Culto no templo do picareta Edir: 'Vou apressar encontro de vós com Jesus'
Kássio ConKá Nunes, o juiz serviçal a Bolsonaro no STF, decretou monocraticamente que está liberada a realização de cultos evangélicos e missas presenciais, desde que, diz Kássio, se respeitem medidas como limite de 25% de pessoas nos templos, uso de máscaras e de álcool em gel...
Ora, quem vai fiscalizar nessas cerimônias religiosas que estará sendo obedecido o limite de 25%, uso de máscaras e álcool? Ninguém. Logo, os pastores podem liberar geral e depois dar a desculpa de que não tinham como impedir que a multidão à porta do templo também pudesse entrar.
O próprio juiz Kássio ConKá admitiu, em sua decisão, que a tal Associação de Juristas Evangélicos, que pediu a decisão ao STF com base numa figura jurídica da CF, não tinha legitimidade para fazer tal pedido. Mesmo assim, o peão bolsonarista do STF tomou a decisão... a partir de pedido ilegítimo!
Amanhã, o plenário do STF se reúne para definir de uma vez essa questão, ou seja, reiterar a decisão prévia do próprio plenário de que governadores e prefeitos tem autonomia para baixar medidas que evitem a propagação do coronavírus, como é o caso de proibir diversos tipos de aglomerações (como em cultos e festas). E o poodlezinho juiz de Bolsonaro deve levar uma surra verbal no STF e sua decisão da semana passada ser sumariamente jogada no lixo.
Mas, para os negacionistas que idolatram o bezerro de ouro chamado Jair Messias, AGLOmeração é POP, AGLOmeração é TECH, AGLOmeração é TUDO de bom para voltar a encher a "sacolinha" com dízimos que garantem a vida boa de pastores que traficam com a fé.
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