimento sindical.

Essa "Agenda" não é uma lista de pedidos, mas contém pontos para um programa de governo voltado para o crescimento econômico, a distribuição de renda, a valorização do trabalho, a ampliação e fortalecimento da democracia e dos direitos dos trabalhadores, a soberania nacional, a integração continental. Pontos programáticos para um novo período na presidência da República que consolide as conquistas alcançadas sob Lula e avance no rumo da conquista de novos direitos para os brasileiros.

O dia 1. de junho de 2010 ficará registrado, nos calendários futuros, com o brilho das datas históricas. É o que diz Wagner Gomes, presidente da CTB, que entende a Conferência como "uma decisão histórica tomada pelas centrais sindicais do país", na medida que um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento do Brasil somente poderá vingar pelas mãos da classe trabalhadora sendo protagonista no cenário nacional, que é quem tem interesses em viabilizá-lo.
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sábado, 22 de maio de 2010

Movimento sindical se prepara para grande Conferência em 1/Junho

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A próxima semana deverá ser de muita agitação e efervescência. É a semana que antecede a realização da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), em São Paulo, em 1º de junho, no estádio do Pacaembu. Para discutir a construção de um projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil, as centrais CTB, CUT, Força Sindical, CGTB e Nova Central convocam todos os segmentos da sociedade e lideranças sindicais para a realização da CONCLAT.

A expectativa de participação é da ordem de 30 mil pessoas. Este histórico encontro aprovará uma plataforma unitária de reivindicações e lutas - e o manifesto dos trabalhadores - documentos que serão apresentados aos candidatos à presidência da República. Para ler a versão preliminar do documento da CONCLAT, clique aqui.
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Fonte: com informações do DIAP

terça-feira, 20 de abril de 2010

CONCLAT em 1o. de Junho: marco de unidade dos trabalhadores

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Em 1º de junho, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, milhares de sindicalistas dirigentes e de base vão se reunir, buscando aprovar um conjunto de propostas de interesse das classes trabalhadoras, unificadoras de sua luta neste momento de decisões para o país, quando ocorre mais uma eleição presidencial.


Um novo projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil é o centro do debate puxado pelas centrais sindicais - CTB, CUT, Força Sindical, CGTB e Nova Central - que já estão convocando os trabalhadores e trabalhadoras nas bases, de norte a sul do país, para participar da CONCLAT (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora). A CTB do Paraná pretende enviar cerca de sete ônibus à capital paulista com representantes de sindicatos rurais e da cidade, esforço no qual o Núcleo de Base da CTB-UFPR está integrado.


Veja abaixo a Nota das Centrais convocando a CONCLAT.


AO MOVIMENTO SINDICAL E À CLASSE TRABALHADORA BRASILEIRA

Companheiras e companheiros,

As eleições gerais de 2010 serão um momento decisivo para o país e para a democracia que estamos construindo, pois se realizarão num quadro político singular, caracterizado pelo crescimento sustentado da economia, pelo regime de amplas liberdades democráticas e pela afirmação do papel propositivo do movimento sindical e da classe trabalhadora, possibilitado por um largo processo de unidade de ação entre as centrais sindicais.

A campanha eleitoral será marcada pela acirrada disputa entre distintos e divergentes projetos políticos e de desenvolvimento para o País nos próximos anos. As diferentes candidaturas apresentarão à sociedade e ao debate político suas propostas e programas de governo. É do interesse dos trabalhadores e trabalhadoras, assim como da maioria do povo e daqueles que aspiram uma sociedade justa, fraterna e democrática, que este processo de formulação envolva e mobilize milhões de brasileiros.

Partindo desta premissa, as centrais sindicais CUT, Força Sindical,
CTB, Nova Central e CGTB realizarão no dia 1º de junho de 2010, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo - SP, a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora para, numa grande Assembléia, reunir dezenas de milhares de dirigentes e ativistas sindicais para discutir e deliberar sobre um projeto nacional de desenvolvimento para o país, iniciativa inédita e histórica que marcará a trajetória do movimento sindical através da afirmação do protagonismo e da unidade dos trabalhadores.

Convocamos, portanto, o conjunto do movimento sindical brasileiro para se fazer presente em São Paulo no dia 1º de junho. É fundamental que, desde já, sejam organizadas representativas caravanas sindicais de todos os estados e regiões do Brasil, com trabalhadores e do campo e da cidade, da ativa e aposentados, jovens, mulheres e homens, para que nossa Conferência seja uma massiva demonstração da diversidade brasileira e da determinação da classe trabalhadora.

Contando com a presença de todos e todas, enviamos nossas saudações sindicais.

- Viva a unidade dos trabalhadores!

- Todos à Conferência Nacional da Classe Trabalhadora - Assembléia 1º de junho!

Artur Henrique da Silva
Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical

Wagner Gomes
Presidente da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

Antônio Neto
Presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A Conferência Nacional da Classe Trabalhadora e a eleição presidencial

9 comentários:
Por Nivaldo Santana(*)

Nesta segunda-feira, 1º de março, na sede nacional da CTB, haverá importante reunião das seis centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB) que deliberaram pela convocação de uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora. A pauta da reunião terá dois pontos: o andamento da luta pela redução da jornada de trabalho e a preparação da Conferência.


Pelo grau de unidade alcançado pelas centrais, é grande a expectativa de que os trabalhadores joguem papel protagonista nesse decisivo ano de 2010. Sem nenhuma dúvida, as eleições de outubro serão a batalha mais importante do ano. Haverá um verdadeiro plebiscito entre os que defendem a continuidade e aprofundamento do ciclo progressista inaugurado com o governo Lula e as forças do conservadorismo neoliberal, as viúvas do FHC.


Mesmo mantendo sua independência, o movimento sindical não pode se omitir. Tem que ter posição nessa batalha. O fio condutor para orientar a ação dos sindicalistas é a luta por um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho.


Essa luta se desenvolve em terreno mais fértil se o comando do país se pautar pela defesa do progresso social, da democracia, da soberania nacional e da integração latino-americana, temas que deverão compor os debates da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, que ocorrerá em junho.


Uma vitória das forças progressistas nas eleições carimba o passaporte do Brasil para um futuro promissor. E os trabalhadores e trabalhadoras são a força social determinante para assegurar essa vitória.
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(*)Nivaldo Santana é vice-presidente nacional da CTB